quinta-feira, março 26, 2009

Peixe fóssil é tido como ancestral do ser humano

O fóssil de um peixe ósseo que viveu há 419 milhões de anos [sic] no sul da China, o Guiyu oneiros, contribui para completar o quebra-cabeças da evolução dos animais vertebrados com mandíbula, entre eles o ser humano. Uma equipe de cientistas do Instituto de Paleontologia e Paleoantropologia de Pequim, dirigido por Min Zhu, é a responsável por essa descoberta, publicada [no dia 26] na revista científica britânica Nature. Dentro dos peixes ósseos, estão os de aleta radial (Actinopterygii, como os esturjões) e os de aleta lobulada (Sarcopterygii, como os celacantos). Os peixes de aleta lobulada e os tetrápodes evoluíram a partir de um mesmo grupo de ancestrais à margem dos Actinopterygii.

O fóssil descoberto na China, muito bem conservado, apresenta uma mistura de traços dos peixes de aleta radial (mais primitivos) e dos peixes com aleta lobulada (mais evoluídos).

Os cientistas explicam que, ao ter traços dos dois tipos de peixes ósseos, o Guiyu oneiros é uma peça intermediária de sua evolução, que indica que a divisão de peixes de aleta lobulada e de aleta radial, antes do surgimento dos tetrápodes, aconteceu antes do previsto, há pelo menos 419 milhões de anos.

Esta descoberta é uma prova [sic] de que os vertebrados com mandíbula têm uma “longa história”, afirmam.

(Zero Hora)

Nota: Ainda hoje existem animais que misturam características de duas espécies e são encontrados exatamente assim no registro fóssil. Utilizar essa descoberta para reforçar a “árvore evolucionária” e dizer que os seres humanos descendem desse animal pelo fato de ambos terem mandíbula é, como de costume, forçar a barra. Além disso, cada vez mais a evolução de animais complexos é “jogada” para o passado. Daqui a pouco não haverá mais espaço na linha do tempo evolutiva para ter havido evolução, senão para absurdos saltos evolutivos. Difícil mesmo é explicar a transformação de órgãos perfeitamente desenvolvidos para manter a vida aquática em órgãos capazes de respirar fora d’água. É muita informação genética nova que teria que ter surgido de algum lugar.[MB]

Leia também: “‘Árvore da Vida’ de Darwin sofre ataque na base”