sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Questões para o ano de Darwin

Décadas e décadas de inúmeros estudos científicos sobre a vida e o Universo. Conhecimento sendo acumulado e refinado, como nunca antes. Grandes avanços sobre o entendimento de como a vida e o Universo funcionam. E qual seria a conclusão? Somos mesmo um acidente cósmico? Surgimos mesmo por sorte sem planejamento, como nos ensinam nas escolas e universidades, e na mídia em geral?

Neste ano de 2009, em que serão celebrados com muita pompa e intensidade os 150 anos da "teoria que revolucionou o mundo", o que será anunciado? Não dirão que Darwin e Oparin sugeriram, e a Ciência moderna comprovou, que somos fruto da ação exclusiva de forças naturais? Ou darão algum espaço ao Design? O Design é mesmo somente "aparente", uma aparência moldada pelo trabalho conjunto, gota a gota, um pouquinho de cada vez, por milhões e milhões de anos, das mutações e a seleção natural? Será que os fatos conferem com os boatos? Será que os dados estão sendo analisados e interpretados por cientistas imparciais livres de qualquer subjetividade naturalista ou teísta? Ciência feita mesmo na busca desapaixonada pelo conhecimento pleno? Cientistas dispostos a seguir os dados aonde quer que eles nos levem? Será que são mesmo dados brutos, obtidos no rigor do método científico, ou seria mais retórica do que ciência? Mais suposições do que fatos? Mais propaganda do que produto? Será que as teorias naturalistas são mesmo absolutas e atingiram o status de pleno consenso em ciência, ou existem alternativas viáveis? Será que só nos resta - aos supernaturalistas -, andar na contramão da história, e o triste destino de nos embrutecermos no obscurantismo medieval da crença "petryficada", irracional e ignorante do Design?

Será que a alternativa do Design, da vida e do Universo como frutos da ação planejada e intencional de uma mente (super)inteligente foi mesmo eternamente banida da ciência pela força dos dados, pela comprovação inequívoca de sua total inconsistência com a razão, a lógica e os fatos?

(Dr. Marcos Eberlin)