Parece um rato gigante, mas, acredite [não consigo], o bicho na foto aí do lado é um ancestral das baleias. O desenho foi feito a partir de fósseis analisados por uma equipe de cientistas norte-americanos que acreditam [não consigo] ter encontrado o “elo perdido” que explicaria o desenvolvimento desses mamíferos aquáticos.
Por muito tempo, os cientistas formularam hipóteses de que as baleias modernas teriam surgido de um ancestral mamífero terrestre, que teria aprendido a viver na água. Agora, eles encontraram restos de um animal que poderia ser esse antepassado, o Indohyus, um bicho mais ou menos do tamanho de uma raposa, capaz de viver tanto em terra quanto na água [perdão, mas como saber isso a partir de ossos fossilizados?].
“As primeiras baleias não pareciam baleias. Na verdade, pareciam, a distância, com um lobo de rabo e focinho alongados. O que não é muito distante do Indohyus”, explicou ao G1 o principal autor do estudo, Hans Thewissen, do Northeastern Ohio Universities Colleges.
Os pesquisadores acreditam [não consigo] que o animal foi para a água em busca de alimento mais abundante. Aliás, a descoberta resolve ainda um outro mistério. Antes, os cientistas acreditavam que esses animais já eram carnívoros quando foram viver no meio marítimo. No entanto, o Indohuys é herbívoro, o que mostra que as baleias passaram a comer carne apenas depois de já viverem na água. [Ué, de repente a incerteza virou certeza... Típico texto doutrinário.]
No trabalho publicado nesta semana na revista científica Nature, Thewissen e sua equipe mostram as semelhanças anatômicas entre o animal e as baleias, principalmente no crânio e na orelha. [Se semelhanças anatômicas são indícios de ancestralidade comum - e parece que aqui são os únicos -, posso dizer, muito a grosso modo, que o morcego e o pardal evoluíram da libélula?]
(G1 Notícias)
Nota: Note que a matéria começa com uma frase contundente e afirmativa. Depois, conte quantas vezes são usados verbos que indicam incerteza (grifados por mim no texto) e o número de vezes em que o verbo "acreditar" aparece. Depois me chamam e crente...[MB]