segunda-feira, outubro 05, 2009

Âmbar precisou de água; muita água

Organismos excepcionalmente fossilizados em âmbar têm sido encontrados por todo o mundo. Flores, musgo, caracóis, lagartos, penas de pássaro, pelo de mamíferos, insetos e até micróbios dentro dos seus intestinos[1] são alguns dos seres vivos que podemos encontrar em âmbar. Os fósseis de âmbar são datados como tendo milhões de anos, mas isso não se deve a uma “datação” direta. A idade que lhes é atribuída depende da camada estratigráfica em que são encontrados, bem como dos fósseis de idade[2] contidos nela. Havia muita incerteza e discussão a respeito da forma como o âmbar fossilizado é formado. A teoria mais aceita era de que a resina exsudada pelas árvores solidificava na casca da árvore, os organismos ficavam presos na superfície da resina e, subsequentemente, enclausurados pelos sucessivos fluxos.

Mas havia um problema com essa teoria: ela não explicava como os milhões de organismos aquáticos – como os crustáceos, percevejos d'água, escaravelho aquático, ostras, moluscos, algas e bactérias – ficaram presos no âmbar. Como é que criaturas que vivem no mar ficaram presas na seiva das árvores?

Cientistas do Museu de História Natural de Berlim e da Universidade da Flórida acreditam ter a resposta para o sucedido. Após serrarem cascas de árvores de um pântano da Flórida, eles observaram que a resina que saía da árvore e que fluía para dentro da água apanhou os pequenos crustáceos, carrapatos, bactérias e fungos aquaticos que se encontravam no caminho. A pesquisa mostrou como “os insetos aquáticos podem ficar encurralados na resina sem deixar o ambiente aquático“.

Esses cientistas sugeriram que o cenário para a preservação dos fósseis em âmbar requer uma inundação. Nas suas próprias palavras, uma vez estando os insetos presos no âmbar:

“The pond then dries out in the summer, and a flood brings sediment to cover the forest floor, so the resin piece becomes well conserved [later turning into amber]” (o lago seca no verão e uma inundação traz sedimentos que cobrem a superfície da floresta e a resina fica bem conservada [tornando-se mais tarde em âmbar]).

A pesquisa foi publicada na PNAS.

Relativamente a isso, pense no efeito que o dilúvio global descrito na Bíblia poderia ter tido. A catástrofe diluviana teria multiplicado os efeitos da experiência desses cientistas. Por exemplo, as árvores arrancadas do solo e a baterem violentamente contra outros corpos levados pela água perderiam suas cascas e soltariam grandes quantidades de resina âmbar na água, aprisionando os animais que se encontrassem no caminho.

Quando se considera uma catástrofe dessas proporções e a quantidade de organismos fossilizados em âmbar por todo o mundo, torna-se óbvio que seria necessária uma inundação global – como aquela descrita na Bíblia – para termos à nossa disposição essa enorme quantidade de seres vivos presos em âmbar. Não admira que até seja possível encontrar gotas de água e bolhas de ar em âmbar.

A ciência devidamente estabelecida sempre estará de acordo com aquilo que a Bíblia diz e mostra. Para além de explicar os fósseis de âmbar, o Dilúvio bíblico também explica o restante dos fósseis extraordinariamente preservados.

Nota do blog A Lógica do Sabino: Todos os insetos fossilizados em âmbar são iguais às formas de vida que estão hoje conosco. Não mostram evolução e surgem abruptamente no registo fóssil. Interessante de um ponto de vista criacionista, não? (Ver exemplo: "A pequena formiga que resistiu a 15 milhões de anos de Evolução")

Referências:

1. Micróbios esses que são indistinguíveis dos que se encontram no interior das térmites que vivem hoje. Por que será que não houve evolução nos alegados milhões de anos decorridos?

2. Fósseis de idade correspondem a formas de vida que sobreviveram durante intervalos de tempo curtos e viveram dispersas por muitas zonas da Terra e, como tal, são usados pelos geólogos para datarem as rochas onde se encontram. É fácil perceber as falácias desse tipo de datação e por que motivo nunca se encontram, por exemplo, trilobitas em camadas “mais novas”.