domingo, maio 31, 2009

Nostalgia em quadros (9)


Veja mais cartuns aqui.

Nem deuses, nem animais

Parece que faz tempo que Richard Dawkins não faz ciência nem entra num laboratório, afinal, anda escrevendo um livro atrás do outro, atacando a Deus e aos crentes e sempre exaltando o darwinismo como única explicação para a origem da vida. Sua nova obra - A Grande História da Evolução - foi cuidadosamente lançada no mesmo ano em que que se comemoram o 200º aniversário de nascimento de Darwin e o 150º ano de publicação de sua obra mais conhecida: A Ogigem das Espécies. Fã de carteirinha do naturalista inglês (tanto que foi chamado de "o devoto de Darwin" pela revista Veja), Dawkins afirma em sua nova obra que "a evolução biológica não tem uma linha de descendência privilegiada, nem um fim projetado. A evolução alcançou muitos milhões de fins provisórios (o número de espécies sobreviventes no momento da observação), e não há nenhuma razão além da vaidade - vaidade humana, diga-se de passagem, já que somos nós que estamos falando - para designar qualquer um mais privilegiado ou mais culminante do que outro. ... O historiador precisa precaver-se contra costurar uma narrativa cuja impressão, por mínima que seja, tenha como alvo o clímax humano".

Ao ler isso, fiquei pensando nos extremos a que a humanidade foi levada pelo inimigo de Deus (e aqui não me refiro a Dawkins ou a qualquer darwinista, fique bem claro). Logo no início da história deste mundo, Satanás, usando como médium a serpente, disse para Eva que se ela desobedecesse a Deus e provasse do fruto do conhecimento do bem e do mal, suas faculdades mentais de expandiriam e ela seria como Deus (Gn 3:5). Ela não passou na prova e o que ganhou, na verdade, foi o conhecimento teórico e prático do que significa o mal.

A filosofia iluminista, de certa forma, apresenta semelhança com as pretenções insufladas pelo inimigo na mente da primeira mulher: não basta ser filho de Deus; não basta ser humano; é preciso ser o centro de tudo (antropocentrismo); é preciso exaltar a razão acima de tudo. Deus é a imagem e semelhança do homem, e não o contrário. "Sereis como Deus."

Mas o darwinismo leva o ser humano para o outro extremo da escala de valorização humana. De pretenso deus, senhor absoluto da vida, centro de tudo, o homem passou a ser apenas mais um animal entre outros. Animal racional, dizem, mas animal.

A Bíblia nos coloca em nosso devido lugar. Não somos deuses, nem animais. Fomos originalmente criados à imagem e semelhança do Criador. Somos filhos de Deus, a Ele pertencendo pela criação e pela redenção. O Deus Filho veio a este mundo morrer por nós, mostrando o quanto nos valoriza, e prometeu voltar para nos buscar desta realidade corroída pelo pecado. Somos especiais, sim, porque fomos feitos de modo especial e porque para o Pai é exatamente isso o que somos: especiais. Até o Dawkins, embora não reconheça isso.

Michelson Borges

sábado, maio 30, 2009

A novela picante da Record

Deu na Veja desta semana: "Na cúpula da Record, há uma certa divisão entre bispos pudicos e liberais. Tudo indica, porém, que na decisão de tesourar cenas ousadas [na novela Poder Paralelo] o que prevaleceu não foram considerações teológicas, mas razões comerciais (nas quais as duas facções concordam). Os bispos temem que o sexo afugente os espectadores, supostamente de perfil conservador, das classes C, D e E, seu público-alvo. A maneira como a direção da emissora promoveu os cortes foi desastrada. Tudo foi feito à revelia do núcleo criativo da novela, que agora incorporou um espírito de desforra: o sexo está mais presente do que nunca, ainda que apenas à contraluz. Mas também não há por que tachar os bispos de censores neste episódio. Os pedaços ceifados não fazem falta à narrativa. O espectador foi poupado de frases como "a gente está no cio", digna de uma canção de Wando. E, mesmo com os cortes, ainda vão ao ar diálogos como o que se viu na última terça-feira: numa alusão à cena famosa do filme Último Tango em Paris, um personagem sugeriu à sua patroa o uso de manteiga numa relação sexual. Precisa mais?"

Nota: Não dá pra entender por que uma igreja mantém um canal de televisão sem usá-lo para transmitir valores e pregar o evangelho em horário nobre. Uma pena.[MB]

sexta-feira, maio 29, 2009

Revista Time denuncia sensacionalismo em torno da Ida

Finalmente uma revista teve coragem de colocar em cheque a maior descoberta preparada para o ano de Darwin. O Darwinius masillae vinha sendo apontado como "elo perdido" na evolução dos "primatas superiores". Segundo a matéria "Ida: Humankind's Earliest Ancestor! (Not Really)", publicada na Time, o achado faz parte de um "disparate supervalorizado pela promoção sensacionalista" (clique aqui para saber que estratégia de marketing é essa). E a matéria revela, nas palavras de Michael Novacek, curador de Paleontologia do Museu Americano de História Natural: "A maior parte do que sabemos sobre a evolução de primatas é montado de pedaços de dentes e maxilares." É, parece que o sonho pode virar pesadelo...

Clique aqui para ler a matéria completa (em inglês) na Time.

Como surgiram os grupos étnicos?

Apesar das diversas características físicas que os indivíduos espalhados pelo mundo apresentam, não se costuma mais utilizar o conceito de “raça”, mas sim de grupos étnicos, que surgiram quando os homens começaram a ocupação do planeta. Clarice Alho, professora de Genética, conta que nossos ancestrais, que compartilhavam genes com outros primatas [sic], viviam na África. “Eles conseguiram se expandir e, há cerca de 200 mil anos, foram ocupando outras áreas, primeiro a leste, onde hoje é a Ásia, e depois, já por volta de 60 mil anos atrás [sic], foram para o norte, onde encontramos a Europa”, diz ela.

Dessa forma, continua a professora, “eles deixaram de carregar fluxo genético”. Como os grupos estavam distantes geograficamente, qualquer mutação no DNA (cor dos cabelos, dos olhos e da pele, por exemplo) era compartilhada apenas pelos que conviviam no mesmo espaço, gerando grandes modificações entre os habitantes das diferentes regiões.

Mais recentemente, há cerca de 15 mil anos, os asiáticos migraram para a América, surgindo assim os ameríndios. A posterior chegada ao continente americano dos europeus, por meio da expansão marítima, e dos negros, vítimas da escravatura, deu início a um ambiente que hoje é marcado pela miscigenação, ou seja, pela ligação desses diferentes grupos através da reprodução.

(Terra)

Nota: Clique aqui para conhecer outra versão para a origem dos grupos étnicos.

Álcool e má alimentação afetam memória

Nascemos programados para esquecer. Mais cedo ou mais tarde, cada um e nós apagará da lembrança informações recentes, compromissos, conceitos, habilidades. A perda da memória é gradativa e determinada geneticamente com a morte das células nervosas em diferentes áreas do cérebro, provocada por um inimigo certo e igual a todos: o envelhecimento. Ao longo da vida, muito antes mesmo de ficarmos velhos, nossa memória é atacada de diversas formas, sem que tenhamos controle sobre isso. Traumas, doenças, medicamentos, exposições a componentes químicos podem causar lesões irreversíveis no cérebro. Mas muitas vezes nos tornamos aliados dos nossos inimigos com atitudes que tomamos conscientemente e, algumas vezes, com muito prazer.

Um dos inimigos mais agressivos é o álcool. Nas células nervosas, essa substância toma o lugar da glicose, mas não é capaz de produzir o mesmo volume de energia. “Em uma intoxicação alcoólica leve, a pessoa tem diminuição de reflexo, do nível de atenção”, explica o psiquiatra Eduardo Teixeira, da PUC de Campinas. (...)

“Na infância e adolescência, o cérebro está em formação. Na adolescência, ele está quase formado, mas falta o capeamento das fibras. O abuso de álcool pode interferir nisso. No futuro, elas não vão ser o que poderiam. Não vão ter um nível de desempenho ágil e rápido do raciocínio, da memória, como deveriam”, diz o neurologista Benito Damasceno, da Universidade de Campinas (Unicamp).

“O álcool destrói as células nervosas. Por causa da dificuldade de absorção do intestino, devido à lesão causada pelo álcool, elas têm deficiência das vitaminas B1 e B12. E a deficiência dessas duas vitaminas vai provocar uma lesão adicional no cérebro, além da lesão que o próprio álcool produz”, esclarece Benito Damasceno.

De acordo com os especialistas, a má alimentação é o segundo grande inimigo da memória. ... O excesso de comida, seja ela qual for, também compromete a capacidade dos neurônios, porque ingerimos mais energia do que gastamos. (...)

