domingo, maio 04, 2008

Pescador fisga peixe pré-histórico

Um pescador da Indonésia capturou um celacanto, peixe pré-histórico [sic] que já se acreditou ter desaparecido junto com os dinossauros, afirmou na segunda-feira um especialista em peixes. Yustinus Lahama e seu filho pegaram o peixe no sábado, perto da Província de Sulawesi Norte, e o mantiveram em casa por uma hora, afirmou Grevo Gerung, professor da Universidade Sam Ratulangi.

Depois de ter sido informado pelos vizinhos sobre o fato de aquele ser um peixe raro, o pescador levou o animal de volta para o mar e o manteve dentro de uma área de quarentena por cerca de 17 horas. O celacanto acabou morrendo.

"Se mantido longe de seu hábitat (a 60 m de profundidade), o peixe consegue viver por apenas duas horas. Mas esse peixe viveu por cerca de 17 horas", disse Gerung. "Vamos tentar descobrir por que ele sobreviveu tanto tempo", afirmou.

O animal tinha apenas 131 cm de comprimento e pesava por volta de 51 kg, disse o professor. Em 1998, pescadores prenderam outro celacanto em uma rede de águas profundas para pegar tubarões. A rede estava na região costeira ao norte de Sulawesi.

Aquele animal foi encontrado 60 anos depois de um outro membro dessa espécie ter sido redescoberto, na costa leste da África do Sul. Há registros fósseis dos celacantos datando de 360 milhões de anos atrás [sic], segundo o site do Museu Australiano de Peixes.

Até 1938, acreditava-se que esses animais estavam extintos desde 80 milhões de anos atrás [sic], quando desapareceram dos registros fósseis, disse o museu. Os celacantos são o único animal vivo com um encaixe intercranial totalmente funcional. Esse encaixe é uma divisão que separa o ouvido e o cérebro dos órgãos nasais e dos olhos.

(Terra)

Nota: Em meu livro A História da Vida (CPB), registro outro caso de fóssil vivo noticiado pela extinta revista Manchete, de 4 de abril de 1998. O título da nota dizia o seguinte: “Celacanto provoca maremoto.” E o texto prosseguia assim: “Desde 1938, acreditava-se que esse peixe [o Celacanto] estava extinto há pelo menos 60 milhões de anos. Até que um exemplar foi encontrado próximo à costa da África do Sul. Hoje, especialistas calculam a existência de cerca de 500 sobreviventes.”

A fossilização maciça dos celacantos em terrenos cretáceos e o seu reaparecimento nos oceanos atuais, poderiam ser explicados muito melhor no quadro de uma geologia criacionista catastrofista. Como, do ponto de vista evolutivo, explicar e justificar o seu desaparecimento durante tantos milhões de anos? Por que a evolução não os afetou (afinal, os fósseis são estruturalmente iguais aos espécimes atuais)? Como poderiam ser animais "de transição" para a terra, se eles são perfeitamente "adaptados" para as águas profundas? Todos esses problemas seriam resolvidos se, aceitando a idéia de um dilúvio universal, admitíssemos que os celacantos foram sedimentados em massa no seu meio habitual e natural de vida (águas de meia e grande profundidade) no momento em que os sedimentos atingiram esse meio. Alguns espécimes sobreviveram à catástrofe, o que explica a existência dos celacantos hoje.