Jamais, em toda a história da Terra, as palavras do apóstolo Paulo em Romanos 8:22 estiveram tão corretas. Nesse texto, Paulo diz que “toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”. Após a queda espiritual de Adão e Eva, e a degradação física, mental e moral que se seguiu, o mundo tomou o rumo da destruição. E isso vem ocorrendo a passos largos ultimamente.
A humanidade está consumindo os recursos da Terra mais rápido do que eles são capazes de se regenerar. Em 1999, a taxa de consumo já era 20% maior que a de recuperação, e essa tendência de aumento está longe de ser contida.
Dados divulgados pela ONG ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (mais conhecida pela sigla em inglês WWF) mostram que há motivos reais para preocupação. “Pela primeira vez conseguimos contabilizar os gastos com energia”, diz Garo Batmanian, secretário-geral do WWF no Brasil. O relatório “Planeta Vivo 2002” usa como principal índice a chamada Pegada Ecológica – uma forma de computar o quanto o consumo de um país exigiria em termos de território para a manutenção do equilíbrio. “Por exemplo, se você emite tanto de gás carbônico na atmosfera para produzir energia, quanta floresta precisaria ter para compensar o dispêndio”, explica Batmanian.
Na média, cada habitante da Terra precisaria, em 1999, de 2,3 hectares para compensar seu consumo. Ocorre que, segundo o WWF, no planeta só há 1,9 hectare para cada um. “É como se estivéssemos usando o cheque especial e gastando 20% a mais do que nosso salário”, diz Batmanian.
Outro fator que continua preocupando é o velho conhecido efeito estufa. Hoje se sabe que a temperatura da Terra continuará aumentando independentemente dos esforços que as nações fizerem para reduzir a emissão de gases estufa. Mesmo assim, essa ainda é a única solução para impedir um desastre climático.
Essa é a conclusão de um estudo realizado por 19 instituições nos Estados Unidos – incluindo universidades, agências federais, indústrias privadas e a Nasa (agência espacial norte-americana) –, publicado ano passado pela revista de pesquisa geofísica Atmospheres.
Os pesquisadores utilizaram um modelo climático batizado de GISS SI2000 para simular o clima global nos últimos 50 anos. O modelo apontou que, entre 1951 e 2000, a superfície terrestre teve um aquecimento de cerca de 0,5 grau Celsius, enquanto a atmosfera superior sofreu um esfriamento de aproximadamente 1 grau.
A precisão das observações, que foi atestada pelos dados de referência, animou a equipe a simular o clima para os próximos 50 anos. A análise foi feita com base em duas hipóteses diferentes. A primeira levava em conta que a emissão de gases estufa continuaria crescendo na proporção atual; esse cenário conduziria a um aumento acelerado do aquecimento global, elevando a temperatura média em até 2 graus Celsius e atingindo níveis inéditos nos últimos séculos.
Em uma situação alternativa, em que a poluição do ar fosse reduzida e a emissão de gás carbônico pela queima de combustíveis fósseis se estabilizasse, o aumento da temperatura não passaria de 0,75 grau Celsius no mesmo período. Esse cenário, porém, não é fácil de ser alcançado.
Os resultados da conferência mundial Rio + 10, realizada de 26 de agosto a 4 de setembro do ano passado em Johanesburgo, África do Sul, confirmam a previsão pessimista. “Essa conferência é uma reprise malfeita da de 92. Eu acho que a marca dessa conferência certamente não será o sucesso. Ela está correndo o risco de ser uma Rio menos 10 ou Rio menos 20”, comparou Fábio Feldmann, secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, resumindo o pensamento de muitos dos participantes do encontro.
Ao mesmo tempo que há maior consciência do papel humano na conservação da vida (ou em sua aniquilação), não há tanta disposição, especialmente por parte de países desenvolvidos, de reduzir a poluição, uma vez que isso represente algum prejuízo no bolso.