(Globo Repórter)

JN destaca trabalho social de batistas e adventistas


A reportagem ficou muito boa. Além dos Cadecs, a Igreja Adventista oferece ainda os seguintes serviços: Mutirão de Natal, que arrecada toneladas de alimentos para famílias carentes; Vida Por Vidas, maior campanha de doação de sangue da América do Sul; Quebrando o Silêncio, cujo objetivo é combater a violência, especialmente contra a criança, o idoso e a mulher, e o trabalho da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra), presente em mais de 120 países. Todos esses projetos são realizados graças a um exército de milhões de voluntários que creem que a volta de Jesus será a solução definitiva para todo sofrimento, mas que, enquanto Ele não vem, devem fazer o possível para amenizar a dor do semelhante.

quinta-feira, maio 28, 2009

Escolas de São Paulo receberam livros impróprios

O governo de São Paulo enviou a alunos de terceira série um livro feito para adolescentes, que possui frases como “nunca ame ninguém. Estupre”. O livro Poesia do Dia – Poetas de hoje para leitores de agora foi enviado às escolas há cerca de duas semanas para ser usado como material de apoio. A obra é uma coletânea de poesias. Tem frases como “tome drogas, pois é sempre aconselhável ver o panorama do alto”; e “Odeie. Assim, por esporte”. A publicação foi entregue a alunos da faixa etária de nove anos da rede pública de ensino do Estado de São Paulo. Foram distribuídos 1.333 exemplares.

Memórias Inventadas, de Manoel de Barros, é outro livro inadequado. Desta vez, é para a sexta série. O livro do poeta premiado tem vários textos eróticos. Foi entregue à reportagem do SPTV pela mãe de um aluno que pediu para não ser identificada. Ela disse que o filho dela teve de fazer um trabalho escolar a partir da obra que conta experiências sexuais.

O secretário de Educação de São Paulo, Paulo Renato Souza, admitiu que houve falha na escolha do livro Poesia do Dia – Poetas de hoje para leitores de agora. “Houve erro de descuido. É um erro que tem de ser reparado.” Segundo ele, os livros estão sendo recolhidos nas escolas.

Na semana passada, foi noticiado que a mesma secretaria havia distribuído a escolas um livro com histórias em quadrinhos com palavrões e conotação sexual. (...)

Em outro caso, também neste ano, alunos da 6ª série do ensino fundamental receberam livros em que o Paraguai aparecia duas vezes no mapa e a Venezuela foi esquecida.

(G1 Notícias)

Nota: Alguém aprovou a compra. E agora quem vai pagar a conta? Curiosamente, muitos desses educadores que fizeram vista grossa para o conteúdo reprovável de tais livros não aceitam que se ensine criacionismo nas escolas públicas e até aceitam (ou ignoram) erros científicos em livros de Biologia.[MB]

Igreja Adventista do Sétimo Dia no Jornal Nacional

Hoje à noite, o Jornal Nacional da TV Globo, em continuidade de uma série sobre ação social dos evangélicos, apresentará a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A reportagem mostrará as atividades desenvolvidas no Centro Adventista de Desenvolvimento Comunitário (Cadec) com crianças em situação de risco, em Campo Grande e Magarça, zona oeste carioca. São 500 crianças atendidas em três Centros administrados pela sede regional adventista Associação Rio de Janeiro Sul. O repórter Flávio e o diretor de produção Tindaro, que estiveram no local, ficaram impressionados com o atendimento, alimentação (sem agrotóxicos) e cursos profissionalizantes oferecidos aos pais das crianças. 

 

A matéria vai ao ar a partir das 20h15, horário de Brasília, e pela internet, no site da Globo.

quarta-feira, maio 27, 2009

Ida: tremenda estratégia de marketing darwinista

A festa foi grande em torno da divulgação do fóssil da Ida, o suposto "elo perdido" da evolução dos primatas. Quem trabalhou mesmo foram os marketeiros darwinistas, já que aproveitaram ao máximo "a descoberta científica do ano". O fóssil da espécie convenientemente batizada de Darwinius masillae pertencia a um colecionador há mais de 20 anos, mas só veio a público - veja que concidência! - no ano de Darwin. Nesse período, deu tempo de criar um site, publicar um livro e produzir um filme. Tudo em segredo, por dois anos. E mesmo que parte da comunidade científica se mostre cética em relação à descoberta (um dos principais editores da revista Nature, Henry Gee, chegou a dizer que o termo "elo perdido" pode induzir ao erro e que o fóssil não deve figurar entre as grandes descobertas recentes), parece que para muitos o que importa mesmo é a festa e não os fatos.

Darwin no Banco dos Réus

O polêmico livro que mexeu com os fundamentos científicos. Por quê? Ele demonstra que a teoria da evolução não tem sua base em fatos, mas na fé – fé no naturalismo filosófico. Phillip Johnson argumenta corajosamente que simplesmente não há um vasto corpo de dados que deem suporte à teoria. Com o clima intrigante de um mistério e detalhes que nos prendem como ao assistirmos a um julgamento, Johnson conduz o leitor através das evidências com a perícia de um advogado, a qual ele adquiriu como professor de Direito em Berkeley, especializando-se na lógica dos argumentos. Johnson é graduado em Harvard e na Universidade de Chicago. Ele foi oficial de direito do presidente do Superior Tribunal Earl Warren e ensinou por mais de trinta anos na Universidade da Califórnia, Berkeley, onde é professor emérito de Direito.

No ano de culto a Darwin, é o livro ideal para mostrar o outro lado do darwinismo.

Compre aqui.

Hans Küng: a Igreja Católica se dirige à Idade Média

Tübingen é uma pequena cidade próxima de Estugarda. Aqui cruzaram-se, nos anos sessenta, as vidas de dois membros da igreja católica. Foi nessa década que o teólogo Hans Küng convidou o amigo Josef Ratzinger, o atual Papa Bento XVI, para ensinar na Universidade Católica. Chocado com a revolta estudantil de 1968, Ratzinger assume convicções conservadoras enquanto Hans Küng, visto como uma estrela da teologia europeia, se torna num crítico acérrimo da hierarquia dentro da igreja, exigindo o fim do celibato e a aceitação dos métodos contraceptivos. Küng e Ratzinger participaram no Concílio Vaticano II, o maior “abanão” na Igreja Católica do século 20, um símbolo da chegada do mundo moderno e do diálogo entre religiões e diferentes convicções. Do século 20 ao 21, as posições mudaram. Küng tem opinião firme sobre as atitudes e declarações controversas do Papa. (...)

Os bispos reformam-se aos 75 anos, e os cardeais aos 80. O Papa fará 82 dentro de dias. Deveria se reformar? Se fosse possível?

Eu não o aconselharia a reformar-se. Aquilo que, de fato, não funciona é o sistema na hierarquia católica. O Papa não tem o seu gabinete nem uma estrutura que o aconselhe. O Papa decide e faz tudo ele próprio, sozinho. Essa não é uma forma de governar adaptada ao século 21. Dei-me conta que tudo depende do Papa, todas as questões dentro da igreja, infelizmente. Estamos presos a um sistema absolutista comparável ao período de Luís XIV. (...)

Acha que, hoje, corre-se o risco de a Igreja dar um passo atrás, regressar à Idade Média? Acha que as reformas do Vaticano II podem ser postas em causa?

Sim, absolutamente. A Igreja Católica dirige-se, mais uma vez, à Idade Média, o período da contra-reforma e do anti-modernismo.

Na sua opinião, porque continua a ser o Vaticano II tão importante hoje em dia? O que devemos reter dele?

Antes do Vaticano II, a Igreja Católica parou, basicamente, o relógio no Catolicismo Romano da Idade Média. Lutamos contra a Reforma. Organizamos uma contra-reforma. Lutamos contra os tempos modernos. Nesse contexto, o Concílio Vaticano II foi muito importante. Foi um combate real para estabelecer, de forma sólida, a liberdade religiosa e a liberdade de consciência. Foi fantástico e, nessa altura, Josef Ratzinger e eu próprio partilhávamos as mesmas ideias e pensamentos. As consequências do Vaticano II foram imensas e históricas. (...)

(Euronews)

Nota: "E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda... Enquanto se aplicam à realização de seu propósito, Roma está visando a restabelecer o seu poder, para recuperar a supremacia perdida" (O Grande Conflito, p. 581). Logo o passado estará de volta.[MB]

Câmara aprova proposta que agiliza divórcio

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (20) um projeto que possibilita divórcios mais rápidos, sem advogados e com menos burocracia. Segundo o texto, deixaria de ser exigida a chamada fase de separação, e o casal poderia entrar direto com o pedido de divórcio. A proposta ainda precisa passar por outra votação na Câmara e depois segue para o Senado. Segundo o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), a proposta interessa a, pelo menos, 800 mil brasileiros. Na teoria, um casal poderá conseguir o divórcio no dia seguinte da separação. O divorciado já pode casar novamente, enquanto quem ainda está no período de separação fica impedido por lei de se casar no civil.

Hoje, para acabar com o casamento civil é preciso entrar com um pedido de separação judicial. Ou o casal tem que comprovar com testemunhas que já não está junto há dois anos. O processo de separação não leva menos de um ano, mesmo que seja consensual. O ex-casal tem que enfrentar audiências em tribunais só para discutir a relação. (...)

A proposta pode acelerar também decisões como guarda dos filhos, pensão e permitir que as pessoas se casem de novo quando bem entenderem. Mas enfrenta resistência de quem defende o casamento para vida toda. E a possibilidade de arrependimento também divide opiniões.

