quarta-feira, junho 30, 2010

Lição da Escola Sabatina tratará de criacionismo

Nas mãos do pastor norte-americano Clifford Goldstein, de 54 anos, estão os manuscritos do que será a Lição da Escola Sabatina de 2013 sobre criacionismo. Neste momento, é esse conteúdo que ele analisa antes de tudo ir para a impressão. Responsável pela edição da lição [bíblica] que é estudada por milhões de adventistas em todo o mundo, ele conversou rapidamente com a reportagem da Agência Sul-Americana de Notícias (ASN), na tarde desta quarta-feira, dia 30. Disse que os leitores da Lição da Escola Sabatina precisam ter atitude e buscar o Espírito Santo de Deus antes de lerem o guia preparado por um autor principal e referendado por um comitê de estudiosos. Quando fala em atitude, ele quer dizer que a necessidade é de disposição para absorver os princípios ali contidos e vivê-los de maneira efetiva. “Não tenho condições de entrar na mente das pessoas e saber o que cada uma delas precisa. O que faço é tornar este conteúdo o mais relevante e prático possível para que as pessoas tirem proveito espiritual disso”, comenta.

Goldstein, convertido há 30 anos ao adventismo, explica que, para os próximos anos, no que depender do seu trabalho como editor, as lições da Escola Sabatina, pensadas para estudo diário dos cristãos, continuarão com foco na salvação pela fé em Cristo em harmonia com a mensagem da verdade presente, ou seja, as três mensagens angélicas de Apocalipse que apontam para a volta de Jesus Cristo, necessidade de adoração ao verdadeiro Deus e juízo iminente. O editor diz que o comitê responsável pela finalização do material da lição troca ideias com ele e que possui liberdade para aceitar ou não as sugestões dadas pelos integrantes da comissão.

(Felipe Lemos, Portal Adventista)

Nota: Sou "fã" do Goldstein pela capacidade de síntese, brilhantismo e clareza com que ele escreve. O livro 1844 é um dos mais simples e interessantes sobre as profecias de Daniel. A biografia de Goldstein (Meu Encontro com Deus) é um livro impressionante que tive o prazer de editorar há alguns anos (pena que não está mais sendo publicado em português; mas a versão em inglês você encontra aqui). O livro relata o que Deus fez para convencer e converter o ex-agnóstico judeu cujo sonho era escrever um best-seller e ficar famoso. Sem dúvida, Goldstein, por sua agudeza mental e capacidade de expressão, é a pessoa ideal para editar a Lição da Escola Sabatina, essa importante publicação trimestral mundial dos adventistas do sétimo dia. Neste trimestre, o tema de estudo da Lição é a carta de Paulo aos Romanos.[MB]

Criacionismo em alta

Durante a Assembleia Mundial da Igreja Adventista em Atlanta, EUA, importante declaração favorável ao criacionismo foi reafirmada pelos delegados. Lendo atentamente essa reafirmação, algumas conclusões rápidas podem ser apreendidas e compreendidas. A primeira delas é que os adventistas do sétimo dia se posicionam oficialmente a favor de uma criação literal, tal como está no registro bíblico. Isso é importante porque muitas denominações cristãs têm mantido uma espécie de omissão quanto a suas crenças ou, então, têm titubeado, ora como evolucionistas, ora como adeptos do criacionismo. Ora, até, adeptos de um misto dos dois, como se isso fosse possível.

É bom que a Igreja Adventista do Sétimo Dia, com quase 17 milhões de fieis ao redor do mundo e uma expressiva rede educacional, se posicione oficialmente como organização cristã criacionista. Portanto, o criacionismo não é uma opção oficial, mas faz parte do conjunto de doutrinas. Tudo a ver com quem crê no sábado como memorial da criação, prova de que tudo o que Deus fez é o melhor e de que Ele santificou o sétimo dia.

Outra leitura a partir dessa declaração é que os adventistas admitem que o criacionismo não dá todas as respostas científicas que a sociedade espera para explicação da origem do mundo e dos seres vivos. É dito ali textualmente que a visão criacionista tem valor quando combinada com o entendimento de que a Bíblia é a fonte principal para se entender o plano divino como Criador e Redentor da humanidade. Deduzo, portanto, que a ciência não é capaz de oferecer todas as respostas. Mesmo porque o ingrediente fé tem muito valor, ainda mais se entendermos que somos feitura divina e não produto de uma sequência de acasos.

(Felipe Lemos, jornalista de Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, direto de Atlanta para o blog Criacionismo)

O som gospel cai na mídia secular. E daí?

O último “Domingão do Faustão” teve algo diferente. Em lugar de músicos populares, apareceram as cantoras Gospel Aline Barros e Fernanda Brum. As duas contaram sobre sua amizade e carreira, cantaram músicas dos respectivos repertórios, encerrando a visita cantando juntas uma música. Muitas publicações e sites evangélicos com certeza considerarão esse fato um avanço à causa evangélica. Como protestante, sou forçado a discordar de toda a mídia evangélica, católica e protestante juntas; e não tenho a intenção de criticar ninguém, mas realmente sinto que uma causa evangélica de mídia foi exaltada; mas não o evangelho em si. Já tive o prazer de ouvir pessoalmente Aline Barros e gosto de algumas de suas músicas; Fernanda Brum, escutei algumas vezes na rádio também. Meu questionamento não é de forma alguma pessoal, antes é um questionamento sobre a efetividade da arte cristã, que segue padrões de marketing, popularidade e disseminação em massa; mas perde o elevado padrão de espiritualidade profunda, reflexão renovadora dos ouvintes e transformação das vidas pelo evangelho.

Evangélico hoje bebe cerveja, dança funk, pula carnaval, vai a baladas noturnas (tudo com letramento “evangélico”, é claro!); o nome de Jesus Cristo é repetido à exaustão, mas jamais é exaltado.

As duas cantaram músicas extremamente ritmadas que agitaram a plateia (especialmente a última música, que cantaram juntas) de um jeito extremamente alvoroçador, exagerado, acima de muitas músicas populares feitas para a diversão. Isso me faz lembrar de uma mãe em Laguna, SC, que me contou que não entendia como Deus poderia estar nas músicas gospel da filha.

Normalmente, diz-se que existe uma mistura natural entre música religiosa (especialmente americana) e popular. O que muitos esquecem é que nos séculos 19 e 20 a música religiosa era fonte de inspiração para temas populares, logo você pode notar que muitas músicas populares tinham letras, melodias e ritmos literalmente embelezados por sua influência advinda da música religiosa. Assim você ouve e sente uma sensibilidade diferente em cantores populares como Nat King Cole, Sarah Lois Vaughan, para citar alguns. Isso chegou até a influenciar a música do cinema em sua famosa Era de Ouro.

Mas o processo que vem ocorrendo especialmente desde os anos 1980 é inversamente outro, e nessa inversão existem tremenda crueldade e destruição artística. Cantores gospel muitas vezes imitam os ritmos populares, trazendo para a igreja evangélica ritmo, barulheira e sentimentalismo doentio; assim o evangelho deixa de ser um chamado ao culto racional, um sacrifício vivo em que a alma se cala ante El Shadday, o Todo-Poderoso (nas palavras de Romanos 12:1), ouve-Lhe a voz e pergunta submissa: “Senhor, que queres que eu faça?” (Atos 9:6).

Até mesmo cantores populares que pisaram nos dois terrenos, como Elvis e Bob Dylan, trataram a música religiosa de maneira mais respeitosa do que alguns cantores gospel estão fazendo hoje.

O que os cristãos católicos, protestantes e evangélicos precisam fazer é reencontrar suas origens. No caso católico, podemos citar a música coral de Haendel, especialmente o oratório O Messias. Haendel era truculento e nervoso e dedicou muito de sua arte à música operística, com seus exageros e enredos sentimentalistas; mas teve a vida literalmente mudada depois de compor O Messias.

