quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Mecanismo que desafia a evolução


Na tentativa de demonstrar a robustez científica de sua teoria da evolução, Darwin desafiou a comunidade científica do seu tempo da seguinte maneira: “Se se pudesse demonstrar a existência de algum órgão complexo que não pudesse de maneira alguma ser formado através de modificações ligeiras, sucessivas e numerosas, minha teoria ruiria inteiramente por terra. Só que jamais consegui encontrar esse órgão” (A Origem das Espécies, Trad. Eugênio Amado. Belo Horizonte, Villa Rica, 1994, p. 161).

Tarefa difícil para a época. Darwin mesmo disse que jamais tinha conseguido encontrar tal órgão complexo que não pudesse ter sido formado pelo processo lento e gradual darwinista. Pobre Darwin, limitado pelos ínfimos recursos de seu microscópio, ele não pode achar esta evidência que “ruiria inteiramente por terra” a sua teoria.

Ciência e tecnologia devem andar de mãos dadas. Não somente para o benefício da humanidade, mas para o próprio bem da ciência. São recursos tecnológicos avançados como o microscópio eletrônico que ajudam os cientistas na corroboração de suas teorias.

Em 1996, Michael Behe, com as vantagens tecnológicas do século 20, aceitou o desafio centenário e destacou para a comunidade científica o órgão complexo que Darwin não pudera encontrar: o flagelo bacteriano (A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1997).

O filme acima é o mais recente de Keiichi Namba e seus colegas pesquisadores, e explica seu trabalho de ponta na pesquisa da estrutura, função e montagem do flagelo bacteriano. Nesse desafio epistêmico, Darwin perdeu para Behe no contexto de justificação teórica. No dia que a Nomenklatura científica, a galera dos meninos e meninas de Darwin apresentarem a montagem do flagelo bacteriano por processos simplesmente estocásticos, a turma do Design Inteligente se retira de cena. (...)

(Desafiando a Nomenklatura Científica)