(G1 Notícias)

Nota: Enquanto homossexuais brigam na Justiça para poder casar e estabelecer família, criam-se leis para agilizar o divórcio. É o governo facilitando o esfacelamento do matrimônio, deixando claro que considera descartável essa instituição sagrada. Para muitos, é mais fácil romper o relacionamento quando surgem problemas do que investir para resolver as diferenças e fortalecer o amor. É a estratégia da fuga; é colocar a sujeira embaixo do tapete. O que as pessoas precisam é compreender a importância do casamento, ser orientadas para dar esse passo com responsabilidade. E, uma vez casadas, fazer todo esforço consciente para não deixar morrer o amor, o respeito e a compreensão. Se houvesse mais religião verdadeira nos lares, divórcios seriam coisa rara. Se você é casado, aconselho-o a ler com seu cônjuge o livro Vida Plena de Poder. Vale a pena![MB]

terça-feira, maio 26, 2009

Jornalista Marcos Losekan fala de sua fé em Deus

Astronauta twitteiro

O astronauta Mike Massimino, quando estava descansando de sua tarefa de fazer a manutenção do telescópio espacial Hubble, enviava recados pelo Twitter. Leia alguns aqui: “A Terra é tão linda, é como ver o paraíso.” “Nós vemos 16 nasceres do sol e pores do sol em 24h; cada espetáculo é único com luzes sobre a atmosfera num espectro de cores.” “Meu único pesar quando vejo a Terra é que minha esposa e meus filhos não a estão vendo comigo.” “Ver a Terra é um estudo dos contrastes, cores bonitas do planeta, fina linha azul da atmosfera e pura escuridão do espaço.” “As estrelas na noite no espaço não cintilam, elas são como perfeitos pontos de luz e posso ver claramente a Via Láctea.” “Estava sobrevoando o Oceano Pacífico esta noite e havia algumas tormentas; é tão legal ver relâmpagos entre as nuvens.” “É tão lindo aqui em cima, gostaria que todos pudessem ver!” “Quando fechei meus olhos para dormir na noite passada pensei: ‘Estes olhos viram muitas coisas lindas hoje’.”

Nota: Um dia meus olhos também verão essas (e muitas outras) coisas lindas! (Jo 14:1-3). A propósito, este blog também está no Twitter.[MB]

42 páginas para perder peso, tempo e inteligência

A revista Veja desta semana (edição 2114, data de 27/05) dedica a sua capa a uma reportagem de incríveis 42 páginas editoriais (considerando os anúncios, são 57 páginas) intitulada “Emagrecer pode ser uma delícia”. Sim, deve ser uma delícia, até porque a concorrente Época também deu capa, na semana anterior (edição 574, de 16/5), para matéria bastante parecida – “Comer para viver melhor”. No caso de Veja, porém, trata-se de um arrazoado que ganhou status diferenciado, qual seja o de “Especial Mulher”. É claro que os homens são mais gulosos e relapsos, mas não parece ter sido este o critério da Redação para a identificação da pauta com o gênero feminino. Ao longo das 57 páginas do tal “Especial Mulher”, os anúncios são todos dirigidos ao público feminino, à exceção de um, do automóvel Outlander, da Mitsubishi. Os anunciantes “compareceram” e a pauta saiu do forno. Redação e Departamento Comercial, irmanados, produziram um belo material de utilidade pública para a mulher moderna que compra ou assina a Veja. (...)

De fato, Veja conseguiu presentear suas leitoras com um projeto muito especial, especialíssimo. No ponto alto da edição, aparecem duas geladeiras abertas, uma com substâncias (não dá para chamar de outra coisa) que perfazem 7 mil calorias, e a outra, de gente normal, contendo 70 mil calorias. Entre as duas geladeiras, um anúncio esperto da linha de produtos Becel (leite, iogurte e margarina que reduzem “a absorção do colesterol dia após dia*”). Nas letrinhas miúdas e publicadas na vertical, a explicação do misterioso asterisco da propaganda: “*seu consumo deve estar associado a uma dieta equilibrada e a hábitos de vida saudáveis”).

Tudo somado, resta dizer que é realmente bonito quando o trabalho da Redação complementa com tanta felicidade precisão a competência da turma do Departamento Comercial. Só não é jornalismo.

(Luiz Antonio Magalhães, Observatório da Imprensa)

Nota: É o tipo de matéria que mostra os interesses da “grande imprensa”, o que vai nos bastidores da mídia. Se interesses comerciais de vez em sempre se sobrepõem aos editoriais, será que isso também ocorre no aspecto ideológico? Não tenho dúvidas. Na semana passada, pela enésima vez, enviei e-mail para a Veja com sugestão de pauta para uma entrevista com Anthony Flew, o maior ateu (hoje ex-ateu) do século 20, para contrabalançar as muitas matérias e entrevistas com pensadores ateus e céticos. Nada. Também já sugeri que contatassem Michael Behe ou Phillip Johnson, teóricos do design inteligente (já que para criacionistas não abrem mesmo espaço), e nada. Essa é a nossa mídia, com raras e honrosas exceções.[MB]

Casal britânico completa 81 anos de casamento

Um casal britânico, de Plymouth, Devon, completou 81 anos de casamento no que pode ser a união mais longa da Grã-Bretanha. Frank e Anita Milford, que moram juntos em uma casa de repouso em Plymouth, Devon, se casaram no dia 26 de maio de 1928. Frank tem 101 anos e Anita deve completar 101 em junho. Em fevereiro eles poderão quebrar o recorde de casal britânico com a mais longa união. O casal afirma que ainda tem pequenas discussões, mas sempre se beijam e abraçam antes de dormir.

O par se encontrou em um clube de dança da Associação Cristã de Moços, em Plymouth, em 1926, e se casaram dois anos depois. O casal afirma que não há “segredo mágico” para manter um casamento por tanto tempo.

Frank Milford trabalhou nas docas de Devonport até sua aposentadoria, aos 60 anos.

O casal permaneceu em Plymouth durante a Segunda Guerra Mundial e os ataques alemães contra a Grã-Bretanha, escapando por pouco das bombas em duas vezes. Em uma das vezes uma bomba acertou a casa onde eles moravam.

Eles têm dois filhos, cinco netos e sete bisnetos. O filho de 74 anos, que também se chama Frank, afirmou que o principal segredo da felicidade dos pais é que, simplesmente, os dois são felizes juntos. “Eles se divertiram, aproveitaram muito a vida e sempre foram satisfeitos com o que tinham”, afirmou.

(O Globo)

Diploma de jornalista: discussão deve se estender no STF

A obrigatoriedade do diploma para exercer o jornalismo ainda está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF). A questão divide a opinião dos ministros. Dos 11 que compõem o Supremo, seis já se declararam contra a obrigatoriedade da formação em ensino superior para a prática jornalística. O principal questionamento levantado é "por que é preciso ter um diploma para escrever?". No entanto, de acordo com declaração da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o diploma jornalístico deve ser regulamentado porque "a sociedade tem direito à informação de qualidade, ética e democrática".

 

Mesmo entre os veículos jornalísticos que, teoricamente, deveriam apoiar a manutenção do diploma, são encontrados os que são contrários a isso. O jornal Folha de S.Paulo faz parte desse grupo. Em um editorial publicado em 1.º de abril deste ano, o veículo defendeu que "a obrigatoriedade do diploma afronta a liberdade de expressão, diminui a oferta de informação de qualidade e se reveste de anacronismo na era da internet, quando todos têm a oportunidade de apurar e publicar notícias".

 

O argumento da internet tem sido bastante usado. Mas o jornalista e editor da Casa Publicadora Brasileira (CPB), Michelson Borges, vê com ressalvas essa abertura para a participação das pessoas. Embora seja positiva, ele acredita que ela não deve ser confundida com o jornalismo tradicional. "Sem os critérios de apuração adequados e o treinamento apropriado, os novos webjornalistas acabam gerando muita informação não-confiável. E aí se multiplicam as 'barrigadas' virtuais", alerta. [Leia mais]

segunda-feira, maio 25, 2009

Onde existe amor...

Neste fim de semana, aproveitei para variar um pouco a leitura e li Onde Existe Amor, Deus aí Está (Ed. Verus), de Leon Tolstói (1828-1910). O autor, mais conhecido pelos famosos romances Guerra e Paz e Anna Karenina, também escreveu belíssimos contos de forte conteúdo espiritual. No conto que abre o livro Onde Existe Amor, Deus aí Está, Tolstói fala de Martyn Audeitch, velho sapateiro russo que perdeu a esposa e os filhos e se distanciou de Deus devido à dor. Aconselhado por um amigo, Audeitch começa a ler os Evangelhos e encontra consolo na figura amorosa e sofredora do Filho de Deus, Jesus Cristo. Por meio de personagens da vida real, necessitados de ajuda física e sentimental, Tolstói ilustra as palavras de Jesus registradas em Lucas 6: "Como quereis que os outros vos façam, fazei também a eles." Minorando a dor de seus semelhantes, Audeitch encontra novo sentido para viver e compreende, como nunca antes, que receber pessoas necessitadas, dar-lhes atenção e atender suas necessidades é receber o próprio Cristo e dar real sentido à palavra amor (v. 44).