Os protestantes precisam se lembrar de Lutero, que usou a grandiosidade do canto coral com orquestra para reafirmar os grandes temas da fé renovada a partir da Reforma. Precisam lembrar e valorizar tremendamente Johann Sebastian Bach, cuja monumental obra sacra assombra até hoje os maestros e cantores eruditos de todo o mundo.

Os evangélicos precisam se lembrar da beleza e simplicidade das músicas que eram cantadas na igreja crescente nos Estados Unidos; músicas provindas de compositores que tinham experiência profunda de espiritualidade, como a escritora cega Fanny Jane Crosby, Ira David Sankey, os contemporâneos George Beverly Shea e o casal William e Gloria Gaither.

Qualquer inovação artística só terá efeito salvífico se trouxer ao cantor e seu público um sentimento de reverência, entrega e santificação diante do Sagrado e pelo poder do Sagrado. A música evangélica pode muito bem voltar às suas raízes legítimas e produzir frutos de salvação em favor de um mundo que está perdido em meio à barulheira e à gritaria de sons que não são sons, de músicas que não são músicas; proclamando em alto e bom som a mensagem de salvação, que traz consigo um coração novo, de carne e não de pedra.

(Sílvio Motta Costa é professor em Campinas, SP)

Verdade sobre ETs será revelada em breve

O físico Stanton Friedman, que trabalhou por décadas em desenvolvimento de foguetes para algumas das maiores agências espaciais do planeta, diz que os alienígenas existem, estão nos visitando há muito tempo e que essa verdade será revelada em breve. "Alguns óvnis são espaçonaves inteligentemente controladas extraterrestremente, e essa é a maior história do milênio. [...] Estou convencido de que estamos lidando com um Watergate cósmico", diz Friedman. Friedman afirma que há duas razões principais para que as fortes evidências de aliens não sejam conhecidas melhor. A primeira seria uma suposta grande conspiração que perdura décadas e que envolveria oficiais de alto escalão. De acordo com ele, a outra é que cientistas que podem exibir essas evidências estão com medo, não apenas daqueles que participam da suposta conspiração, mas também de admitir que a ciência estava errada.

Por outro lado, o físico diz acreditar que a verdade sobre os óvnis será revelada em breve. "Eu continuo otimista, antes de morrer, e eu tenho 75 anos, eu vou pegar pelo menos uma parte dessa história, de que não estamos sozinhos no universo", diz o pesquisador.

Friedman se junta a um grupo de cientistas e famosos que está convencido de que existe vida extraterrestre inteligente e que está já chegou até nós.

Junto com o físico, está o astronauta Edgar Mitchell, que participou do programa Apollo, que também afirma que os aparecimentos de ETs são escondidos pelos governos (o próprio Mitchell disse nunca ter visto um óvni, mas acredita no alien de 1947 em Roswell, no Novo México).

Segundo a reportagem, outro defensor de que os ETs existem é o psiquiatra John Mack, ex-professor da Universidade de Harvard, que passou anos estudando pessoas que dizem ter sido abduzidas, sondadas e sofrido experimentos de aliens.

(Terra)

Nota: A verdade sobre os "ETs" já foi revelada há muito tempo, na Bíblia. Eles são anjos caídos que trabalham disfarçadamente para promover a agenda do líder deles. E os tais OVNIs são brinquedos do anjo caído-mor. Tudo para desviar o foco...[MB]

Leia também: "Extraterrestres existem?"

Leia mais sobre extraterrestres aqui.

terça-feira, junho 29, 2010

Cristãos ou evangélicos?

Recentemente, a esposa do jogador Kaká, Caroline Celico, disse à imprensa que não gosta de dizer que é evangélica, mas cristã. Não sei se ela conhece exatamente as nuances entre uma e outra palavra. Mas, quando li isso, me lembrei de uma palestra apresentada anos atrás pelo pastor e escritor George Knight, durante a qual ele respondeu à pergunta: Os adventistas são evangélicos? Ele respondeu: “Não me preocupo se somos evangélicos. Devemos, sim, é ser bíblicos.” Atualmente, o nome “evangélico” está muito desgastado. Geralmente, ele evoca a imagem de pessoas alienadas, fanáticas, adeptas da teologia da prosperidade ou de uma religiosidade meramente emocional e divorciada da realidade cultural que as rodeia; religião que prega o reino de Deus aqui e agora e a Parousia para o futuro distante; a graça barata da qual falou Bonhoeffer; a salvação sem cruz e nem juízo; o povo do “Cara” lá de cima e não do Deus Criador que, a despeito de ser Pai amoroso, também inspira reverência e profundo respeito. Muitos evangélicos sinceros têm se mostrado preocupados com o dogmatismo antibíblico que contamina o viver religioso de multidões que dizem amar a Bíblia quando paradoxalmente quase não a abrem para ler e muito menos a estudam.

Ser cristão é amar a Palavra de Deus e incorporá-la ao dia-a-dia; é fazer dela o padrão, a norma de fé e conduta; e para isso é preciso conhecê-la profundamente. Mas tem mais: Jesus é a Palavra de Deus feita carne e ossos. É o Verbo justamente pelo fato de ser o Ser da Trindade que veio ao mundo falar do Deus de amor que ama tanto que deixou instruções claras em Sua Palavra; instruções essas que, se vividas, nos dão paz, esperança e vida em abundância – mesmo deste lado da eternidade. A Bíblia fala de Jesus; devemos lê-la para encontrá-Lo. Jesus é uma pessoa e com pessoas a gente se relaciona. Estudo bíblico sem relacionamento com Jesus é conhecimento vazio que não transforma. Relacionamento sem o estudo bíblico é perigoso, afinal, como saber com quem estamos nos relacionando?

Ser cristão é amar e obedecer a Cristo; é seguir Seus passos, guardar Seus mandamentos. É pregar o evangelho e, se necessário, como disse Francisco de Assis, usar palavras. Ser cristão adventista do sétimo dia é amar tanto a Jesus que a saudade dEle aperta o peito e nos impele a pregar Sua vinda para abreviar esse encontro – mas também por amar as pessoas e querer ajudá-las a encontrar o sentido da vida e a esperança das esperanças. O sentido da vida consiste em saber que sou criatura e Deus é Criador; que somente no encontro entre ambos o vazio é preenchido, pois foi o Senhor quem colocou no coração do ser humano o anseio pela eternidade (Ec 3:11).

Se ser evangélico é seguir e anunciar a mensagem do evangelho (e o evangelho é Jesus), eu sou. Se ser Cristão é amar a Jesus de todo o coração e falar dEle como o primeiro e o último em minha vida, sou cristão. Menos que isso seria fraude, anomalia, incoerência.

