sexta-feira, maio 02, 2008

O efeito das boas e más notícias

Psicólogos da Universidade de Colúmbia descobriram algo notável em um estudo feito em 1968. Por um determinado período de tempo, uma equipe de pesquisadores deixou carteiras previamente identificadas em várias ruas da Baixa Manhattan. Depois, passaram a acompanhar o destino dessas carteiras para verificar quantas delas seriam devolvidas aos seus proprietários. Depois de semanas de verificações, os pesquisadores descobriram que cerca de 45 por cento dos que encontraram as carteiras as devolveram dentro de dois dias.

Então, aconteceu algo incomum. Nenhuma das carteiras deixadas nas ruas no dia 5 de junho foi devolvida. Naquele dia, Robert F. Kennedy fora assassinado.

Os pesquisadores perceberam que essa trágica notícia havia, de alguma maneira, causado danos nos laços sociais, quaisquer que fossem esses laços, os quais haviam inspirado as pessoas a devolverem as carteiras. Estudos posteriores estabeleceram que ouvir más notícias com freqüência diminui a disposição das pessoas em ajudar os outros. Elas também revelaram que notícias a respeito de algum feito heróico ou de um prestimoso cidadão faziam, de fato, com que as pessoas se comportassem com espírito mais cooperador. As pessoas são motivadas a fazer o bem por ideais positivos.

Olhando para Jesus, descobrimos tudo o que desejamos vir a ser. Toda a bondade, compaixão e benignidade que tanto desejamos residem em Cristo.

Ficamos maravilhados quando Ele toca os olhos do cego e abre os ouvidos de um surdo. Sua sensibilidade para com os outros nos deixa estupefatos. Ele põe crianças no colo, alimenta uma multidão e expulsa os demônios de um homem possesso. Preocupado com a situação embaraçosa do anfitrião de uma festa de casamento na Galiléia, Ele faz um milagre. Consciente das coisas pequenas, mas vitais, Ele prepara o desjejum para Pedro antes de explicar-lhe as coisas da eternidade. Que modelo, que herói, que ideal. Ao olharmos para o exemplo positivo de Jesus, somos mudados, transformados e renovados. Tornamo-nos como Aquele a quem mais admiramos.

(Mark Finley, Sobre a Rocha, Meditações Diárias, CPB 2006)

Nota: Num tipo de sociedade em que cada vez menos tempo se dedica à oração e ao exame das Escrituras, e na qual sempre mais e mais as pessoas estão em busca de "informação", dá para se ter idéia do tipo de mundo que se está desenvolvendo. Assim, a mídia - via de regra negativista - acaba por dar sua parcela de contribuição para o "esfriamento" do amor nos últimos dias, conforme previsto por Jesus.[MB]