quinta-feira, outubro 28, 2010

Gosto por álcool e pés pequenos – Darwin explica

Deu no blog Humor Darwinista: “Jeremy Atkinson e seus colaboradores da Universidade de Albany (Nova York) realizaram um estudo com 60 estudantes universitárias por meio do chamado “morphings” (modificações ou distorções de fotografias feita no computador), com o qual “comprovaram”, entre outras coisas, que os homens preferem mulheres com pés pequenos. O estudo foi apresentado há algum tempo num congresso sobre comportamento humano e evolução social, em Eugene (Oregon, EUA). Segundo Atkins o gosto masculino pelas formas “suaves” da mulher também pode ter uma explicação evolutiva, ligando-se eventos relacionados à seleção sexual. As proezas do darwinismo não têm limites. Como, afinal, uma teoria com tamanha abrangência explicativa pode ser considerada cientificamente legítima? Ou seja, na ausência de uma explicação razoável ou lógica, bota-se a “evolução” no meio, e pronto, acabaram-se todos os problemas!

Ainda segundo o blog, além da apreciação pela suavidade da mulher, o darwinismo também explicaria o gosto de alguns homens pelo álcool: “A capacidade intelectual, quem diria, esta diretamente relacionada ao ato de beber! Bom, pelo menos é o que andou dizendo o psicólogo evolucionista Satoshi Kanazawa. Segundo ele, os mais capazes intelectualmente são também excelentes bebedores. Estudos realizados pelo National Child Development Study (Reino Unido) e pelo National Longitudinal Study of Adolescent Health (Estados Unidos) apoiam esta tese evolutivamente bizarra: ‘Os pesquisadores mediram os hábitos alcoólicos de cada uma conforme elas iam envelhecendo. E eis que as crianças avaliadas como mais inteligentes em ambos os estudos, quando cresceram, bebiam com mais frequência e em maiores quantidades do que as menos inteligentes. No caso dos ingleses, os ‘muito espertos’ se tornaram adultos que consumiam quase oito décimos a mais de álcool do que os colegas ‘muito burros’. E isso mesmo levando em consideração variáveis que poderiam afetar os níveis de bebedeira, como estado civil, formação acadêmica, renda, classe social, etc. Ainda assim, o resultado foi o mesmo: crianças inteligentes bebiam mais quando adultos.’

“E o mais importante desta belíssima descoberta é que essa relação entre o álcool e a inteligência, acredite, também é um traço evolutivo, ligando-se ao romance (Psychology Today).”

“A teoria da evolução é, como costumo dizer, um verdadeiro espetáculo. Nada há debaixo da terra que não possa passar pelo rígido crivo de Darwin: dor de cotovelo, verruga no nariz, orelha de abano, pés-de-galinha, celulite, enfim, ‘Darwin’ só não explica como um australopiteco se transformou num australiano. De resto, pobre Freud!”