Michelson Borges

Leia também: "Kaká apoia campanha contra prostituição"

segunda-feira, junho 28, 2010

Criação: a cosmovisão bíblica

Durante a 59ª Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que está sendo realizada em Atlanta, EUA, foi votada a seguinte resolução que reforça uma das crenças fundamentais da igreja:

A Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma sua crença no relato bíblico da criação, em contraste com uma explicação evolutiva para a origem dos seres vivos e a relação dos seres humanos com outras formas de vida. Adventistas do sétimo dia têm grande interesse no crescente debate em torno do design inteligente na natureza e as evidências que dão suporte a esse ponto de vista. À luz do considerável interesse público sobre esse assunto, a igreja aproveita essa oportunidade para expressar sua confiança no registro bíblico. Os adventistas do sétimo dia creem que Deus é o Criador de toda a vida e que a Bíblia revela um registro confiável de Sua atividade criadora. Além disso, acreditamos que os eventos bíblicos registrados em Gênesis 1-11, incluindo a criação especial dos seres humanos, são históricos e recentes, que os sete dias da criação foram dias literais de 24 horas, formando uma semana literal, e que o dilúvio foi global na natureza. A crença na criação é fundamental para a compreensão adventista do sétimo dia não apenas no que diz respeito à criação. Os objetivos e missão de Deus descritos na Bíblia, a responsabilidade humana para a gestão do ambiente, a instituição do casamento e do significado sagrado do sábado – todos encontram seu significado na doutrina da criação. Os adventistas do sétimo dia reconhecem que o registro bíblico da criação não responde a todas as perguntas que podem ser feitas sobre as origens. Nossa compreensão de tais mistérios é limitada. Prevemos que o estudo continuado, tanto da Bíblia quanto da natureza, vai aprofundar nossa compreensão do poder de Deus e fortalecer nossa fé em Sua Palavra e no relato da criação contido nela.

(Esta afirmação está apoiada por numerosas passagens bíblicas, incluindo: Salmo 19:1; Colossenses 1:16, 17; Gênesis 1-11; Salmo 139:14; Êxodo 20:8-11, Marcos 2:27, Romanos 8:20, 21.)

domingo, junho 27, 2010

Usar produto falsificado torna a pessoa desonesta

Parte de uma pesquisa norte-americana provou que comprar produtos falsificados faz a pessoa se sentir falsa. E mais: segundo o estudo, quem costuma lidar com os falsificados pode, em algumas situações, ser mais desonesto. O relato é da autora da pesquisa, a cientista Francesca Gino. Para chegar a essa conclusão, os cientistas forneceram óculos da marca Chloé a um grupo de voluntárias. Eles custam cerca de US$ 300 o par. Para algumas das participantes foi dito que os óculos eram verdadeiros e para outras, o contrário. Depois, foi organizado um jogo de perguntas e respostas que teria como prêmio alguns dólares, dependendo do acerto das perguntas.
Ao fim dos testes, os pesquisadores concluíram que 30% dos participantes que acreditavam estar com óculos autênticos enganaram, copiando as respostas certas. Do outro lado, 70% dos que acreditavam usar óculos falsos fizeram isso.

Em outras duas metodologias do estudo as mulheres confirmaram a tese, seguindo a linha descrita acima. A moral, então, é que o senso de certo ou errado das pessoas influencia na maneira como elas se comportam. Mesmo quando é outra pessoa que faz alguém se comportar mal, isso pode afetar seu comportamento subsequente.

(Opinião e Notícia)

O crescimento da IASD nos últimos dez anos


Participar da Assembleia da Conferência Geral é sempre um privilégio. E, mais uma vez, Deus me deu o privilégio de, além de participar do programa, ser um delegado da Igreja Adventista. Abaixo algumas informações sobre o crescimento da igreja nos últimos 10 anos. São dados para louvar a Deus, orar e nos comprometer cada vez mais com a missão:

1. O slogan da assembleia deste anos é "Proclamando a graça de Deus".

2. Cidades do mundo com mais de 10 milhões de habitantes: 19.

3. Países e áreas sem presença adventista: 29; no ano 2000 eram 31.

4. Grupos com mais de 100 mil habitantes sem presença adventista: 118.

5. Membros em 2010: 17 milhões. No ano 2000, eram 11.687.229.

6. Congregações no mundo: 64 mil. No ano 2000: 48.933.

7. Habitantes do mundo por membro da igreja: 405. Em 2000: 519.

8. Habitantes por membro fora da janela 10/40: 181. Na janela 10/40: 1.736.

9. Habitantes por membro nas grandes cidades: 953.

10. Habitantes por membro fora das grandes cidades: 423.

11. Há 40 países no mundo com menos de 50 pessoas por adventistas.

12. A igreja tem mais de 5.000 missionários no mundo. 1.300 são obreiros da igreja
servindo em Divisões diferentes da sua origem, 3.766 são voluntários. Esses missionários procedem de 98 países e estão presentes em 123 países.

13. A cada quatro horas uma igreja é aberta no mundo.

14. Uma pessoa é batizada a cada 30 segundos.

15. Três mil pessoas são batizadas a cada dia.

16. Somente na China nascem 51 mil crianças por dia e no mundo 311 mil nascem a cada dia.

17. A cada ano mais de 20 milhões de dólares são orçados para que tenhamos os missionários atuando.

18. Pela primeira vez na história. mais de 50% dos habitantes do mundo vivem nas cidades.

19. Tokio tem um adventista para cada 12.517 habitantes. Kolkaka tem um adventista para cada 23.321 habitantes.

20. Em 2000, o mundo tinha 5,8 bilhões de habitantes. Hoje são 6,8 bilhões.

21. Desde 1913, 27.057.602 pessoas foram batizadas na IASD.

22. Nos últimos 50 anos, a igreja entrou em mais de 50 países.

23. Nos últimos cinco anos, tivemos 2.889 batismos por dia, em media.

24. A primeira Sessão da Associação Geral, em 1863, tinha 20 delegados; a que menos teve foi em 1871, com 14 delegados. Hoje temos 2.411 delegados.

25. 2006 foi o ano de maior numero de batismos em um ano. Mais de 3.000 por dia, totalizando 1.107.426; na Divisão Sul-Americana foram 222.585.

26. Em cada dia, no último quinquênio, a igreja recebeu 6.981.614 dólares em dízimos e ofertas.[Todo o investimento feito com esses recursos auditados é claramente apresentado aos membros, que recebem recibos e relatórios com frequência.]

27. Dos 2.411 delegados, 300 são membros leigos, 304 membros do staff da Associação Geral, 260 do staff das 13 Divisões mundiais e 50 de instituições ligadas à Associação Geral.

28. Até 1901, as assembleias eram bienais. Até 1970, foram quadrienais e daí em diante quinquenais.

29. A última assembleia de que Ellen White participou foi em 1909. A sessão começou em 13 de maio. Ela saiu de sua casa em Santa Helena, em 5 de abril, e no caminho pregou em 14 lugares diferentes. Chegou para o inicio da reunião e, durante a assembleia, que durou até o começo de junho, pregou mais 14 sermões. A ênfase dela foi a consagração e a evangelização. Estas palavras dela foram marcantes: “Neste momento, precisamos da obra e batismo do Espírito Santo; é nossa urgência. Talvez não mais poderei me reunir em outro congresso mundial”; nesse momento, ela saiu do púlpito e foi se sentar, mas em seguida se levantou, voltou à plataforma e, levantando a Bíblia, disse: "Irmãos, recomendo-vos este livro."

(Antonio Moreira, presidente da Igreja Adventista na região central do Paraná; blog A Missão)

Fé, política e o ótimo discernimento de Miriam Leitão

Na entrevista que fiz esta semana com Marina Silva não perguntei de religião. Foi proposital. Ao me preparar para a entrevista, me dei conta de que já entrevistei muitos candidatos à Presidência, nas últimas cinco eleições, e nunca perguntei a qualquer dos candidatos se, de alguma forma, suas convicções religiosas seriam parte do programa de governo. E eles tinham religião. As perguntas sobre a religião evangélica de Marina Silva aparecem de várias formas, são recorrentes, todas revelam o mesmo temor: o de que ela imponha ao país, caso eleita, suas crenças religiosas através do currículo escolar ou padrões de comportamento. Um temor que mais parece preconceito. Primeiro, ela não tem esse perfil autoritário, aliás é uma pessoa pública que marcou sua vida pelo diálogo. Segundo, e mais importante, nós temos uma democracia forte, vibrante, capaz de reagir a quaisquer tentativas de cerceamento da liberdade individual. Veja-se a tentativa do governo Lula de impor o controle da imprensa, em 2003, através de uma agência de audiovisual e de um conselho de jornalistas. Não deu certo. Em outros países latino-americanos, os governantes foram bem mais sucedidos.