Michelson Borges

sexta-feira, maio 22, 2009

Guarda do sábado será preservada no Enem 2009

Na manhã de quarta-feira, 20 de maio, o líder de Comunicação e Liberdade Religiosa da Igreja Adventista para a América do Sul, pastor Edson Rosa, e o advogado da Igreja para a mesma região, doutor Luigi Braga, estiveram em reunião com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), doutor Reynaldo Fernandes. Esse é o órgão responsável pela aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O motivo do encontro foi encontrar uma alternativa para os adventistas que irão participar do Enem, nos dias 3 e 4 de outubro deste ano, já que a data envolve um sábado. Também participaram do encontro o chefe de gabinete João Marcos Martins e o deputado Charles Lucena.

O presidente do Inep informou que já estava no planejamento ter salas disponíveis para os guardadores do sábado. Durante a audiência foi feita uma solicitação no sentido de que na normativa para aplicação do Enem conste a existência dessa sala especial onde os guardadores do sábado possam ficar reservados até o horário do pôr-do-sol do dia 3 de outubro, quando, então, farão a prova. Essa solicitação foi prontamente aceita pelo presidente Fernandes.

Para o pastor Edson, "trata-se de uma conquista junto ao Ministério da Educação que permite a liberdade de consciência. Nossos alunos terão o direito de guarda do sábado preservado e poderão participar tranquilamente dessa seleção". O pastor ainda acrescenta que "assim que tivermos a normativa em mãos vamos divulgá-la".

Já está agendada uma segunda audiência com o doutor Reynaldo Fernandes, quando, em entrevista, ele dará maiores esclarecimentos sobre a importância do Enem e o direito de consciência que deve ser preservado.

O Enem é um exame individual, de caráter voluntário que, a partir deste ano, deixará de ser apenas um instrumento para avaliação e passará a ser adotado como válido para ingresso na universidade.

(Agência Sul-Americana de Notícias)

quinta-feira, maio 21, 2009

Grupo de dinossauros pode ter sobrevivido à extinção

Um grupo isolado de dinossauros de alguma maneira sobreviveu ao evento catastrófico que eliminou a maioria dos animais do gênero cerca de 65,5 milhões de anos atrás [tanto tempo e ainda encontram tecidos moles deles...], sugere um novo estudo. Os dinossauros desse "mundo perdido", em uma região de difícil acesso no oeste dos Estados Unidos, podem ter sobrevivido aos seus parentes condenados por até meio milhão de anos, de acordo com James Fassett, cientista emérito do Serviço de Levantamento Geológico dos Estados Unidos (USGS), em Santa Fé, Novo México. Fassett, que vem argumentando já muitos anos que alguns dinossauros teriam sobrevivido à extinção em massa, baseia seu mais recente trabalho em fósseis localizados na bacia de San Juan, que hoje é parte dos territórios dos Estados do Colorado e Novo México. Lá, os ossos de hadrossauros, tiranossauros, anquilossauros e diversas outras espécies de dinossauros foram encontrados juntos [um evento catastrófico hídrico poderia ter juntado e sepultado os cadávers desses animais] em uma formação de rocha calcária que data da era do paleoceno - o período que se sucedeu ao evento de extinção, acontecido durante o Cretáceo-Terciário, que é visto como o fenômeno responsável pela morte dos dinossauros. Como no caso de suas passadas pesquisas, a mais recente descoberta de Fassett provavelmente vai continuar a despertar descobertas entre os paleontologistas.

"Em intervalos de alguns poucos anos, sempre aparece alguém alegando ter encontrado dinossauros 'sobreviventes' até o paleoceno", afirma Hans-Dieter Sues, diretor associado de pesquisa e coleções no Museu Natural de História Natural dos Estados Unidos, parte da Smithsonian Institution. Mas até agora todos os fósseis classificados dessa maneira provaram ser na verdade restos de animais mais antigos.

Em seu novo estudo, publicado na edição de abril de 2009 da revista Palaeontologia Electronica, Fassett argumenta que um único fóssil de um hadrossauro ajuda a provar que os dinossauros da bacia de San Juan realmente podem ser datados do paleoceno.

Depois de descobertas anteriores de supostos animais "sobreviventes", estudos mais detalhados revelaram em todos os casos que os dinossauros em questão, inicialmente soterrados por lama ou areia [e isso é verificado em todo o mundo, ou seja, o soterramento foi global, num mesmo período], haviam voltado a ter seus ossos expostos devido à ação de forças naturais, tais como a erosão dos rios. Os ossos eram então redepositados em camadas de rochas mais jovens, o que fazia com que parecessem ter vivido em uma era posterior. Mas os paleontologistas encontraram uma concentração de 34 ossos de um mesmo hadrossauro na rocha calcária de San Juan.

"Para mim, isso constitui prova inequívoca", afirmou Fassett. Ossos que tivessem sido arrastados por um rio estariam espalhados por uma área bem mais extensa, e também demonstrariam sinais de desgaste e erosão, o que não é o caso com os fósseis em questão, que ele descreve como "intocados". [Os pesquisadores estão arranhando a verdade por trás dos fatos. Estão chegando perto...]

Trabalhando com colegas do USGS em Denver, Fassett também examinou as concentrações de urânio e outros metais raros nos ossos dos fósseis. "Minha ideia era a de que, se pudéssemos determinar a composição dos ossos com base na presença desses elementos, seria possível definir se os ossos do cretáceo (mais antigos) têm uma impressão química diferente dos ossos do paleoceno, mais jovens", ele disse. "E isso terminou por se confirmar."

É sabido que algumas espécies entre as quais crocodilos e pássaros, sobreviveram ao evento de extinção do cretáceo tardio, enquanto muitas outras não o fizeram. A resposta pode estar relacionada à causa precisa da extinção em massa.

A teoria mais popular é a de que um asteróide muito destrutivo atingiu a península de Yucatán, no território do atual México, ainda que alguns especialistas acreditam que as causas possam ter sido vulcanismo intenso, uma doença, a mudança do clima ou alguma combinação entre esses fatores [a teoria do impacto vem sendo questionada; pena que os pesquisadores tentam fugir da proposta diluvianista, muito embora seja a que melhor explica a abundância de fósseis bem preservados em todo o planeta]. Fassett, que apoia a teoria da colisão com asteroide, disse que não é capaz de explicar por que os dinossauros podem ter sobrevivido por mais tempo em certas áreas do que em outras.

"Um palpite é o de que os sobreviventes viviam na parte mais setentrional da América do Norte, à maior distância do local do impacto, e migraram para o sul posteriormente", disse. "Mas isso não explica por que dinossauros que tenham sobrevivido não foram localizados em outras áreas. Não temos uma resposta para essa questão."

A despeito de sua cautela, Sues, do Smithsonian, diz que a idéia de que os dinossauros tenham sobrevivido até o paleoceno não pode ser descartada completamente ainda.

"Não existe nenhum motivo a priori para que dinossauros não pudessem ter sobrevivido em determinados lugares", ele explicou em e-mail. "De fato, excetuada a região oeste dos Estados Unidos e a Europa, não temos ainda indícios concretos que apontem para quando os dinossauros desapareceram."

(Terra)

Nota: A Revista Criacionista número 68 trata do tema dinossauros e ducumenta alguns avistamentos desses grandes répteis após o dilúvio. Se isso for verdade, Noé pode ter levado para a arca algumas espécies de dinossauros filhotes, o que explicaria a possibilidade de alguns deles terem sobrevivido à (verdadeira) grande catástrofe.

Interessante é que recebi hoje este e-mail do leitor Etevaldo Melo: "A aula hoje foi demais! Estudando sobre como surgiram os fósseis, ou seja, a professora repassando o conteúdo a respeito desse tema, apresentou a versão aceita de que os fósseis para serem o que são, deve ocorrido sobre eles soterramento rápido. Isso por demonstração visual em que um dinossauro foi sendo soterrado por SEDIMENTOS trazidos por ÁGUA. Incrível: admitem que houve soterramente, e até mesmo rápido, no entanto, não aceitam a versão bíblica dos fatos. Ela ainda explicou que não há como um animal virar fóssil de forma lenta e gradativa, somente se for por meio de soterramento rápido, porque um animal ser soterrado de forma lenta tende a se decompor todo o material orgânico, incluindo aí os ossos! E olha que estudo numa faculdade de orientação evolucionista..."

quarta-feira, maio 20, 2009

Relendo Educação

Juntamente com O Desejado de Todas as Nações (meu preferido), O Grande Conflito, Caminho a Cristo e A Ciência do Bom Viver, o livro Educação é uma das obras-primas da escritora Ellen White. Tive que reestudá-lo para a disciplina de Fundamentos da Educação Cristã, do curso de Estudos em Teologia. E cada vez que o leio, fico ainda mais fascinado com os princípios ali registrados há mais de cem anos. Nesse livro, Ellen White mostra que o objetivo da verdadeira educação é (1) restaurar no ser humano a imagem e semelhança do Criador, (2) levar o ser humano à perfeição em que fora criado e (3) promover o desenvolvimento de todas as faculdades humanas, com foco em seus aspectos mental, físico, espiritual e social.

É importante notar que, antes da Queda, a educação iniciada no Éden tinha que ver apenas com o item 3. Depois que o pecado entrou no mundo, a educação cristã assumiu caráter redentivo. A autora ilustra isso na história de Israel e nas escolas do lar inicialmente mantidas por esse povo. Cabia aos pais “inculcar” as verdades eternas na mente e no coração dos filhos. Com a corrupção do povo, Deus teve que estabelecer a escola dos profetas. A isso se pode chamar de “adequação circunstancial”, pois não era plano de Deus que a educação dos filhos ficasse a cargo de outras pessoas fora do círculo familiar.