Robert Kurz, sociólogo alemão e autor dos livros Os Últimos Combates e O Colapso da Modernização, diz que o resultado dessas conferências de cúpula sobre o meio ambiente (Rio 92, Rio + 10 e Kioto) já era previsível. “Todas essas conferências fracassaram de forma lamentável, e a resistência ‘sustentável’ dos Estados Unidos, que não querem perder a alegria de seu consumo de potência mundial, não foi a última das razões. Uma vez que o reequipamento perfeitamente possível com outras tecnologias pesaria nos cálculos da economia industrial e estreitaria os lucros, ele é recusado, e o gás estufa continua a ser emitido em grandes quantidades; da mesma forma, o desgaste do ambiente segue desenfreado”, diz o sociólogo.
** NUVEM MORTAL
Em agosto do ano passado, o mundo ficou estarrecido com a imensa nuvem de poluentes que se estendeu do Japão ao Afeganistão, no sentido leste-oeste, e da China à Indonésia, no sentido norte-sul, abrangendo uma região da Ásia em que vive um quinto da humanidade. Como uma mortalha cinzenta, a nuvem do tamanho de três Brasis tinha três quilômetros de espessura e era formada por um coquetel de partículas de carbono, sulfatos e cinzas orgânicas. O mundo nunca havia visto algo nessas proporções.
Como se não bastasse, de julho a agosto ocorreram inundações em todo o planeta, que já figuram na história das catástrofes naturais como um triste recorde. Numa extensão jamais vista desde o início dos registros meteorológicos na modernidade, regiões gigantescas foram inundadas simultaneamente na Europa, na África, na Ásia, na América do Sul e na do Norte.
Chuvas de força extrema com até 600 litros por metro quadrado, deslizamentos de terra e rios transbordando destruíram as infra-estruturas de províncias inteiras, aniquilaram a colheita, causaram dezenas de milhares de mortes e deixaram milhões de pessoas desabrigadas. No leste da Alemanha, uma “enchente do século” quase paralisou toda a economia. Ao mesmo tempo, e exatamente às avessas, outras regiões foram assoladas pela seca.
Como informam as grandes empresas de seguro do mundo, os danos por temporais e inundações aumentam de ano a ano: na Europa, segundo dados do Consórcio Allianz, eles quadruplicaram só na primeira metade de 2002.
De certa forma, essas catástrofes recentes serviram para lembrar, uma vez mais, que o mundo, pela ação do ser humano, pode se tornar um lugar perigoso para se viver, e que florestas, peixes, água e ar limpos estão cada vez mais escassos. Duas das mais importantes fontes de biodiversidade – os recifes de coral e as florestas tropicais – foram tremendamente degradadas. As emissões de carbono, o grande responsável pelas mudanças climáticas e pelo aquecimento global, cresceram 10%. Nos Estados Unidos, que abandonaram o Protocolo de Kioto, o tratado assinado por 178 países para controlar as emissões desse gás, o salto foi de 18%.
** SETE TROVÕES
No livro The Seven Thunders (Os Sete Trovões), o físico nuclear Ron Nielsen, da Austrália, fazendo referência a Apocalipse 10:1-3, alista sete graves problemas pelos quais a humanidade passa atualmente. Segundo ele, os problemas têm pelo menos quatro atributos em comum: (1) estão associados à deterioração acelerada do meio ambiente; (2) mostram que se está chegando aos limites ecológicos do planeta; (3) estão todos ocorrendo na atualidade, tendo começado por volta de 200 anos atrás apenas; e (4) indicam que dentro de pequeno período de tempo haverá um colapso nos sistemas de manutenção da vida. “Todos esses problemas mostram que se está caminhando na direção de uma crise global de magnitude sem precedentes”, afirma Nielsen.