Ninguém pergunta a um candidato católico se ele vai proibir a pílula, exigir que os brasileiros não usem métodos contraceptivos, apesar de isso ser uma orientação do Vaticano para as famílias. Não teria cabimento essa pergunta, porque é claro que o candidato, se eleito, nem tentaria uma barbaridade dessas, e se tentasse, as famílias ignorariam. Mas à Marina a pergunta se ela implantaria políticas públicas baseadas na visão da igreja que frequenta aparece insistentemente.

O Brasil é um país laico e assim continuará. Marina está sendo vítima de erros de alguns políticos evangélicos que têm tentado transformar púlpito em palanque, o que é detestável da perspectiva religiosa e uma ameaça à qualidade da democracia. Fé e política são questões que devem estar separadas. Apesar disso, os candidatos em campanha sempre vão a eventos religiosos, de diversas confissões, num chamado indireto aos fiéis. Se visitar diversos cultos for uma demonstração de tolerância religiosa, é excelente; se for uma tentativa de manipular a escolha do eleitor religioso, é um retrocesso.

A grande questão é: por que Marina é crivada de perguntas sobre sua fé e não há a mesma ilação sobre o risco de transposição das doutrinas religiosas para as políticas públicas quando o candidato é da religião dominante no país? Aos outros, basta responder afirmativamente à pergunta clássica se acredita em Deus. E nisso aí, há uma hipocrisia: só se aceita como boa a resposta positiva, como se o Brasil não pudesse ser governado por um agnóstico.

A imprensa brasileira lida de forma mais civilizada com questões da vida pessoal do que a imprensa de outros países. Há na americana uma obsessão puritana por saber quem tem ou teve amante; quem traiu ou não o cônjuge. Isso é tão definitivo que uma infidelidade conjugal pode acabar com a candidatura.

A imprensa brasileira só dá atenção a casos pessoais quando eles envolvem questões públicas. Um exemplo, o caso do senador Renan Calheiros. A pauta não era se o então presidente do Senado tinha uma filha fora do casamento, mas o fato de que as contas da mãe da filha eram pagas no escritório de uma empreiteira.

Temos sabido distinguir entre fatos da vida pessoal que pertencem à privacidade do candidato, daqueles fatos que se transformam em questões públicas. Já a imprensa americana tem compulsão por investigar a vida dos candidatos atrás de amantes pretéritas e presentes. Mas não temos passado bem no teste da escolha religiosa, se ela for qualquer uma que não a católica. O que é preciso, de novo, é fazer a distinção entre o que é assunto público do que pertence especificamente à pessoa do candidato.

A questão do ensino do criacionismo apareceu como um assunto público. A “Veja” perguntou a ela, em setembro do ano passado, se o criacionismo deveria ser ensinado nas escolas. Ela garantiu que jamais defendeu a ideia de criacionismo como matéria obrigatória. Explicou que a confusão surgiu porque, numa palestra num colégio adventista, diante de uma pergunta se o criacionismo poderia ser ensinado na escola, ela respondeu “desde que ensinem também o evolucionismo.”

A pergunta continuou sendo feita em cada entrevista. Eu particularmente acho que as religiões têm o direito de ensinar, em seus recintos, as suas crenças sobre a origem da vida e do aparecimento do ser humano no Planeta. Mas isso deve ficar restrito ao ambiente religioso. Nas escolas, o que se ensina é ciência. As bíblias católica e protestante, a Torá, o Corão, e outros textos religiosos têm a mesma explicação de um força superior criadora da vida. Se é assim geral, por que só à Marina essa pergunta é feita?

Me perguntei tudo isso ao me preparar para entrevistar Marina Silva e decidi que esse tema não estaria entre os que abordaria. Senti que só poderia fazer para ela perguntas sobre o risco de políticas públicas inspiradas em sua fé se tivesse feito as mesmas perguntas aos outros candidatos, de outras denominações religiosas, que tenho entrevistado em todas as eleições. Não tendo feito a eles, não fiz a ela.

(Miriam Leitão, O Globo)

Nota: A jornalista Miriam Leitão merece palmas por seu discernimento, por sua clara visão da importância da separação entre Igreja e Estado e por detectar o preconceito de seus colegas que não entendem de criacionismo e querem enquadrar Marina pelo simples fato de ela acreditar que Deus é Criador. Já comentei aqui sobre a ligação de José Serra com a astrologia e o fato de nenhum jornalista ter feito uma pergunta sequer sobre essa subjetividade do candidato. Faço apenas uma ressalva quanto ao ótimo texto de Miriam: ensinar evolucionismo não equivale a ensinar ciência tanto quanto ensinar criacionismo não equivale a ensinar religião. Ambos os modelos têm componentes filosóficos ou metafísicos. O ideal seria que, nas escolas públicas, fosse ensinando um tipo de darwinismo crítico não ufanista, apontando suas insuficiências epistêmicas e deixando claro que o naturalismo filosófico não é a única maneira de compreender e tentar explicar a origem do universo e da vida.[MB]

sábado, junho 26, 2010

Conexão em clima de Copa

A revista Conexão JA de julho-setembro está “show de bola”, literalmente. A matéria de capa (“Paixão em jogo”), assinada pelo novo editor da revista, o pastor e jornalista Wendel Lima (deixei a publicação para me dedicar à editoria de livros, na Casa Publicadora Brasileira), trata da fixação do brasileiro pelo futebol, analisa até que ponto isso pode prejudicar carreira, vida familiar e espiritualidade, além de apresentar o testemunho de um time de craques que teve que tomar decisão séria em relação ao futebol. O texto é caprichado e os testemunhos, impressionantes.

Na seção Link, o artigo do professor Tales Tomaz aborda o tema blogs. Segundo ele, “a possibilidade de se individualizar a produção do conhecimento deu independência aos internautas, como os vários jornalistas que mantêm seus blogs, livres da censura dos patrões. Até mesmo entre os adventistas, pastores e membros se sentiram inclinados a escrever sobre religião e outros temas de uma perspectiva mais pessoal, embora defendam o mesmo propósito: a pregação do evangelho”.

A edição traz também duas ótimas matérias sobre cultura e política. Uma do mestre em Comunicação Social e professor universitário Allan Novaes, intitulada “Entre o bem e o mal”, com a reflexão: Como discernir entre o certo e o errado que convivem na cultura? A outra, em ano de eleições presidenciais, não poderia ser mais oportuna: “O reino de Deus e a cidade dos homens”, que mostra a relação entre a política e a fé, que sempre desafia os jovens cristãos a exercer sua dupla cidadania.

Enriquecem ainda mais a revista o testemunho do jovem ex-adepto da ufologia e a resposta à pergunta de um leitor que quer conhecer o ponto de vista da igreja sobre séries vampirescas como Crepúsculo.

É pra ler de uma assentada e ficar lamentando porque acabou logo e teremos que esperar mais três meses pela próxima edição.

O que está esperando para fazer sua assinatura? Conecte-se!