A escola dos profetas também entrou em declínio e Deus teve que escolher um casal piedoso para educar Seu filho, Jesus Cristo. José e Maria exerceram papel fundamental na instrução inicial do Messias, tornando-O versado nas Escrituras, longe das escolas rabínicas já contaminadas por ideias pagãs gregas. Jesus cresceu e Se desenvolveu integralmente, tornando-Se o maior Mestre que o mundo já conheceu. Escolheu um grupo de homens difíceis, desunidos, a maioria dos quais indoutos, e fez deles um grupo de pregadores, “pescadores” de homens que abalaram o mundo de então.

Uma das pérolas do livro é esta: “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (p. 57). A verdadeira educação deve ajudar a formar pessoas com essa têmpera.

Educação começa apresentando o plano pedagógico do Criador para Seus filhos no Éden. Infelizmente, o pecado ocasionou um “desvio de percurso” e Deus teve que adaptar o plano. Mas o objetivo ainda é o mesmo: depois de restaurar o ser humano, levá-lo a um crescimento holístico contínuo. Tanto é assim que Ellen White encerra o livro com o capítulo “A escola do além”, no qual diz que “o Céu é uma escola; o campo de seus estudos, o Universo; seu professor, o Ser infinito. Uma ramificação desta escola foi estabelecida no Éden; e, cumprindo o plano da redenção, reassumir-se-á a educação na escola edênica” (p. 301).

Portanto, a verdadeira educação nos levará de volta ao Éden, promovendo nosso crescimento pelos anos infindos da eternidade. Amém!

Michelson Borges

Conselho impróprio do ministro

A abertura do 25º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, promovido pela Abert, nesta terça-feira, 19, contou com um comentário inusitado do ministro das Comunicações, Hélio Costa. O ministro fez uma defesa arraigada do setor de rádio e televisão, e sugeriu que os jovens devem usar menos a internet e assistir mais programas de TV e de rádio. "Essa juventude tem que parar de só ficar pendurada na internet. Tem que assistir mais rádio e televisão", afirmou o ministro em seu discurso, após relembrar a distância entre o faturamento da radiodifusão e das telecomunicações. "O setor de comunicação fatura R$ 110 bilhões por ano. Desse total, somente R$ 1 bilhão é do rádio e R$ 12 bilhões das TVs. O resto vocês sabem muito bem onde está", provocou o responsável pelas comunicações do país.

(Teletime)

Nota: De fato, é preciso dosar o tempo de navegação na internet e dedicar-se mais às relações reais. Mas sugerir a troca da internet pela TV e o rádio?! As TVs abertas, com raríssimas exceções, têm programação que agride a inteligência. O mesmo pode ser dito das rádios pops. Isso é conselho que se dê? Pelo menos na internet podemos exercer a liberdade de escolha e selecionar o que queremos ler e ver. O cardápio é vasto, só precisamos ter firmes critérios de escolha.[MB]

terça-feira, maio 19, 2009

"Elo perdido" é o grande sonho dos darwinistas


Cientistas revelaram nesta terça-feira, em Nova York, o fóssil de uma criatura de 47 milhões de anos [sic] que pode ser um elo perdido na evolução dos primatas superiores - macacos, gorilas e os seres humanos. O fóssil, batizado de Ida, está em estado tão bom de conservação que é possível ver sua pele e traços de sua última refeição. Os restos do animal, que se assemelha a um lêmure (tipo de animal parecido com um macaco que vive na ilha africana de Madagascar) foram apresentados no Museu Americano de História Natural pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Eles foram descobertos na década de 1980 na Alemanha e pertenciam a uma coleção particular.

A pesquisa sobre sua importância foi liderada pelo cientista Jorn Hurum, do Museu de História Natural de Oslo, Noruega. Hurum diz que Ida representa "a coisa mais próxima que temos de um ancestral" e descreveu a descoberta como "um sonho que se tornou realidade".

Mas parte da comunidade científica se mostra cética em relação à descoberta. Um dos principais editores da revista Nature, Henry Gee, disse que o termo "elo perdido" pode induzir ao erro e que o fóssil não deve figurar entre as grandes descobertas recentes, como os dinossauros com penas.

Os cientistas que já examinaram o fóssil concluíram que este se trata de uma espécie nova, batizada Darwinius masillae. Para um dos pesquisadores que analisou Ida, Jenz Franzen, o fóssil tem traços que guardam "grande semelhança conosco", como unhas em vez de garras e o polegar em uma posição que permite agarrar coisas com a mão, como o homem e outros primatas.

Ainda assim, segundo ele, o fóssil não parece ser um ancestral direto do homem, mas sim estaria "mais para uma tia do que uma avó".

(O Globo)

Nota: As incertezas ainda são grandes. Mesmo assim, a mídia (como sempre) colabora para o clima de euforia darwinista (até o Google está dando sua parcela de contribuição à louvaminhice precipitada ao Darwinius masillae, conforme a imagem aí ao lado). Mais pesquisas devem ser realizadas antes de se permitir que o "sonho" interfira nas conclusões. Aguardemos os desdobramentos dessa descoberta.[MB]

Atitude estranha do CACP

Segundo o "Quem somos" de seu site, o Centro Apologético Cristão de Pesquisas (CACP), fundado em 1998, "é uma organização evangélica paraeclesiástica e interdenominacional que promove a fé cristã mediante a produção de pesquisas e informações religiosas". Entre as denominações consideradas "seitas" por eles está a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que aparece no mesmo "pacote" com espíritas, católicos, mórmons e testemunhas de Jeová. Bem, isso não vem ao caso (afinal, como disse o escritor adventista George Knight, "mais importante que ser evangélico é ser bíblico"). O que me causou estranheza foi a publicação no site deles do meu texto "Mais um ataque do ex-cristão Bart Ehrman", sem a indicação da fonte e autoria. Enviei um e-mail para eles pedindo que colocassem o devido crédito, e recebi um e-mail encaminhado que, creio, não deveria ter vindo para mim. Veja só o conteúdo da troca de e-mails entre duas pessoas do CACP (vou omitir os nomes):

"Graça e Paz, por parte do Nosso Senhor Jesus Cristo. Ok, veremos quem enviou e porque não citou a fonte. Obrigado. Pr. A." [Essa foi a resposta que recebi deles; em seguida, outra pessoa escreveu o seguinte:]

"Cara, olha a m[...] que tá dando. O [fulano] não sabe que o Michelson trabalha na CPB? D."

[E a resposta de um certo J.:]

"Apesar do cara trabalhar na CPB, ele só reclamou que o artigo não citava a fonte - o que eu já arrumei... Apesar de eu ter mudado bem o artigo antes de publica-lo no site do CACP... Outra coisa, o A. já havia me avisado disso e a resposta dele foi pela tangente, ou seja, mostrou que o artigo não tinha fonte por ter sido enviado sem... Isso é perfeitamente aceitável..."

Resultado: primeiro eles alteraram meu artigo publicado no Observatório da Imprensa e omitiram a autoria. Depois, quando educadamente os avisei disso, eles preferiram retirar meu texto do ar, muito embora tenha passado no crivo do CACP. Abaixo do texto estava: "Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo." Por isso pedi para colocarem meu nome, afinal, como me responsabilizar por um texto cuja assinatura havia sido omitida?

Lamento todo esse constrangimento. Mas lamento mais ainda porque suspeito que meu texto foi cortado pelo fato de eu ser membro da "seita" adventista. Que pena...

Busca por fama e riqueza pode prejudicar saúde

Muitas pessoas pensam que ter dinheiro, boa aparência e a admiração dos outros traz a felicidade. Porém, estudo publicado na edição de junho do Journal of Research in Personality indica que a perseguição a metas materiais e relacionadas à imagem poderia contribuir para o mal estar físico e mental. A análise de 147 alunos de duas universidades mostrou que “apesar de nossa cultura colocar uma forte ênfase na realização com riqueza e fama, perseguir esses objetivos não contribui para ter uma vida satisfatória”. Na verdade, isso foi associado à presença de mais emoções negativas, como vergonha e raiva, e mais sintomas físicos de ansiedade, como dores de cabeça, de estômago e falta de energia.

Por outro lado, aqueles que disseram valorizar o crescimento pessoal, as relações próximas, o envolvimento com a comunidade e a saúde física eram mais satisfeitos com o sucesso pessoal, além de apresentar maior sensação de bem-estar, mais sentimentos positivos e menos sinais de estresse.

Nota: "Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6:33).

Bobos e inconsequentes

“Somos criaturas sem entusiasmo, brincando bobos e inconsequentes com bebida, sexo e ambições, quando o que se nos oferece é a alegria infinita. Agimos como uma criança sem noção, que prefere continuar fazendo bolinhos de lama num cortiço porque não consegue imaginar o que significa a dádiva de um fim de semana na praia. Muito facilmente, nós nos contentamos com pouco.”

