sábado, julho 10, 2010

Árbitro da final da Copa "não controla nem os filhos"

Sempre contestados pelos torcedores por suas decisões dentro de campo, os árbitros encontram em suas famílias o porto-seguro para esquecerem as críticas. Mas não é o caso do inglês Howard Webb, designado para apitar a decisão da Copa do Mundo entre Holanda e Espanha. Sua mulher, Kay Webb, afirmou em entrevista ao Daily Star não entender a decisão da Fifa. A mulher disse que não sabe como o árbitro inglês consegue, pois não toma conta direito de seus três filhos (Holly, Jack e Lucy), ainda mais controlar uma final de Copa do Mundo. Ao contrário da mulher, os pais de Webb ficaram orgulhosos pela escolha do filho. Sargento da polícia de South Yorkshire, o árbitro, de 38 anos, será auxiliado por Darren Cann e Mike Mullarkey na final entre Espanha e Holanda, que será disputado às 15h30 (de Brasília) de domingo, no Soccer City. [...]

Será a quarta partida de Howard Webb no Mundial da África do Sul. O inglês apitou a única derrota da Espanha na competição, na estreia contra a Suíça. O árbitro também comandou a eliminação da Itália, na derrota ante a Eslováquia por 3 a 2 e a vitória do Brasil sobre o Chile por 3 a 0 nas oitavas de final. No total, distribuiu 17 cartões amarelos e não aplicou cartão vermelho.

(Terra)

Nota: Quando li essa matéria, de início ela me soou cômica. Mas, depois, me pus a pensar na importância da coerência, especialmente por parte das pessoas públicas. Imagine um homem que é rude com os filhos ou ríspido com a esposa e que se atreve a discursar sobre o valor da família ou sobre relacionamento conjugal... Imagine um pregador que discorre sobre comunhão com Deus, quando, na verdade, mal pega a Bíblia para ler e não realiza o culto familiar... O que a esposa de um homem assim diria dele, caso lhe perguntassem sobre a vida do cônjuge em casa (local em que as máscaras caem)? Ela diria algo parecido com o que disse a esposa do árbitro inglês (ou coisa pior)? Devemos nos lembrar de que nosso primeiro "campo missionário" é a família e que nossa pregação só terá poder quando os primeiros efeitos dela forem sentidos no lar.[MB]