Michelson Borges

sexta-feira, junho 25, 2010

O relativismo moral e o infanticídio indígena

Vida. Essa é uma das poucas palavras que, ao lado de “paz”, “amor” e às vezes “Deus”, é capaz de conseguir provocar unanimidade entre as pessoas. Afinal, quem pode se posicionar contra? Ou melhor, quem consegue? Da nossa Constituição Federal, o artigo mais importante (5º) afirma que a vida, ao lado da liberdade, segurança e igualdade, é um direito fundamental e inviolável. Entretanto, cerca de 40 tribos indígenas no Brasil ainda praticam infanticídio contra crianças que nascem de mães solteiras, que possuem alguma deficiência ou que, segundo os índios, podem trazer alguma maldição para a tribo. Levantamento realizado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) revelou que entre 2004 e 2006, apenas a tribo Ianomâmi matou 201 crianças. E o pior é que, em nome do relativismo cultural, antropólogos e instituições como a Fundação Nacional do Índio (Funai) defende que o índio tenha a “liberdade” de continuar nessa prática.

Para um dos diretores adjuntos da Ong ATINI, o índio Eli Ticuna, as tribos ainda praticam infanticídio por uma questão de cosmovisão. “Para os índios, isso faz parte do jeito como eles veem o mundo. E o medo é relevante. O povo indígena e sua espiritualidade são regidos por leis que devem ser cumpridas. Caso contrário, o povo é amaldiçoado. E todo aquele que é ‘anormal’ por eles é considerado como maldição pelo povo”, explicou.

Para os índios, estão na lista dos “anormais” as crianças gêmeas, deficientes, filhos de mães solteiras, crianças que apresentam algum tipo de problema mental ou que possuem doença que ainda não foi identificada pela tribo.

Para alguns antropólogos, missionários [!] e integrantes da Funai, as noções de bem, mal, certo e errado são relativas a cada cultura. Por isso, os índios têm o direito de ter sua cultura respeitada, podendo continuar praticando o infanticídio indígena. “Eles defendem que, para algumas sociedades, a pessoa pode ser morta, e isso não ser percebido como morte. Sendo assim, enterrar viva uma criança que ainda não esteja completamente socializada não envolveria morte”, explicou a presidente do conselho da ATINI, Márcia Suzuki.

Para Márcia, esse relativismo é racista por não se aplicar universalmente. “Esses estudiosos não aplicam essa equação às crianças deles. Essa equação racista só se aplicaria àquelas crianças nascidas na floresta, filhas de pais e mães indígenas”, afirmou.

Para os que defendem que os índios podem continuar matando seus filhos, seria interferência qualquer tipo de lei para intervir nessas práticas. Além do mais, não se estaria “respeitando” a cultura indígena.

Entretanto, cabe lembrar que projetos como a Lei Mujawi, que visa punir qualquer pessoa que saiba de casos de uma criança em situação de risco e não informe às autoridades, parte do próprio povo indígena. A pena vai de um a seis meses de detenção ou multa. “Os projeto para acabar com o infanticídio é de iniciativa dos próprios indígenas conhecedores da realidade da prática do infanticídio. Depois é que se recebe algum o apoio dos deputados conhecedores da causa”, explicou Eli Ticuna.

Nas tribos indígenas acontece de muitos entre os próprios índios não concordarem em matar seus filhos. “Pior é que a família que não mata fica marginalizada na tribo. Já as que matam, ficam com trauma e sentimento de culpa”, explicou Eli.

Apesar do peso da cultura, existem vários casos de índios que salvaram seus filhos da morte. É o caso da índia que dá o nome ao projeto de lei: Mujawi Suruwahá. Ela conseguiu lutar com sua tribo pela sobrevivência da pequena Iganani, que tem paralisia cerebral e estava condenada à morte por envenenamento em sua própria comunidade. O caso alcançou repercussão nacional em outubro de 2005.

“Sempre existiram dentro das sociedades indígenas, pessoas que discordaram do sacrifício de crianças. Isso pode ser facilmente constatado em registros históricos e de pesquisas etnográficas. Sempre houve mulheres, mães, que preferiram se opor à tradição e decidiram criar seus filhos. Algumas pagaram caro pela decisão que fizeram, mas mesmo assim lutaram para exercer sua autonomia”, explicou Márcia.

Além do artigo 5º da Constituição Federal, a Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) afirma “que toda criança tem o direito inerente à vida”. Isso significa que o Brasil, como signatário dessa convenção, deve adotar “todas as medidas eficazes e adequadas” para abolir práticas prejudiciais à saúde e a segurança dos pequenos.

A convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi promulgada pelo governo brasileiro em 2004 por meio de decreto presidencial. O documento afirma que os povos indígenas e tribais “deverão ter o direito de conservar seus costumes e instituições próprias, desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais definidos pelo sistema jurídico nacional nem com os direitos humanos internacionalmente reconhecidos”.

Márcia Suzuki, que também tem uma filha adotada que quase foi vítima de infanticídio indígena, acredita que o diálogo com os índios é um poderoso agente de mudança. “Qualquer ação que venha a ser tomada no sentido de erradicar o infanticídio deve partir, preferencialmente, do diálogo inter étnico e das próprias comunidades indígenas”, explicou.

Para ela, os conselhos tutelares poderiam realizar seminários de formação e formar agentes indígenas de defesa de direitos das crianças. “Os índios que passassem por essa formação estariam munidos de conhecimento da lei e dos mecanismos de proteção legalmente disponíveis, estabeleceriam esse diálogo com as comunidades indígenas”.

(Crianca.pb)

Nota: Os relativistas deveriam levantar as mãos para o céu e agradecer por terem nascido numa sociedade regida pelos princípios éticos judaico-cristãos - princípios que, inclusive, lhes dão a liberdade de relativizar. A Bíblia, com sua compreensão holística do ser humano, valoriza a pessoa, sua individualidade e inviolabilidade. “Não matarás”, “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” e outros conceitos exarados nas Escrituras permeiam os códigos e leis das sociedades que beberam e bebem dessa fonte para a qual muitos hoje querem dar as costas. A Lição da Escola Sabatina da semana passada (guia de estudos mundial dos adventistas), trouxe a seguinte afirmação: "A vida humana, preciosa criação de Deus, é de extremo valor e digna de preservação. Em muitos lugares, a vida não é valorizada" (p. 161). Por dar valor à vida de todos os seres humanos, missionários cristãos têm levado a Palavra de Deus a todas as culturas, respeitando elementos dessas mesmas culturas que não estejam em desacordo com os princípios divinos (pelo menos esse é o tipo de trabalho feito pela Igreja Adventista entre os índios carajás, por exemplo; trabalho que eu conheço). Finalmente, é interessante notar como, mesmo entre os indígenas, sempre houve pessoas que, dando ouvidos à lei moral implantada em seu coração e mente, se recusaram a adotar as práticas desumanas mantidas por sua comunidade.[MB]

Atleta da Fé chega a Atlanta depois de dez meses

Passados mais de dez mil quilômetros, 11 países, dez meses e 12 dias, e duas bicicletas depois, o militar reformado George Silva, casado e pai de dois filhos, chegou a Atlanta, nos Estados Unidos, a tempo de acompanhar a abertura da 59ª Assembleia Mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Silva saiu de Boa Vista, em Roraima, em cima de uma bicicleta equipada inclusive com uma barraca para dormir em locais ermos, em agosto do ano passado, 18 anos após se sentir chamado por Deus para pregar o evangelho em outros países. O detalhe é que ele aceitou esse chamado e foi de bicicleta. “Cheguei a pedalar 120 quilômetros por dia e fiz sete horas de pedaladas contínuas, mas estou aqui hoje pela graça de Deus”, comentou diante de vários profissionais de comunicação de veículos adventistas de todo o mundo que cobriram sua chegada no Georgia Dome, local em que ocorre a assembleia mundial adventista nos Estados Unidos.

George Silva, cuja aventura está registrada no blog Criacionismo (clique aqui para ler os diários de viagem), disse que passou por momentos difíceis em várias fronteiras de países. Diante de guerrilheiros, por exemplo, na Colômbia, contou com a ajuda divina para conseguir passar. “Certa vez, fui atacado por dois ladrões armados de facas. O bandido só me deixou passar depois que provei a ele que era missionário e mostrei um exemplar do Novo Testamento”, relatou. Resultado: o criminoso se lembrou do tempo em que também era cristão e ainda desejou boa viagem ao missionário.