(C. S. Lewis, O Peso da Glória, p. 30, citado por Douglas Reis em "Placebos, genéricos e o remédio")

segunda-feira, maio 18, 2009

Arte elaborada na "pré-história"

Uma estatueta feminina com seios e quadris aumentados data de ao menos 35 mil anos [sic] e mostra que os antigos humanos pensavam em sexo, afirmaram pesquisadores na quarta-feira. A estatueta de 60 milímetros de altura provavelmente é a mais antiga peça do tipo já descoberta e sugere que a arte no Paleolítico era muito mais complexa do que se pensava, escreveu Nicholas Conard, da Universidade de Tubingen, na Alemanha, na revista Nature. A datação feita com radiocarbono indica que a peça retirada de uma escavação arqueológica no sul da Alemanha, perto do vale do Danúbio, tem ao menos 35 mil anos, afirmam os pesquisadores.

"A descoberta precede as Vênus bem conhecidas da cultura gravetiana em ao menos 5 mil anos e muda radicalmente nossa percepção sobre o contexto e o significado dos primórdios da arte paleolítica", escreveu Conard. "Antes desta descoberta... a representação feminina era completamente desconhecida."

Os seios aumentados, a barriga saliente e os quadris largos da estatueta também deixam claro que o simbolismo sexual estava presente há dezenas de milhares de anos, escreveu Paul Mellars, da Universidade de Cambridge.

(BOL Notícias)

domingo, maio 17, 2009

O que nos faz humanos

A revista Scientific American deste mês traz a matéria de capa "O que nos faz humanos", assinada pela bioestatística Katherine S. Pollard. No texto, a pesquisadora fala sobre comparações entre genomas humanos e de chimpanzés que revelam extensões de DNA exclusivas de nossa espécie. Num dos boxes da matéria, é dito que "mudanças para certas sequências genômicas podem ter efeitos graves no cérebro. Mutações do gene ASPM, por exemplo, levam a uma redução marcante no tamanho do cérebro comparando-se com o cérebro normal, indicando que esse gene exerceu um papel fundamental na evolução do cérebro grande em humanos". A pergunta é: Como, quando e por que surgiu o tal gene fundamental ASPM? Qual a explicação para o surgimento de informação genética fundamental, complexa e especificada?

O texto do box prossegue: "O mau funcionamento nos neurônios em que o HAR1 [parte de um gene ativo do cérebro] é ativo durante o desenvolvimento, entretanto, pode levar a uma doença grave na qual o córtex cerebral não se dobra corretamente, sugerindo que o HAR1 é essencial para a formação de um córtex sadio." Você não acha que é muita perfeição, muito ajuste fino para ter ocorrido por fatores aleatórios advindos da evolução cega? Se uma parte de apenas um gene não funciona direito, o desenvolvimento do cérebro desanda. Como conceber que toda essa complexidade um dia não tenha existido e passou a existir, pura a simplesmente?

Embora tenha sabor darwinista do começo ao fim, a matéria de Pollard admite: "O cérebro humano é bem conhecido por diferir consideravelmente do cérebro do chimpanzé em termos de tamanho, organização e complexidade, entre outras peculiaridades."

A imagem e a semelhança de Deus não são nossas por acaso...[MB]

Impressões sobre O Monge e o Executivo

O consultor e palestrante James C. Hunter criou uma ficção (essa é a parte frágil de sua obra; depois digo por quê) para transmitir seus conceitos de liderança – próprios ou aprendidos de outros entendidos do assunto. De modo geral, o livro é interessante e apresenta bons conceitos de gerenciamento que podem ser adotados por empresários, líderes religiosos ou mesmo cônjuges e pais. O grande objetivo do autor é mudar o foco do leitor da liderança pelo poder para a liderança pela autoridade, tendo como um dos grandes exemplos disso Jesus Cristo, que ensinou que o verdadeiro líder deve amar seus liderados e servi-los.

Aqui e ali, Hunter soltas pérolas como estas: “Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é” (Margaret Thatcher); “Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver”; “Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”; “A chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se constroem relacionamentos”; “Uma das principais tarefas do amor é prestar atenção às pessoas”; “Perdoar é lidar de modo afirmativo com as situações que aparecem e depois desapegar-se de qualquer resquício de ressentimento”; “Amar não é como você se sente em relação aos outros, mas como se comporta em relação aos outros”; “Devemos elogiar as pessoas em público e nunca puni-las em público”; “Há apenas duas coisas que vocês têm que fazer. Vocês têm que morrer e fazer escolhas. Dessas não há como escapar. ... Não fazer uma escolha é uma escolha”; “Não vemos o mundo como ele é, nós o vemos como somos”.

Uma das ênfases de O Monge e o Executivo é esta: “O mundo exterior entra em nossa consciência através dos filtros de nossos paradigmas. E nossos paradigmas nem sempre são corretos”, daí ser necessário desafiá-los continuamente e descartá-los, se for necessário.

Hunter transmite esses e outros conceitos por meio da história de John Daily, o bem-sucedido gerente de uma grande empresa, casado e pai de dois filhos. Tudo vai bem na vida dele, até que as coisas começam a desandar, tanto na empresa quanto na família. Incapaz de encontrar a solução para seus problemas de gerenciamento, Daily, mais para agradar a esposa, aceita a sugestão do pastor de sua igreja de passar uma semana de retiro num pequeno mosteiro de frades da Ordem de São Bento. Quando descobre que um dos frades é Leornad Hoffman, ex-executivo de uma das maiores empresas dos Estados Unidos que abandonou tudo em busca de novo sentido para a vida, Daily começa a manifestar verdadeiro interesse nas aulas e conversas com o sábio monge.

Com sua ficção, Hunter procura chamar atenção para a necessidade de se colocar o pé no freio de vez em quando e ter momentos de paz, daí levar seu personagem principal para um mosteiro, com seus serviços religiosos, estilo de vida simples e horários rígidos. Mas é justamente a ficção que se torna o ponto fraco de O Monge e o Executivo – pelo menos para os leitores acostumados com literatura mais densa. Hunter cercou Daily de outros personagens pouco elaborados e os fez travar diálogos e debates em sala de aula durante os quais citam textualmente inúmeros pensadores, autores e ideias. Com isso, a verossimilhança fica comprometida.

Melhor seria Hunter ter dispensado a ficção fraca e se dedicado a explorar diretamente os bons conceitos de que o livro trata. Mas aí, provavelmente, O Monge e o Executivo seria apenas mais um livro de liderança entre tantos.

Michelson Borges

A verdade é relativa?

Protágoras: "A verdade é relativa. É somente uma questão de opinião."
Sócrates: "Você quer dizer que a verdade é mera opinião subjetiva?"
Protágoras: "Exatamente. O que é verdade para você, é verdade para você, e o que é verdade para mim, é verdade para mim. A verdade é subjetiva."
Sócrates: "Você quer dizer realmente isso? Que minha opinião é verdadeira em virtude de ser minha opinião?"
Protágoras: "Sem dúvida!"
Sócrates: "Minha opinião é: a verdade é absoluta, não opinião, e que você, Sr. Protágoras, está absolutamente em erro. Visto que é minha opinião, então você deve conceder que ela é verdadeira segundo a sua filosofia."
Protágoras: "Você está absolutamente correto, Sócrates."

A filosofia por trás do Pós-Modernismo não é nova. Sócrates já havia demonstrado a inconsistência lógica do relativismo há mais de 2.400 anos.

Salomão, certa vez, disse: "Não há nada novo debaixo do sol" (Ec 1:9)

Sofismas que previamente existiram ressurgem em nossos dias com nova roupagem semântica; não há nada de novo, somente coisas velhas acontecendo a pessoas novas.

(O Mito da Evolução)

sexta-feira, maio 15, 2009

Fermento racista

Circula na internet um vídeo que faz parte de uma pesquisa sobre a inconsciência do racismo entre crianças negras. Peço licença para fazer alguns comentários. Tive meu primeiro professor negro apenas no 2° Colegial, e nunca tinha me dado conta disso. Era Geraldo. Foi meu melhor professor de História. Sua esposa, também negra, era uma ótima professora de Sociologia. Eles eram tementes a Deus. Tenho saudades deles. Estudando o assunto, descobrimos que não existem raças, mas etnias; não há gente “de cor”, mas gente negra ou mulata. As palavras “negro” ou “negra” são tão bonitas e honrosas quanto “morena”, ou “branco”. Na verdade, não há negros, brancos, índios e “olhinhos puxados”, mas pessoas. Todos somos simplesmente pessoas. Portanto, por exemplo, ao apontar uma pessoa em meio a um grupo, não fale: “Aquele preto ali” ou “Aquele senhor de cor”, mas “Aquele senhor negro” ou “Aquele senhor de camisa listrada”, assim como você faria normalmente para identificar outros. Trate as pessoas como tais, sem desmerecê-las, pois, às vezes, fazemos isso sem perceber. Sei que muitos de nós já temos consciência disso.

Em relação à chamada superioridade branca, chego a pensar que não passa de receio quanto a uma possível superioridade negra, manifesta com muita superação e lágrimas em diversas áreas. Que o diga Jesse Owens, atleta negro que ganhou quatro ouros olímpicos diante de Hitler e seu surpreso estádio nazista em 1936. Posso imaginar você acrescentando em sua mente nomes como Martin Luther King Jr., Lewis Hamilton (atual campeão de F1), Nelson Mandela, Barack Hussein Obama, Ben Carson (o neurocirurgião adventista de fama mundial), Joaquim Barbosa (STF), Rodrigo Pereira da Silva (primeiro adventista negro a ser professor de Teologia no Brasil) e tantos outros.

