sexta-feira, maio 09, 2008

Corte austríaca conclui que macaco não é gente

A Suprema Corte da Áustria bateu o martelo na última terça-feira (15): chimpanzé não pode ser considerado gente. A Association Against Animal Factories, grupo sediado em Viena que luta pelos direitos dos animais, tentou fazer com que um macaco fosse considerado uma pessoa. Nome de gente, pelo menos, ele tem: Matthew Hiasl Pan. O nome humano também já foi motivo de briga com a Justiça, em setembro de 2007, em outro round dessa briga. O objetivo do grupo era ser nomeado tutor de Matthew e, assim, ganhar sua guarda. A Suprema Corte rejeitou o pedido.

O abrigo onde Matthew viveu por 26 anos está indo à falência, e o chimpazé corre o risco de virar um sem-teto. Ele e outra chimpanzé do abrigo, Rosi, foram capturados quando bebês em Serra Leoa, em 1982, e levados para a Áustria para serem usados como cobaias de experiências farmacêuticas. Autoridades interceptaram a operação e levaram os macacos para o abrigo.

O grupo pretende organizar uma fundação para coletar doações para Matthew, cuja expectativa de vida em cativeiro é de 60 anos. Doadores se ofereceram para ajudar a sustentá-lo. Mas, pelas leis austríacas, somente uma pessoa pode receber donativos e presentes.

Os ativistas argumentam que apenas sendo tratado como ser humano é possível assegurar, ainda, que ele não seja vendido para fora da Áustria.

O caso deve ser levado agora à Corte de Direitos Humanos da União Européia.

(G1 Notícias)

Nota: Os magistrados austríacos estão marchando na contra-mão dos darwinistas, que se esforçam para humanizar os macacos e "macaquizar" os humanos. Aproveite e leia o texto "Somos macacos pelados?"