O evangelista sobre rodas disse que foi acolhido, em muitos lugares, por membros adventistas, mas em outros só teve a opção de dormir em sua barraca improvisada. Enfrentou temperaturas de 45 graus centígrados e até inferiores a zero nos mais diferentes locais das Américas. Quem pensa que o aventureiro vai desistir se engana. “Vou continuar até o Canadá, concluir meu trabalho de pregação sobre a volta de Jesus Cristo na América do Norte e depois rumo à Europa. Quero alcançar todos os países, se possível”, sonha. Para Deus, alguns sonhos podem se tornar realidade.

(ASN, Felipe Lemos)

Nota: Clique aqui para ouvir uma entrevista em áudio com o Atleta da Fé. Os outros diários do George, narrando os últimos quilômetros dessa jornada, ainda serão publicados aqui no blog. Aguarde![MB]

O Cético: o gene homeobox


Clique na imagem para vê-la ampliada. Leia mais tirinhas do Cético aqui.

quinta-feira, junho 24, 2010

Tempestade criou maior cemitério de dinossauros

Cientistas afirmam ter confirmado que um cemitério de dinossauros no Canadá é o maior já conhecido. Segundo os pesquisadores do Royal Tyrrell Museum, em Alberta, uma tempestade, equivalente aos atuais furacões, dizimou os animais na região, que até então era uma área costeira, e formou o cemitério. As informações são do Live Science. Os pesquisadores afirmam que a tempestade que atingiu a região foi catastrófica, o nível da água teria ficado entre 3,6 m e 4,6 m e rapidamente inundou o local. “A inundação pode ter atingido mais de 100 km de costa”, diz o paleontólogo e geólogo David Eberth à reportagem. Os restos de 76 milhões de anos [na cronologia evolucionista] desses animais se espalham por uma área de 2,3 mil m² e pertenciam a seres como o herbívoro Centrossauro, que era parecido com o Triceratops. De acordo os paleontólogos, a descoberta pode explicar o motivo pelo qual o oeste do Canadá é tão rico em fósseis de dinossauros.

A pesquisa ainda pode provar que dinossauros com chifres, como o Centrossauro e o Triceratops, viviam em grupos maiores do que se pensava com números que facilmente se aproximariam de centenas e até de milhares de animais.

A reportagem afirma ainda que o cemitério foi descoberto em 1997, mas a confirmação de seu tamanho ocorreu apenas neste mês e foi detalhada no livro New Perspectives On Horned Dinosaurs. A região de Alberta é considerada muito rica em fósseis. Lá viveram, por exemplo, o Velociraptor e o Tiranossauro Rex, além de outros animais pré-históricos, como os Pterossauros.

(Terra)

Nota: Seria bom que explicassem que fenômeno foi responsável pelo rápido soterramento e posterior fossilização de dinossauros em todo o mundo (não apenas no Canadá). Também seria bom que levassem em conta que muitos desses fósseis de dinossauros espalhados pelo planeta indicam morte por asfixia. Quando é que vão juntar todas essas (e outras) evidências num único modelo e admitir o óbvio?[MB]

Leia também: “Dino-holocaust linked to monster storm”

Mutações raras podem causar doenças comuns

Quando falamos em mutação genética rara você já pensa em um X-Man? Pode esquecer essa imagem. Pesquisadores descobriram que mutações raras podem ser responsáveis por doenças comuns. E, mais, descobrir que mutações são essas pode ser a chave para um mundo mais saudável. A última descoberta dos cientistas foi que uma pequena malformação em um gene chamado SIAE foi encontrada em 24 de 923 indivíduos que sofriam de doenças autoimunes (artrite reumatóide e lúpus, por exemplo). Segundo os pesquisadores, quando esse gene é “desativado” nos ratos de laboratório, ele permite ao sistema imunológico atacar tecido saudável do próprio organismo – exatamente o que uma doença autoimune faz. Mas não seria apenas um defeito desses que tornaria uma pessoa suscetível e sim o acúmulo de uma dúzia desses defeitos que desenvolveriam uma doença mais complexa.

Para descobrir que genes podem, ou não, estar ligados a essas doenças, o método que os cientistas estão usando analisa pessoas com a doença e pessoas saudáveis, comparando os genes e procurando por mutações.

No entanto, os especialistas avisam que não devemos ficar muito esperançosos, já que não seriam todas as doenças que poderiam ser identificadas através desse método.

(Hypescience)

Nota: Evolucionistas dizem que o acúmulo de mutações aleatórias benéficas selecionadas ao longo de bilhões de anos promoveu o aprimoramento dos seres vivos, começando com uma bactéria (ou coisa parecida) e chegando ao ser humano. Isso é ciência histórica, impossível de ser observada ou testada/reproduzida, e ninguém explica de onde veio a primeira informação genética do primeiro ser vivo, nem tampouco de onde teria provindo a tremenda informação complexa específica necessária para originar novos órgãos funcionais e planos corporais. A ciência experimental, por outro lado, nos mostra que a perda ou a danificação de informação genética (malformação de genes) parece ser a regra na natureza, e, portanto, se trata de um mecanismo inadequado para explicar a evolução no sentido do aprimoramento. Esqueça os X-Men. O que vemos, a partir da queda do ser humano, é involução – mas esse processo vai ser revertido em breve (cf. 1 Coríntios 15:51-54).[MB]

Projeto Atlanta: cabeça baixa

No dia seguinte após a noite sob a ponte abençoada, continuei minha viagem pela rodovia mexicana. Fui observando cada ponte até chegar à cidade de Tampico, na margem do Golfo do México. Em todas havia um riacho ou rio grande passando embaixo. Por isso, posso afirmar que Deus me preparou aquele lugar para passar a noite. Acordei tremendamente fortalecido. Após o sono agradável sobre o santo colchão, meu escudo da fé se revestiu de nova camada para combater os dardos inflamados do maligno. Sinto-me ainda mais confiante nas promessas do Criador para minha carreira cristã, quando me diz: “Se forte e valente que Eu serei contigo. Não temas, não te espantes. Sou a tua sombra a tua direita. Eu te fortaleço e te ajudo com a Minha destra fiel.”

As maravilhas que têm ocorrido comigo nesta travessia por tantos países me dão certeza de uma coisa: Deus tem me guardado como a menina de Seus olhos, isso porque Ele ama os peregrinos que anunciam Sua Palavra.

Assim fui avançando por varias cidades: Tampico, Altamira, Soto la Marina, San Fernando e por muitas vilas nas margens do Golfo do México. À medida que me aproximava de Matamoros, cidade que faz fronteira com Brownsville, no Texas, Estados Unidos, fui recebendo informações sobre quadrilhas de narcotraficantes. Os irmãos adventistas me advertiram de que estou correndo sério perigo de morte por haver muitos assaltos, roubos e assassinatos nesta região. Por isso, eu viajava muito preocupado. E não é pra menos: outra vez à noite, um carro passou por mim e parou a frente, com toda a pista escura; tive que entrar novamente no mato para me esconder de qualquer ação criminosa. Fiquei ali por um bom tempo, deitado no pasto, esperando para poder prosseguir.