Deus nos criou iguais biológica e moralmente. A cor da pele responde apenas por zero vírgula zero, zero... alguma coisa do DNA – isso é fato. Nosso cérebro tem um quilo e meio. Há espaço para todos debaixo do Sol; todos só precisam de oportunidade.

Fico profundamente indignado com essa hipocrisia, às vezes silenciosa, que será extirpada apenas no Céu. Vivemos num campo de concentração há mais de seis mil anos, mas podemos nos livrar do fermento racista individualmente, em Cristo Jesus.

(Diogo Cavalcanti, pastor e jornalista)

Por que é importante ter contato com a natureza

Parece fácil associar uma bela paisagem, com árvores floridas e cachoeiras, a momentos de prazer. Estar em contato com a natureza transmite uma sensação de calma e tranquilidade e faz bem para a mente, certo? Mas isso quer dizer que a cidade pode fazer mal ao seu cérebro? Segundo um estudo da Universidade de Michigan, a resposta é sim. O psicólogo Marc Berman publicou um estudo em que mostrou como, depois de algum tempo andando numa rua barulhenta e movimentada, o cérebro humano perde parte de sua capacidade de guardar informações na memória. Isso explica também por que nos sentimos tão exaustos vivendo em cidades grandes.

Para chegar a essa conclusão, o cientista usou um grupo de estudantes da Universidade de Michigan, que foi submetido a testes e tarefas que exigiam atenção e concentração. A ideia era testar suas habilidades depois de um longo dia de trabalho com e sem o contato com a natureza. Já mentalmente cansados, os estudantes eram separados em dois grupos e tinham que andar por mais de 4 quilômetros. Uma parte fazia o trajeto por um viveiro de plantas da universidade e a outra andava por uma movimentada avenida. Em seguida, os jovens eram submetidos a um novo teste de concentração e memória, como decorar uma sequência de números de trás para frente. O grupo da cidade, além de ter chegado mal-humorado, saiu-se pior que o grupo que esteve em contato com a natureza.

“A mente é uma máquina limitada”, disse Berman em entrevista ao jornal The Boston Globe. “Estamos começando a entender como caminhos diferentes em uma cidade podem exceder esses limites.” O cérebro de todos os animais funciona como um radar, sempre atento a possíveis ameaças. Numa cidade cheia de estímulos visuais e sonoros, o cérebro humano fica em constante estado de alerta. Ao andar na rua é preciso olhar os semáforos, o chão, para evitar buracos e desviar de pessoas distraídas. Ao mesmo tempo, é preciso “avisar” e controlar o cérebro para que ele não se concentre no que for irrevelante, como a conversa de um casal dentro do ônibus. Esse controle, segundo Berman, exige energia.

Essa atenção, chamada “focada”, é a mesma usada pela mente para fazer uma prova ou fechar um acordo financeiro. E ela pode se esgotar. Quando estamos em contato com a natureza, o ambiente calmo e sem ameaças permite que a mente relaxe e “recarregue as baterias” para a atenção focada.

Nem sempre é preciso estar na natureza para que ela traga benefícios. A simples visão de uma paisagem bucólica pode trazer calma e bom humor, como mostrou uma pesquisa do psicólogo Peter Kahn, da Universidade de Washington. Ele fez dois testes com grupos que trabalhavam em salas fechadas, sob níveis de estresse. No primeiro teste, um grupo não tinha janelas e outro, embora estivesse num ambiente fechado, tinha uma televisão onde passavam imagens da natureza, em alta definição. O grupo que assistiu à TV se mostrou mais bem disposto e com raciocínio mais claro. No segundo teste, adicionou-se um terceiro grupo, com uma janela com vista para natureza de verdade. Nesse segundo teste, o grupo da televisão não teve bons resultados. Para o pesquisador, ficou claro que a presença da natureza virtual não substitui a real, ainda que ela esteja em uma projeção de alta definição.

(Época)

Nota: Estamos nas horas de mais um sábado, o memorial da Criação (Gn 2:1, 2; Êx 20:8-11). Que tal, depois do almoço, você e sua família (ou mesmo sozinho) fazerem um passeio em meio à natureza para contemplar as obras do Grande Artista?[MB]

Leia também: "Biorritmo e o sétimo dia"

Fantástica imagem da nave Atlantis contra o Sol


A Agência Espacial Americana, Nasa, divulgou uma imagem da silhueta da nave Atlantis passando contra o Sol nesta terça-feira. A imagem foi capturada a partir do solo usando um telescópio com filtro solar. As informações são do jornal Timesonline.

Nesta sexta-feira, a tripulação da nave Atlantis irá fazer a segunda de cinco caminhadas espaciais para reparar o Telescópio Espacial Hubble. Os astronautas concluíram nesta quinta-feira o primeira dia de trabalho para melhorar o funcionamento do telescópio, que agora já conta com uma nova e poderosa câmera para fotografar o espaço. (...)

(Terra)

Flor tem "aeroporto" para abelhas em suas pétalas

Não é segredo para ninguém que abelhas e flores foram feitas umas para as outras, mas uma nova pesquisa mostra que as plantas se desdobram até para ajudar os insetos a pousar em segurança. O "aeroporto" em questão é formado por células cônicas nas pétalas das flores, que ajudam as patas das abelhas a ganhar um apoio mais firme dependendo da maneira como o pouso acontece.


No foto acima: flor normal, com molde do detalhe das células cônicas, que ajudam no pouso das abelhas (em cima), e a flor mutante, que dificulta a vida dos insetos.

"As garras no último segmento da pata das abelhas têm uma escala parecida com a desses cones e, dessa forma, conseguem se prender a eles", explicou ao G1 a pesquisadora Beverley J. Glover, do Departamento de Ciências Botânicas da Universidade de Cambridge. "Eu imagino que seja como os apoios numa parede de alpinismo esportivo. Não importa se eles são do mesmo tamanho que a sua mão, podem ser até menores, mas você ainda consegue escalar com mais facilidade se eles estão lá", diz Glover, uma das autoras de um estudo sobre o tema na revista científica Current Biology.

Com a pesquisa, acabou o mistério sobre as células cônicas, que estão presentes nas pétalas de cerca de 80% das flores. Como as plantas já usam todo tipo de atrativo para trazer as abelhas até si, como cores brilhantes, odor agradável e néctar, fazia sentido que o detalhe também fosse uma adaptação para ajudar os insetos. (A relação de ajuda mútua envolve o transporte de pólen pela abelha, facilitando a reprodução da planta, e a captação do doce néctar, matéria-prima do mel.) [Adaptação? Como a flor é inteligente, não?...]

Mas que diferença exatamente os cones estavam fazendo? Para checar isso, os pesquisadores organizaram uma série de testes bastante criativos, usando flores normais de Antirrhinum (conhecida como boca-de-leão) e mutantes dessa planta que não possuem as células cônicas. Como outros detalhes, como cor e cheiro, poderiam influenciar a investigação, eles criaram flores falsas com a ajuda de moldes das flores originais, explica Glover.

"É um processo muito simples. Nós apertamos a pétala num pedaço de molde dentário, para produzir um negativo dela. Desgrudamos a pétala, derramamos epóxi sobre a molde dentário e o retiramos depois de secar. Assim, temos uma réplica positiva perfeita da pétala. Quando testamos sua aparência no microscópio, a resolução é excelente", afirma ela.

As flores artificiais têm como único fator distintivo a diferença entre os tipos de célula (cônica ou lisa), que as abelhas conseguem diferenciar pelo tato. Em princípio, na verdade, parecia que os insetos não estavam nem aí com a diferença, mas bastou mudar a orientação das flores, fazendo com que se tornasse difícil de pousar nas pétalas, para que 75% das abelhas preferissem a versão cônica. Também era mais fácil para elas captar a solução açucarada colocada lá pelos pesquisadores quando a flor em questão possuía células cônicas.

O mais provável é que, ao longo da evolução, as plantas que produziam essa adaptação em suas flores tenham sido favorecidas ao facilitar a vida de suas abelhas polinizadoras. Glover diz que é difícil saber exatamente quando essa adaptação surgiu. "As flores não se fossilizam bem, e essas células estão cheias de água, então provavelmente elas desabariam e ficariam irreconhecíveis num fóssil, de qualquer maneira. Entretanto, como a maioria das plantas com flores as possuem, inclusive algumas das famílias mais basais [primitivas], suspeitamos que elas tenham evoluído bem cedo na histórida dessas plantas", avalia ela.