O primeiro dos “trovões” de Nielsen é a deterioração do meio ambiente, causada, entre outros fatores, pela intensificação das atividades industriais e agrícolas. Entre 1990 e 1995, houve um crescimento na produção industrial dos países industrializados na ordem de 2,6% ao ano. Na China, o crescimento foi de 18,1%, e na Ásia oriental, 16%.
No que diz respeito à agricultura, um fator preocupante é o aumento do uso de pesticidas. Em 1960 utilizava-se cerca de 0,4 quilo por hectare. Em 1999 o consumo subiu para 2 quilos. Quando se sabe que a exposição a pesticidas pode causar sérias doenças como linfoma, leucemia e câncer de mama, tem-se idéia da real dimensão do problema. Além disso, os pesticidas e fertilizantes estão destruindo o biossistema vital do solo, acarretando diminuição na eficácia de produção de alimentos. É o tiro saindo pela culatra.
“Pela primeira vez na longa história humana estamos rapidamente destruindo a terra, a água e a atmosfera. Pela primeira vez, também, estamos diante de uma crise energética e à beira da extinção”, avalia Nielsen.
O segundo problema apontado pelo físico é a explosão populacional. A cada segundo cerca de quatro crianças nascem no mundo. São 250 por minuto e 130 milhões por ano. Por outro lado, cerca de 100 pessoas morrem a cada minuto na Terra, o que dá aproximadamente 50 milhões por ano. Fazendo as contas, conclui-se que ocorre um aumento populacional da ordem de 80 milhões por ano. Lamentavelmente, apenas uma pequena fração dessas crianças terá condições razoáveis de vida, levando-se em conta que pode haver um colapso ecológico por volta de 2030. O número de pessoas vivendo no planeta nessa época será em torno de 8 bilhões.
Ao problema da explosão populacional, soma-se a redução dos recursos terrestres – o terceiro “trovão”. Esses recursos estão diminuindo principalmente devido ao aumento da população global. Há 2 mil anos, tinha-se até 59 hectares de terra utilizável por pessoa. Por volta de 1830, já eram 10 hectares. Atualmente, cada pessoa dispõe de menos de 2 hectares. As áreas de terra utilizáveis estão sendo destruídas pela industrialização, pela agricultura intensiva e pelo desmatamento. Entre 1945 e 1990, quase 2 bilhões de hectares foram perdidos.
Perdida está sendo também a biodiversidade global. De acordo com Nielsen, 140 espécies estão se tornando extintas por dia, ou seja, 5% das estimadas 10 milhões de espécies do planeta estão desaparecendo a cada década. Isso significa que, até 2050, aproximadamente um quarto das espécies de plantas e animais será riscado do mapa.
A diminuição das fontes de água potável é outro problema sério. A Organização Mundial da Saúde anunciou recentemente um dado espantoso: mais de 1 bilhão de pessoas não terão acesso à água tratada e 3,4 milhões morrerão anualmente por causa de doenças que poderiam ser facilmente evitadas por cuidados com o saneamento e melhores suprimentos de água. Mesmo com as advertências da ONU, que vêm sendo feitas desde 1992, nada se fez para evitar o agravamento do problema. A não ser que sejam modificadas as atuais práticas de desperdício e degradação dos recursos hídricos, dois terços da população mundial estarão vivendo em condições de escassez de água até 2025.
Tão importante quanto a água na manutenção da vida é o ar. No entanto, conforme Nielsen, “sistemática e persistentemente estamos destruindo essa fina camada atmosférica, o ar do qual necessitamos para respirar, para a regulação do clima e proteção contra as mortais radiações ultravioleta”. A menos que se pare com os desmatamentos, se plantem mais árvores e se encontre alguma forma de reduzir a quantidade de carbono lançado na atmosfera, sua concentração nociva continuará aumentando. De acordo com as últimas projeções feitas pela Energy Information Administration, as emissões globais de carbono serão ainda maiores que as do século 20. Haverá um aumento de 52% na emissão de carbono: de 6,6 bilhões de toneladas no ano 2000 para 10 bilhões ao ano. “A menos que se faça algo urgentemente, logo chegaremos ao ponto de não retorno”, prevê o físico.