Por fim, quando estava quase chegando à fronteira, o pneu traseiro da “gorducha”, por estar muito desgastado, furou cinco vezes. Fui consertando até que se acabaram os remendos reservas. Então, por volta das 14h, furou pela sexta vez. Como não tinha mais remendo, tive que empurrar a bike com a bagagem de quase 50 kg, debaixo de sol forte, por 30 km, até chegar a Matamoros, a cidade mexicana que faz fronteira com os Estados Unidos. Pedi carona várias vezes, mas ninguém parava com medo de que eu estivesse sem documentação – o motorista pode ser pego ajudando um imigrante ilegal e isso pode trazer sérios problemas com a polícia de imigração.

Foi dessa maneira que encerrei minha peregrinação pelo México e cheguei a Brownsville, primeira cidade americana, no estado do Texas. Então me dirigi ao serviço de imigração e apresentei meu passaporte com o visto de turismo e negócios de cinco anos. O oficial que me atendeu perguntou o que eu estava vindo fazer em seu país. Disse-lhe que estou fazendo uma volta ao mundo de bicicleta e desejava cruzar os Estados Unidos ate o Canadá. Ele me olhou seguro e disse que esse era o meu plano, porém ele não iria autorizar minha entrada porque sabia que, em realidade, eu estava chegando para buscar trabalho. Acrescentou que de Brownsville eu não daria mais nem um passo para dentro de seu pais e que ia me mandar de volta ao México.

Fiquei calado. Não sabia mais o que dizer. Apenas abaixei a cabeça e comecei a orar em silêncio. Disse: “Senhor meu Deus! Não é possível que eu tenha viajado tanto para chegar aqui e ser barrado em meu caminho rumo a Atlanta. Ah, meu Pai bendito, preciso de outro milagre.”

O oficial me olhava de frente. Permaneci de cabeça baixa sem dizer qualquer palavra. Ele não sabia que eu estava em comunhão com o Céu.

Ao ouvir sua voz outra vez, ele me disse assim: “Ok, atleta, tem um jeito de eu autorizar sua entrada. Por favor, me prove por extratos bancários atualizados que você possui um excelente saldo. Do contrario, pode se retirar. Como eu não tinha nada para lhe provar meu saldo bancário (e mesmo que tivesse, certamente estaria negativo), disse-lhe que sou escritor e que venho escrevendo um livro sobre a viagem e vou publicá-lo nos Estados Unidos, América Central e do Sul e, então, com a venda dele, vou ter dinheiro para cobrir as despesas de viagem. Depois de dizer isso, estendi-lhe os livros Conquistando o Brasil e Pingos de Luz, que escrevi depois de viajar pelo Brasil.

Ele folheou os livros por uns minutos, em silêncio, e a seguir preencheu uma autorização de permanência por seis meses em território norte-americano.

Dessa maneira, ingressei no país mais rico do mundo pela primeira vez, com o objetivo de cruzar cinco estados (Texas, Louisiana, Mississipi, Alabama e Geórgia) até chegar a Atlanta, sede da 59ª Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

Como tenho dito, Deus está aqui e atende minhas orações. Nada impediu minha chegada e ingresso legal nesta nação abençoada por Deus. Estou em Brownsville, Texas. Cheguei na companhia de um exército de anjos. Poderosa obra fizeram eles para me manter com vida ate aqui.

Vamos juntos por mais 2.000 km. Você está convidado para terminar comigo esta ultra-maratona esportiva e missionária. Venha, estou perto da conquista de um sonho impossível! Deus está comigo! Breve, breve mesmo, estaremos em Atlanta!

(George Silva de Souza, atleta e autor livro Conquistando o Brasil)

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Steve Jobs e os muros de proteção

Steve Jobs, CEO da Apple, é um nome respeitado em todo o mundo, especialmente pela marca que criou e que é símbolo de alta tecnologia e inovação. Mas o que me leva a admirá-lo ainda mais foi a decisão que ele tomou em relação a seus produtos e a pornografia. Jobs resolveu tornar mais difícil em seus produtos o acesso à pornografia. O jornal britânico The Guardian noticiou: “Então, a insistente política de autocensura da Apple, para o novo IPad, tem deixado de fora muitas editoras de revistas.” Jobs reafirmou sua posição numa acalorada troca de e-mails com Ryan Tate, escritor do site Gawker.com, que acompanha notícias e fofocas no Vale do Silício e em outros lugares. Tate discordou do anúncio de televisão que chama o iPad de “revolução” e enviou um e-mail para Jobs: “Se Dylan [Bob Dylan, um dos músicos favoritos de Jobs] tivesse 20 anos hoje, como ele se sentiria sobre sua empresa? Ele acharia que o iPad teria a mínima coisa a ver com ‘revolução?’ Revoluções envolvem liberdade.”

Jobs respondeu. “Sim, liberdade de programas que roubam seus dados. Liberdade de programas que destroem sua bateria. Liberdade da pornografia. Sim, liberdade. Os tempos estão mudando, e alguns caras do PC tradicional sentem como se seu mundo estivesse desaparecendo. Está.”

Tate acusou Jobs de impor sua “moralidade” ao fazer com que a Apple proíba aplicativos pornográficos para o iPad. “Não quero ‘liberdade da pornografia’. A pornografia é simplesmente legal! Acho que minha esposa concordaria”, disparou de volta Tate – que mais tarde disse que lamentava ter mencionado a esposa. Jobs treplicou: “Você se importará mais com a pornografia quando tiver filhos. [...] Estamos apenas fazendo o que podemos para tentar preservar a experiência de usuário que idealizamos. Você pode discordar de nós, mas nossos motivos são puros.”

Em outra correspondência trocada com o cliente Matthew Browning, Jobs havia defendido a decisão da Apple de manter a pornografia fora de seus produtos: “Cremos que temos uma responsabilidade moral de manter a pornografia fora do iPhone. Quem quiser pornografia poderá comprar um Android”, disse ele, se referindo ao produto do competidor Google, que tem permitido aplicativos de armazenamento de pornografia para seu smartphone.

A posição da Apple diz respeito também a aplicativos. Por duas vezes a Apple recusou o aplicativo “Gay New York: 101 Can’t-Miss Places” (Nova Iorque Gay: 101 locais que você não pode perder), por incluir imagens obscenas e pornográficas.

Jobs está de parabéns pela coragem e firmeza com que exerce sua posição de formador de opinião e moldador de tendências, e sua marca subiu ainda mais no meu conceito.

Na verdade, a atitude dele serve até mesmo de incentivo aos cristãos internautas para erigirem muros de proteção ao seu redor. Liberdade não é sinônimo de libertinagem e irresponsabilidade. A autocensura do cristão é o mais puro exercício da liberdade de quem escolhe não se submeter a vícios degradantes que rebaixam o ser humano e destroem famílias. E seu antivírus está em Filipenses 4:8.[MB]

100 anos de vírgula

Sobre a Vírgula (campanha dos 100 anos da ABI - Associação Brasileira de Imprensa)

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere...

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Onde deve ser colocada a vírgula?

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO A SUA PROCURA.

* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

quarta-feira, junho 23, 2010

Projeto Atlanta: o colchão

Depois do susto que passei na autopista Cordoba-Vera Cruz, aqui no México, devido a uma tentativa de assalto e a ter batido com a bicicleta em uma caixa de abelhas, em uma noite de luar sombrio, com tudo deserto, ou seja, sem carros na pista a quem pudesse pedir socorro, agora avanço confiante de que Deus está aqui. Em realidade, Ele Se apegou a mim desde que deixei meu lar, em São Paulo, na pequena cidade de Bertioga, onde vivo numa casa quase à beira-mar e junto a uma muralha de florestas. Esse é o lugar em que treino para empreender estas viagens gigantescas. Morros, mares, cachoeiras, montanhas e florestas densas são meu habitat de treino. Foi na selva da Amazônia que me encontrei com Deus e nesses lugares medito no passado, presente e planejo minhas futuras viagens missionárias.