(G1 Notícias)

Nota: Como toda "explicação" deve provir do darwinismo, prefere-se suspeitar algo a admitir que, como essa característica das flores existe desde o início da "história das flores", ela foi projetada para ser assim desde o princípio. Pelo menos, o texto admite, logo no início, que plantas e flores foram feitas umas para as outras.[MB]

Gleiser chutou o balde

Marcelo Gleiser chutou o balde mesmo (saiba por que aqui). Disse que "nossa geometria descreve aproximadamente as formas que vemos à nossa volta; esferas, quadrados, cubos, círculos, linhas". Um aluno do Ensino Médio talvez pudesse dizer isso. Mas alguém que faz curso superior, não. Além dos axiomas básicos da geometria e que a ideia de tais não é nada simples, há muitas formas complexas de geometria - muito utilizadas e trabalhadas na matemática -, mas pouquíssimo observadas no mundo real, como os espaços curvos e hiperbólicos. O que dizer, então, de uma geometria em R^n (lê-se como se o "n" fosse um expoente), no qual interagem dimensões que não podem ser observadas? E num curso de cálculo 4 e avançado no qual se veem funções em Rn, e domínios em Rn. E mesmo naqueles "espaços", não oculares, a geometria ainda trabalha, sobretudo uma geometria vetorial.

Matemática, sim, é uma invenção humana, pois se trata de uma linguagem; de modo de pensamento. Contudo, é uma ferramenta e analisa e estuda a lógica, os fatos, o verdadeiro, o transcendente, independente de uma pessoa ou outra. Logo, se a humanidade não existisse, ainda assim os fatos continuariam, 2 + 2 continuaria sendo 4, mesmo não havendo nenhum homem para verificar isso.

Matemática está longe de ser diminuída a algo que apenas descreve nossa realidade. Um simples conhecimento da História da Matemática permitiria verificar que no passado houve muitas descobertas matemáticas, porém, de fatos e comprovações ainda longe da realidade. Apenas muitos anos depois foram de fato utilizados de algum modo ou comprovados. Diga-se de passagem, os números complexos.

Se o Universo é regido por leis matemáticas e padrões de tais existe em praticamente tudo. Eles não passam a existir apenas quando o homem os observa, consegue escrever, formular e divulgar no meio acadêmico. O fato existe, está sempre ali, independentemente do homem. A matemática pura está universalmente presente, mesmo antes de o homem fazer contas. Dizer que ela apenas existe quando o homem a reconhece é no minimo um equivoco. Há ainda muita "matemática" lá fora, e aqui dentro, não a ser descoberta, reconhecida; que existe, independentemente do homem. Caso contrário, pararíamos por aqui, pois nada mais há a descobrir, não há mais matemática a se desenvolver; pois se ela é limitada ao homem, no momento, então, toda a matemática está descoberta.

Gleiser chutou o balde. Admitir que há uma regência matemática no Universo ficou dificil para ele, apesar de dizer: "Talvez mudem os símbolos, mas a essência dos resultados seria a mesma."

Por que isso intriga? Certamente, porque admitir que toda essa lógica exista como fruto de mero acaso, de um acidente, sem propósito, sem uma razão por detrás, sem "um músico que goste de compor músicas melodiosas e harmônicas", seja uma ousadia muito forte, que contraria toda a intuição matemática; e admitir seria contradizer sua religião, sua crença, sua fé - cega - de que Deus não existe e ponto.

(Evandro Costa de Oliveira, estudante de Matemática na USP)

Pensamentos negativos podem deixar você doente

Pensamentos negativos podem influenciar na vida das pessoas. A reação de um paciente diante da doença pode influenciar na sua recuperação, pense ele de maneira positiva ou negativa. Exemplo disso são pessoas que participam de ensaios clínicos. Metade dos pacientes são submetidos à verdadeira droga e a outra metade recebe o placebo, porém, todos estão cientes dos possíveis efeitos colaterais. O que foi observado é que entre as pessoas que sofrem com os efeitos colaterais estão também pessoas que tomam apenas o placebo. Enquanto o efeito placebo consiste em a pessoa doente tomar uma substância qualquer, que não seja um remédio, e melhorar simplesmente por ter sido feito acreditar que aquele era um remédio real. O contrário disso é chamado de efeito nocebo, ou seja, uma reação adversa que não é causada por alguma droga, mas apenas pela crença de que efeitos indesejáveis são possíveis. Aí entra o efeito do pensamento negativo.

(Hypescience)

Nota: No aspecto espiritual, isso é ainda mais verdadeiro: "Necessitamos de ter um constante sentimento do poder enobrecedor dos pensamentos puros. É nos bons pensamentos que reside a única segurança para cada alma. O homem, 'como imaginou na sua alma, assim é' (Pv 23:7). A faculdade de se dominar desenvolve-se pelo exercício. O que a princípio parecia difícil torna-se fácil pela repetição constante, até que os retos pensamentos e ações acabam por ser habituais. Se quisermos, podemos afastar-nos de tudo o que é baixo e inferior, e elevar-nos para uma alta norma; podemos ser respeitados pelos homens e amados por Deus" (Ellen White, A Ciência do Bom Viver, p. 491).

Palestra sobre naturalismo

O pastor Douglas Reis preparou uma palestra sobre naturalismo que pode ser conferida aqui.

quinta-feira, maio 14, 2009

Ciência, intolerância e fé

A ciência é a autoridade suprema na sociedade. Se há uma disputa, a ciência é o juiz. Se uma lei está para ser aprovada, a ciência tem de comprová-la. Quando a ciência é ignorada, brados de protesto ecoam na mídia, nas universidades e nas esquinas. A autoridade atribuída à ciência é tão grande que muitos são tentados a usá-la para validar afirmações que vão além das evidências disponíveis. Phillip Johnson quer trazer de volta ao debate público questões que muitas vezes têm sido consideradas resolvidas. Ao analisar os fundamentos do naturalismo, o autor ressalta os últimos debates sobre ciência e evolução. No fim, ele conclui profeticamente que as muralhas do naturalismo ruirão e que o evangelho deve desempenhar um papel vital na construção de um novo tipo de pensamento — não apenas em relação à ciência e à religião, mas no que diz respeito a tudo que oferece esperança e sentido à vida.

Ciência, Intolerância e Fé é um livro para todos que entendem a importância desse questionamento e que gostariam de ser participantes bem informados do debate atual. “Em toda a ampla literatura sobre darwinismo, evolução, criação e teísmo, dificilmente podemos encontrar uma análise tão calma, compreensiva e convincente quanto a de Phillip Johnson.”

(Richard John Neuhaus, editor de First Things)

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A semente brotou

Nos evangelhos sinóticos, encontramos a parábola do semeador. Lucas 8:5-8: “Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um. Dizendo isto, clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Semanas atrás, pude ver germinar uma semente. Claudinei Módolo, mais conhecido como “Branco”, pode ser comparado a uma dessas sementes produtivas. Ele sempre foi bom pai de família, trabalhador, honesto. Casado com Suzana, que foi a primeira a ser batizada na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Boituva, SP, ele é pai de Renan, que é desbravador e cantor na igreja. Entretanto, Claudinei, apesar de conhecer a mensagem adventista há tempos, resistia a tomar a decisão de ser batizado e pertencer, como sua família, à Família de Deus.

Entretanto, Claudinei teve sua grande oportunidade quando o triatleta George Silva, autor do livro Conquistando o Brasil, passou providencialmente por Boituva em seu projeto de percorrer 2.009 km no Estado de São Paulo e palestrando em 33 escolas adventistas da região.

O mais interessante é a forma como George foi parar em Boituva, naquele sábado. Indo de Sorocaba para Tatuí, ele ligou para o amigo Michelson Borges que prontamente o recebeu e hospedou na noite de quinta-feira para sexta-feira. Quando George disse que a visita dele ao Colégio Adventista de Tatuí havia sido cancelada por ser uma semana de provas, Michelson ligou para o diretor, pastor Elias, e intercedeu pelo “atleta da fé”, dizendo que os alunos não poderiam perder seu testemunho de fé. O pastor Elias não deixou passar a oportunidade e acomodou as coisas de tal forma que George pôde falar aos alunos e professores durante uma hora, no fim da manhã. Elias e George são militares na reserva e se tornaram grandes amigos.

Depois de almoçar com o professor Elias, George subiu na bicicleta e se dirigiu ao município de Porto Feliz, onde também apresentou palestra na escola adventista de lá. No sábado, o pastor Elias iria pregar na igreja de Boituva e teve uma ideia: buscar o George em Porto Feliz e deixar que ele contasse a história de sua conversão. E foi o que fez. Depois de falar de seu impressionante chamado na floresta amazônica, George fez um apelo para que os ouvintes se entregassem a Jesus. Claudinei não resistiu e tomou a decisão, afinal.

O que Deus faz para salvar uma pessoa!

Aos 40 anos de idade, Claudinei foi batizado, no dia 12 de abril, pelo pastor Benhur Domingues, no mesmo tanque em que a esposa foi batizada dez anos antes. Os membros da igreja e a família se emocionaram com a feliz surpresa. “Branco”, que é meu cunhado, hoje afirma: “Ao longo desse tempo, já ouvi muitos sermões, por muitas vezes atendi a apelos, sabia que devia tomar uma decisão séria, mas algo me impedia. Até que não pude mais adiar. Senti que aquele era o momento exato.”

A semente que havia sido plantada há 19 anos sofreu as “bicadas” das aves da tradição familiar, enfrentou a seca da incompreensão, os espinhos da indiferença, o sufoco do medo, mas enfim germinou. E, assim como revela o texto bíblico, essa semente há de produzir outras sementes e estas, outras e outras...

Deixe você também germinar a semente da Palavra de Deus em seu coração. Tome hoje a sua decisão.

(Moisés Biondo, estudante de Teologia no Unasp, campus Engenheiro Coelho)