O quinto “trovão” é a crise energética. Considerando-se que os combustíveis fósseis, como o petróleo e o gás natural, ainda são as principais fontes de energia (86% do consumo global), o aumento na produção de veículos automotores representa outro sério perigo para o meio ambiente. Em 1950, a produção mundial de veículos automotores foi de 8 milhões de unidades. Na média, eram 2 veículos para cada 100 pessoas no mundo. Em 1999, a produção subiu para 39 milhões, elevando a média para 9 veículos para cada 100 pessoas. Em 50 anos a população mundial duplicou, enquanto a produção de automóveis quintuplicou.
As projeções indicam que dentro de 30 anos haverá quase 20 vezes mais veículos nas estradas do que há 50 anos, consumindo as últimas gotas de petróleo ou queimando gás e poluindo ainda mais a atmosfera (os carros são a maior fonte poluidora das cidades). A menos que se desenvolvam fontes de energia alternativa economicamente viáveis e seguras, o problema do aquecimento global e da poluição tende a se agravar.
O sexto e o sétimo “trovões”, na concepção de Nielsen, têm que ver com a degradação da qualidade de vida e com os conflitos armados e o aumento do poder de matar.
Cada vez mais o abismo entre ricos e pobres está se aprofundando. Pouquíssimas pessoas no mundo detêm a maior parte dos recursos econômicos, enquanto a imensa maioria vive abaixo da linha de pobreza.
Das 200 pessoas mais ricas do mundo, 65 vivem nos Estados Unidos e 55 na Europa. O restante está espalhado em várias partes do planeta. Entre 1994 e 1998, eles aumentaram sua riqueza combinada de 440 bilhões de dólares para mais de 1 trilhão de dólares, o que corresponde, na média, a 2 milhões de dólares para cada um, diariamente. É evidente que eles estão ganhando mais do que podem gastar. Quando se sabe que com apenas 1,5% da riqueza combinada desses abastados seria possível prover educação primária para todas as crianças do mundo, percebe-se a dimensão da desigualdade.
Nielsen menciona ainda dados alarmantes sobre o aumento desordenado da urbanização em países em desenvolvimento, a explosão da violência em todo o mundo e o número crescente de mortes (13 milhões por ano) ocasionadas por doenças como a tuberculose, a malária, a Aids e a pneumonia – com a sombria possibilidade do surgimento de “superdoenças”, já que se sabe que os micróbios têm se tornado mais resistentes às drogas.
No que diz respeito às guerras, os números também impressionam. Os conflitos armados cresceram de dez por ano, na década de 1950, para 51 em 1992. Decresceram um pouco entre 1993 e 1997, devido aos esforços da ONU, mas continuam ocorrendo numa média preocupante. Só os Estados Unidos gastam, por ano, mais de 300 bilhões de dólares em assuntos militares. Entre 1990 e 1997, os países industrializados utilizaram, em média, 9% de seus recursos governamentais para investir em equipamentos de defesa. Já regiões em desenvolvimento (como a África subsaariana, o sul e o leste da Ásia) têm gastado até 14% de seu orçamento em armas. Enquanto isso, a fome e a ignorância aumentam.
Com o avanço das tecnologias bélicas, o poder mortal da raça humana cresceu assustadoramente. Um única bomba atômica de 25 megatons é capaz de aniquilar mais de 10 bilhões de pessoas. Ou seja, se a população da Terra fosse agrupada em um local, seria possível extingui-la com uma única bomba.
