quarta-feira, abril 08, 2009

O transe através da música

Longas festas, em lugares afastados, com muita música eletrônica e drogas sintéticas. Para muitos, essa pode ser a definição das festas raves, tão comuns hoje em dia, mas Tomás Chiaverini mostra que o universo raver vai muito além, em Festa Infinita – O entorpecente mundo das raves. Enquanto acompanha a história de pessoas que frequentam as raves, Tomás mostra como são essas festas. O uso de ecstasy, LSD e outras drogas, o transe através da música, a filosofia P.L.U.R. (Peace, Love, Union, Respect), nada escapa ao olhar atento desse jornalista.

DJ famosos, organizadores de festas, bomba trancers, neo-hippies, pessoas que se penduram por piercings, e também jovens comuns, que estudam ou trabalham a semana toda para passar o final de semana pulando ao som do psytrance, todos são personagens desta história onde as mais diversas tribos se reúnem com o mesmo objetivo: deixar-se hipnotizar pelo tummm, tumm, tumm que vem de gigantescas caixas de som.

Tomás Chiaverini nunca havia ido a uma festa dessas, mas para poder descrever com clareza o que acontece nesse ambiente barulhento e colorido ele não apenas fequentou raves, como viajou, passou mais de 30 horas dentro de um ônibus, com cerca de 40 ravers, para ir ao festival Trancendence, acampou por dez dias no Universo Paralello – um dos maiores festivais do país – e até mesmo experimentou ecstasy para compreender o efeito da droga associado à música eletrônica, tão apreciado por inúmeros jovens. (...)

Festa Infinita – O entorpecente mundo das raves possibilita ao leitor um mergulho nesse mundo onde a música alta e eletrônica hipnotiza, e a festa parece nunca ter hora pra acabar. (...)

(Antes da Estante)

Nota do blog Diário da Profecia: Ultimamente, tenho meditado muito sobre um sermão do pastor Ranieri Sales (de Brasília) analisando a vida de Jó. Transcrevo o cerne de uma de suas ideias: “E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a Meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal” (Jó 1:8). A ideia é muito simples, como todas as realidades de Deus: Jó não apenas não transigia com o pecado, mas se apartava de qualquer caminho que pudesse levar a ele. A pergunta que estabelece essa premissa é simplesmente: “Isso (primeiro passo) pode me levar até lá (pecado)?” Resposta altamente provável de Jó: “Se pode levar, não tenho interesse, desde sempre.” Daí porque Deus o cataloga como íntegro e reto, características ímpares de seu caráter.

Lendo a resenha supra transcrita, de um livro secular, sobre uma mania secular e, sem saber ao certo quais são as impressões finais do autor no tema, que também não importam para esta reflexão, confesso que Jó veio mais uma vez à retina; mais do que isso: suscitou mais uma vez a já irrespondível pergunta: Por qual motivo razoável temos que insistir em flertar com essa música excessivamente ritmada que está invadindo nossas Igrejas?

Mais: Será que é irrazoável vislumbrar-se que a profecia de Indiana para cumprir-se PRECISA dessa abertura que temos concedido aos passos do inimigo de Deus?

O mesmo pastor Ranieri estabelece mais um interessante raciocínio em outro sermão dessa mesma série. No verso 10 do citado texto bíblico, o inimigo de Deus reconhece expressamente que o Senhor coloca uma cerca ao redor de Seus filhos, sendo esta formada por Sua Santa Lei. Dentro do cercado, ouvindo as admoestações divinas e praticando-as, ativa ou passivamente, estamos protegidos; resolvendo colocar os pés fora da cerca, estamos por nossa conta.

Amplio o conceito por minha conta e risco. Vivemos tempos difíceis. A cumprir-se o que aguardamos, a tendência jamais será de calmaria antes de aquela pequena nuvem [da volta de Jesus] aparecer nos céus. Deus, no Seu imenso amor, tem aumentado a “base de dados” do cercado e mantido Seus filhos informados sobre as estratégias do inimigo. Minha oração é que você que chegou até o fim deste texto continue dentro do “cercado” das orientações de Deus. TODAS ELAS. Se está fora, volte enquanto é tempo e, mais do que isso, não se esqueça de se “desviar do mal” também neste tema, como nos ensinam as Sagradas Escrituras.