“Ao povo que formei para Mim, para celebrar o Meu louvor.” Isaías 43:21
Em 1975, o médico Herbert Benson escreveu um livro intitulado The Relaxation Response [A Resposta do Relaxamento]. Ele desenvolveu uma técnica para ajudar as pessoas a reduzir o estresse, ensinando a relaxar por meio do foco em alguma imagem mental positiva. Para muitas pessoas, os resultados foram notáveis. A freqüência cardiorrespiratória e o nível dos hormônios relacionados ao estresse baixaram. Pessoas com insônia também foram beneficiadas.
Em suas pesquisas, o Dr. Benson observou que alguns pacientes se beneficiaram mais do que os outros com a “resposta do relaxamento”. Eles tinham melhor saúde e se recuperavam mais rapidamente que os demais. Eram religiosos, que diziam ter um senso da proximidade de Deus, ao fixarem a mente em Sua bondade. Ou seja, quem meditava sobre o amor de Deus e Seu poder era mais saudável do que quem não o fazia.
Dr. Benson passou a estudar o que acontecia com essas pessoas. Cientistas observaram as conexões cerebrais, para ver as reações de diferentes partes do cérebro diante de certos estímulos. E localizaram a sede da experiência religiosa no cérebro: uma pequena estrutura em forma de amêndoa chamada de amígdala.
O neurocientista Rhwan Joseph concluiu que “a habilidade de ter experiências religiosas tem uma base neuroanatômica”. Isto é, temos religião dentro da nossa cabeça. E Benson enfatiza: “Nossa planta genética faz da crença em um Infinito Absoluto uma parte de nossa natureza. Nossas conexões cerebrais foram feitas para Deus.” A Bíblia concorda com isso: “Ao povo que formei para Mim, para celebrar o Meu louvor.” Isa. 43:21.
Os músculos são programados para o exercício. O coração é desenhado para funcionar com uma dieta baixa em gordura. E o cérebro é projetado para louvar. Quando louvamos, os impulsos elétricos do cérebro estimulam a produção de endorfinas químicas positivas, que proporcionam saúde e vida. “Coisa alguma tende mais a promover a saúde do corpo e da alma, do que um espírito de gratidão e louvor.” – Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, pág. 251.
(Extraído do livro Meditações Diárias 2006, Sobre a Rocha, de Mark Finley [Casa Publicadora Brasileira])