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Hoje à noite, o Jornal Nacional da TV Globo, em continuidade de uma série sobre ação social dos evangélicos, apresentará a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A reportagem mostrará as atividades desenvolvidas no Centro Adventista de Desenvolvimento Comunitário (Cadec) com crianças em situação de risco, em Campo Grande e Magarça, zona oeste carioca. São 500 crianças atendidas em três Centros administrados pela sede regional adventista Associação Rio de Janeiro Sul. O repórter Flávio e o diretor de produção Tindaro, que estiveram no local, ficaram impressionados com o atendimento, alimentação (sem agrotóxicos) e cursos profissionalizantes oferecidos aos pais das crianças.
A matéria vai ao ar a partir das 20h15, horário de Brasília, e pela internet, no site da Globo.
A obrigatoriedade do diploma para exercer o jornalismo ainda está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF). A questão divide a opinião dos ministros. Dos 11 que compõem o Supremo, seis já se declararam contra a obrigatoriedade da formação em ensino superior para a prática jornalística. O principal questionamento levantado é "por que é preciso ter um diploma para escrever?". No entanto, de acordo com declaração da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o diploma jornalístico deve ser regulamentado porque "a sociedade tem direito à informação de qualidade, ética e democrática".
Mesmo entre os veículos jornalísticos que, teoricamente, deveriam apoiar a manutenção do diploma, são encontrados os que são contrários a isso. O jornal Folha de S.Paulo faz parte desse grupo. Em um editorial publicado em 1.º de abril deste ano, o veículo defendeu que "a obrigatoriedade do diploma afronta a liberdade de expressão, diminui a oferta de informação de qualidade e se reveste de anacronismo na era da internet, quando todos têm a oportunidade de apurar e publicar notícias".
O argumento da internet tem sido bastante usado. Mas o jornalista e editor da Casa Publicadora Brasileira (CPB), Michelson Borges, vê com ressalvas essa abertura para a participação das pessoas. Embora seja positiva, ele acredita que ela não deve ser confundida com o jornalismo tradicional. "Sem os critérios de apuração adequados e o treinamento apropriado, os novos webjornalistas acabam gerando muita informação não-confiável. E aí se multiplicam as 'barrigadas' virtuais", alerta. [Leia mais]
Na manhã de quarta-feira, 20 de maio, o líder de Comunicação e Liberdade Religiosa da Igreja Adventista para a América do Sul, pastor Edson Rosa, e o advogado da Igreja para a mesma região, doutor Luigi Braga, estiveram em reunião com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), doutor Reynaldo Fernandes. Esse é o órgão responsável pela aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O motivo do encontro foi encontrar uma alternativa para os adventistas que irão participar do Enem, nos dias 3 e 4 de outubro deste ano, já que a data envolve um sábado. Também participaram do encontro o chefe de gabinete João Marcos Martins e o deputado Charles Lucena.
O presidente do Inep informou que já estava no planejamento ter salas disponíveis para os guardadores do sábado. Durante a audiência foi feita uma solicitação no sentido de que na normativa para aplicação do Enem conste a existência dessa sala especial onde os guardadores do sábado possam ficar reservados até o horário do pôr-do-sol do dia 3 de outubro, quando, então, farão a prova. Essa solicitação foi prontamente aceita pelo presidente Fernandes.
Para o pastor Edson, "trata-se de uma conquista junto ao Ministério da Educação que permite a liberdade de consciência. Nossos alunos terão o direito de guarda do sábado preservado e poderão participar tranquilamente dessa seleção". O pastor ainda acrescenta que "assim que tivermos a normativa em mãos vamos divulgá-la".
Já está agendada uma segunda audiência com o doutor Reynaldo Fernandes, quando, em entrevista, ele dará maiores esclarecimentos sobre a importância do Enem e o direito de consciência que deve ser preservado.
O Enem é um exame individual, de caráter voluntário que, a partir deste ano, deixará de ser apenas um instrumento para avaliação e passará a ser adotado como válido para ingresso na universidade.
(Agência Sul-Americana de Notícias)