terça-feira, maio 25, 2010

Prêmio Jegue Epistemicus 2010

Fazia tempo que esse prêmio não era concedido. Para ganhá-lo é preciso ter uma pesquisa de peso que seja alardeada pela grande mídia como sendo um feito científico insofismável que traga luz à origem e evolução do universo e da vida. O primeiro Prêmio Jegue Epistemicus de 2010 vai para a equipe do J. Craig Venter Institute e a grande mídia internacional pelo anúncio estapafúrdio do “plágio da criação” (Argh, isso é como cometer um holocausto epistêmico contra a Nomenklatura científica!) da primeira vida sintética. O que houve de verdade foi apenas, NOTA BENE, apenas um transplante genômico, capice? Transplante agora é “criação” (Arghs!!!) de vida?

Sem mais comentários, pois este blogger não ficou nada impressionado com essa descoberta a ponto de dormir tranquilamente nesses últimos dias. US$ 40 milhões de dólares por um “plágio”? Eu, se fosse o patrocinador, pediria meu dinheiro de volta! O Venter vendeu “plágio” por “criação” (Vade retro, palavra abjeta! Larga do meu pé, sô!). Traduzindo em graúdos: vendeu gato por lebre, e a grande mídia internacional idiota trombeteou aos quatro cantos (da Terra?) uma descoberta traque que não foi a grande explosão digna dos fogos Caramaru, os únicos que não dão CHABÚ!

(Desafiando a Nomenklatura Científica)

"Francamente, os cientistas não sabem o suficiente sobre biologia para criar vida. Embora o Projeto do Genoma Humano tenha expandido a lista de peças para as células, não há manual de instrução para reuni-las para produzir uma célula viva. É como tentar montar um avião jumbo operacional a partir de sua lista de peças — impossível. Embora alguns de nós na biologia sintética possam ter delírios de grandeza, nossos objetivos são muito mais modestos" (Jim Collins, Nature).