quarta-feira, julho 15, 2009

Hitler e Stalin foram cúmplices

A resolução da OSCE pede que o dia 23 de agosto seja adotado como data oficial para lembrar os que foram assassinados, deportados, roubados e violentados em decorrência do pacto Molotov-Ribbentrop, um tratado de não agressão entre a Alemanha nazista de Hitler e a União Soviética de Stalin assinado nesse dia do ano de 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, e que representou uma sentença de morte para os países localizados entre o mar Báltico e o mar Negro. Foi a aliança de Stalin com Hitler que deu ao líder nazista a confiança para atacar a Polônia. Há quem considere que, apesar de tudo, Stalin foi uma figura importante da história russa e soviética, mas na verdade ele foi um desastroso líder político e militar. Sua paranoia levou ao assassinato ou à prisão dos melhores generais do Exército Vermelho [e a milhares de pessoas cujo "crime" consistiu em pregar o evangelho da paz]. O stalinismo, diz a Economist, era tão repulsivo que levou muitos russos a lutarem ao lado dos nazistas.

Países como a Grã-Bretanha e a França têm muito o que se envergonhar quanto a episódios da Segunda Guerra Mundial, mas essas nações atualmente não cultivam tabus, nem negam suas responsabilidades. Em contrapartida, na Rússia atual, falar mal do stalinismo pode dar até cinco anos de cadeia, previstos na lei de “falsificação da história”.

(Opinião e Notícia)