quinta-feira, abril 16, 2009

A Cabana

A Cabana tem ocupado o primeiro lugar na lista de bestsellers do New York Times, sendo uma narrativa de ficção, que ocupou durante nove meses o número sete em preferência no Amazon e o número seis no Barnes & Noble. Até o mês de janeiro deste ano, cinco milhões de cópias haviam sido vendidas. O livro está sendo traduzido em 30 línguas e um filme está sendo produzido. [N.T.: O povo evangélico emergente adora qualquer coisa que possa diluir o Evangelho verdadeiro, para continuar sentindo-se à vontade com os seus pecados de estimação.] Embora o autor do livro, William Paul Young, não seja membro de igreja alguma e até evite ser chamado cristão, e embora suas doutrinas sobre Deus sejam grosseiramente heréticas, a novela está sendo apresentada como se tratando de um livro de auxílio cristão. A Cabana tem sido endossado pelo Club 700 de Pat Robertson, pelo artista da CCM, Michael W. Smith, por Eugene Peterson (professor do Regente College e autor da Bíblia “The Message”), Mark Baterson (pastor sênior da National Community Church, Washington, D.C.), Wayne Jacbson, autor da obra So, You Don’t Want to Go to Church Anymore), Gayle Erwin, da Calvary Chapel, James Ryle, do movimento Vineyard Churches, Greg Albrecht, editor da revista Plain Truth, dentre muitos outros.

Young foi um dos preletores na Convenção dos Pastores Nacionais, em San Diego (CA), patrocinada pela Zondervan e pela InterVarsity Fellowship. Os 1.500 que frequentaram a Convenção eram pastores e obreiros cristãos. Outros preletores foram Bill Hybels, Leighton Ford, Brian McLaren e Rod Bell . [N.T.: Todos eles são líderes na igreja emergente.] Young teve sua própria vez na Conferência e foi entrevistado em uma das sessões gerais por Andy Crouch, editor sênior da Christianity Today [N.T.: Uma revista totalmente posicionada em favor da igreja emergente.]

Dizem que 57% dos que assistiram à Conferência haviam lido A Cabana e Young foi ali entusiasticamente recebido. Crouch tratou Young como um companheiro crente e não deu o menor sinal de que houvesse no livro algum problema prejudicial de teologia pela maneira como Deus é retratado no livro. Quando Young disse: “Não me sinto responsável pelo fato de que ele (o livro A Cabana) esteja indo contra os paradigmas das pessoas”, ou de como as pessoas pensem a respeito de Deus, a multidão respondeu com palmas, aprovação e risos. A igreja emergente adora contradizer as doutrinas bíblicas tradicionais, sem sentir o menor temor de Deus, quando faz isso.

Young nasceu em Alberta, em 1955, mas passou os primeiros dez anos de sua vida em Papua-Nova Guiné, com seus pais missionários, os quais estavam ministrando ao remanescente do grupo tribal chamado Dani. Ele se graduou no Warner Pacific College, o qual é filiado à Igreja de Deus (Anderson, Indiana), com um diploma em religião. Em A Cabana, Young apresenta o tradicional Cristianismo Bíblico como sendo hipócrita e injurioso. O personagem principal do livro cresce sob “rígidas regras” e seu pai, que ocupava o ofício de ancião na igreja, era um “bêbado às ocultas” e tratava a família com crueldade, quando estava bêbado (p. 7). A hipocrisia é muito prejudicial à causa de Cristo, mas a hipocrisia da parte dos cristãos não desmerece a Bíblia.

O Deus de Young é o deus da igreja emergente. Ele é frio; gosta de rock, não julga pessoa alguma; não se ira contra o pecado, nem envia os incrédulos para o fogo eterno [sic] do inferno; não exige arrependimento, nem o novo nascimento; não impõe obrigação alguma sobre as pessoas; não gosta das igrejas bíblicas tradicionais, nem aceita a Bíblia como a infalível Palavra de Deus e nem mesmo se incomoda que os primeiros capítulos de Gênesis sejam vistos como um “mito”.

(Livros Só Mudam Pessoas)