Segundo estimativas do The National Resources Defense Council, o número de ogivas nucleares construídas entre 1945 e 2000, pelos cinco membros do “clube nuclear”, foi de 128.060 (70 mil dos Estados Unidos, 55 mil da Rússia, 1.200 da Grã-Bretanha, 1.260 da França e 600 da China). As informações sobre Israel, Índia e Paquistão são desconhecidas. Mas talvez o mais preocupante seja a facilidade de se fabricar uma bomba nuclear portátil, além de armas químicas e biológicas, que poderiam ser utilizadas em ataques terroristas suicidas, em qualquer lugar do mundo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, só o que os Estados Unidos gastam na manutenção de seu arsenal nuclear (4,5 bilhões de dólares por ano) daria para salvar da morte por malária 600 mil crianças e prover vacinas contra sarampo suficientes para salvar mais de 500 mil crianças a cada ano.
Ao analisar todos esses dados sobre a situação mundial, Nielsen conclui: “Como você descreveria um capitão de navio que ordenasse queimar todos os botes salva-vidas, destruir o equipamento de comunicação e furar o casco da embarcação? É isso o que estamos fazendo com nossa espaçonave chamada Terra. Estamos destruindo a terra, a água e a atmosfera.”
** SINAIS DO FIM
Há dez anos, embalada pela Rio 92, a Unesco publicou o que pretendia ser o corolário do futuro: “Cada geração deve deixar os recursos da água, do solo e do ar tão puros e despoluídos como quando apareceram na Terra. Cada geração deve a seus descendentes a mesma quantidade de espécies de animais que encontrou.” A realidade lamentavelmente virou tudo isso pelo avesso. O que se viu nos anos 90 foi um avanço descontrolado sobre ecossistemas frágeis, que não suportam a exploração agrícola intensiva, como as áreas de cerrados, savanas e de vegetação semi-árida. Essas regiões correspondem a quase 40% da superfície total do planeta e respondem por cerca de 22% da produção mundial de alimentos. A superexploração leva o esgotamento do solo ao seu limite, um processo conhecido como desertificação. A FAO, o órgão da ONU para a agricultura, estima que 250 milhões de pessoas em mais de 100 países são afetadas pelo esgotamento do solo.
Esse cenário sombrio serve para reforçar a idéia de que realmente vivemos os últimos dias do planeta Terra. No livro do Apocalipse (11:18) é dito que chegou o tempo determinado para Deus destruir “os que destroem a Terra”.
Às vezes, a luz no fim do túnel pode ser apenas um trem em sentido contrário. E quando se confia somente nos recursos humanos é o que freqüentemente se dá – o choque com o “trem” da impotência e da destruição. Mas a esperança apontada pelas Escrituras é real, e a luz que desponta nas trevas do “túnel” chamado Terra, é a luz da volta de Cristo, que transformará este mundo desgastado em uma nova Terra (Apoc. 21). Essa é a única esperança do ser humano.
** NÚMEROS QUE ASSUSTAM
A escassez de água potável já atinge 2 bilhões de pessoas. Nesse ritmo, dentro de 25 anos serão 4 bilhões.
A água contaminada pelo descaso ambiental mata 2,2 milhões de pessoas por ano.
3 milhões de mortes são causadas anualmente pela poluição do ar.
As emissões de carbono, o principal poluidor do ar, aumentaram 10% desde 1991.
2,4% das florestas foram destruídas nos anos 90, uma área equivalente ao território de Mato Grosso.
30 bilhões de toneladas de lixo são despejadas anualmente no meio ambiente.
140 espécies de plantas e animais estão se tornando extintas por dia.
O que os Estados Unidos gastam na manutenção de seu arsenal nuclear (4,5 bilhões de dólares por ano), daria para salvar da morte por malária 600 mil crianças e prover vacinas contra sarampo suficientes para salvar mais de 500 mil crianças a cada ano.
Segundo o estudo “Mudanças Climáticas e Serviços Financeiros”, publicado em outubro, os problemas ambientais poderiam gerar custos de até 150 bilhões de dólares por ano até 2012.
Michelson Borges