Essa é uma das explicações do motivo pelo qual tenho suportado tantas dificuldades sem recuar. Levo com extrema satisfação a “cruz” de pregar pelo mundo o evangelho por meio do esporte. Aliás, este ministério tem me transformado em um novo homem, tanto física quanto espiritualmente. No físico, porque tenho já meio século de vida e me sinto um menino. No aspecto espiritual, porque a cada dia vejo a face do Todo-Poderoso, à medida que estende Sua mão para me salvar. Isso aumenta a todo instante a certeza que o Deus a quem sirvo é Senhor absoluto sobre todas as adversidades dos caminhos que estou percorrendo neste desafio de unir Boa Vista-Roraima-Brasil a Atlanta-Georgia-Estados Unidos.

Nas bodas de Caná, Jesus realizou Seu primeiro milagre: transformou água em suco de uva. Quando a bebida foi servida aos que participavam da cerimônia de casamento, todos se admiraram de que o melhor vinho havia sido deixado para o fim. Isso porque o costume na época era de se servir o melhor vinho no início e, depois que todos já estavam satisfeitos, lhes era servido o vinho inferior.

Esse milagre me faz ver que Jesus, em qualquer momento de nossa vida, sempre vai querer nos brindar com o que há de melhor. Então, veja o que passei ainda no México, no dia seguinte à tentativa frustrada de assalto.

Eu estava ainda viajando por Tamaulipas. Fiz um trecho muito difícil, com montanhas, estrada com buracos, ventos e chuva. Depois de 150 km, estava exausto. Tinha comido pouco e não havia água em abundância. O complicado foi que depois de percorrer todos estes quilômetros, já por volta das 20h, não via nenhum lugar em que pudesse dormir. Estava em uma região sem casas, postos de gasolina ou mesmo um ponto de ônibus com telhado sob o qual pudesse me abrigar do sereno e da chuva fina que caia. A cerca de 250 km da fronteira norte-americana, eu estava sem abrigo para dormir.

Tenho comigo uma barraca e, encontrando um lugar com um teto em cima, posso dormir com razoável conforto e segurança. Todavia, com chuva e vento, tendo dos dois lados da rodovia apenas pasto, a situação fica complicada.

Mas, como tenho um Deus cheio de bondade e misericórdia para comigo, especialmente quando estou aflito e carente, parei após encontrar uma pequena ponte e fiz uma oração, clamando que Ele me ajudasse a conseguir um lugar abrigado para passar a noite. Depois da oração, estendi minha vista ao horizonte em frente e só contemplei asfalto. À direita, selva e pasto. À esquerda, o mesmo. Olhando para cima, via as nuvens anunciando uma chuva que não demoraria a cair.

Então, disse: “Senhor, que bom seria se esta ponte não tivesse água passando embaixo e o piso fosse liso e limpo. Assim eu poderia armar a barraca e passar a noite aqui.” Depois de dizer isso, resolvi descer para inspecionar o local. Meus olhos brilharam e se encheram de lagrimas quando encontrei a ponte seca embaixo, ou seja, não passava nenhum rio por ali. As lágrimas viraram torrentes quando percebi que havia um colchão de casal sob a ponte! Em frente à ponte, encontrei um pequeno riacho que serviria para o banho e a lavagem da roupa suada.

Com um grande sorriso nos lábios, ajoelhei e fiz uma profunda, sincera e tremenda oração de agradecimento a Deus por essa simples e maravilhosa providencia. É algo espetacular ter encontrado esse oásis, porque todas as pontes pelas quais havia passado antes desta tinham água embaixo.

Então, montei a barraca sobre o colchão e passei uma das melhores noites da travessia pelo México. O que Cristo fez em Caná da Galileia fez também aquele dia comigo. O melhor é que Ele está aqui. Sinto-O ao meu lado. E como Ele está aqui, Seus exércitos também estão.

Por isso que, sozinho, derramo lágrimas pela emoção que brota de gratidão por esse singelo e comovente milagre. Seu Santo Espírito toca meu coração, corpo e mente. Fui lavado por Sua graça porque Ele me ofereceu o melhor lugar para dormir no meio de um deserto verde e solitário.

Amanhã avançarei rumo à conquista do meu sonho: Atlanta, na Geórgia, leste dos Estados Unidos. Venha, vamos juntos agarrar pela fé essa vitoria! Levantemos a cabeça porque nosso Deus Se aproxima. As mãos dEle nos guardam com infinito amor.

Faltam algumas poucas pedaladas. Não deixe de acompanhar esta jornada porque Aquele que venceu a morte nos dará essa vitória e, muito em breve, a coroa da vida eterna.

Outra vez até breve; um breve adeus...

(George Silva de Souza, atleta e autor livro Conquistando o Brasil)



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A Fifa e a tatuagem nazista imoral de Simão Sabrosa


SS de Simão Sabrosa ou de Schutzstaffel de Hitler? Com a palavra a Fifa que não permite manifestação da fé religiosa dos jogadores, mas permite que um símbolo execrável seja beijado por Simão Sabrosa na comemoração do seu gol contra a Coreia do Norte, mostrada na TV para bilhões de pessoas em flagrante desrespeito à memória de seis milhões de judeus que pereceram no Holocausto da 2ª Guerra Mundial. Ah, ia me esquecendo: os judeus foram expulsos de Portugal uns séculos atrás só porque eram judeus...

Não tenho procuração de jogadores religiosos para defendê-los dos supostos ataques do ateu Juca Kfouri, que disse em seu blog não ter criticado Kaká pela sua fé religiosa, mas “sim o merchandising religioso que ele e outros jogadores da Seleção costumam fazer, tentando nos enfiar suas crenças goela abaixo. Um tal exagero que a Fifa tratou de proibir, depois do que houve na comemoração da Copa das Confederações”.

E agora, ateu Juca Kfouri, o gesto de comemoração do Simão Sabrosa beijando um símbolo nazista, a Fifa vai proibir? E você vai falar o quê? Vai escrever a favor ou contra? Vai apoiar todo o simbolismo nazista de Sabrosa? Eu ainda não vi nada no seu blog a respeito. A Fifa vai enfiar goela abaixo ao mundo um símbolo nazista?

(Desafiando a Nomenklatura Científica)

Os evangélicos e a criminalização da homofobia

O Observatório da Imprensa publicou matéria do mestre em direito e especialista em direito religioso Gilberto Garcia que deve acender a luz amarela nos arraiais evangélicos. Leia estes dois trechos: “Tanto a pregação de textos bíblicos que condenam a prática do homossexualismo, bem como o cerceamento da expressão de afetividade entre um casal de homossexuais, mesmo dentro dos templos, e, ainda, a exposição de ideias através de textos impressos contrários ao Comportamento Gay, poderá ser entendido pela autoridade policial, e ainda, pelo Judiciário brasileiro, como apologia ao crime de ‘homofobia’, ensejando em penalização para os líderes religiosos como constante no texto do Projeto de Lei 122/2006, às quais são desnecessárias, pois já existem normas legais coibindo a discriminação de pessoas, de forma genérica, ou seja, incidente para todos os cidadãos, inclusive, sob pena de indenização por dano moral.

“Registre-se que, como consequência de sua aprovação do Projeto de Lei nos termos propostos, uma Igreja ou Organização Religiosa poderá ser obrigada numa seleção de candidatos a admitir em seus quadros funcionários de orientação sexual contraria ao ensino da Bíblia Sagrada, como também ficará impedida de demitir um empregado se este alegar que esta dispensa é oriunda de seu Comportamento Gay, o qual afronta a norma de crença que norteia esta Instituição de Fé, sob pena de fechamento temporário dos templos, multas altíssimas, e ainda, a prisão dos líderes.”

Nota:
Também sou contra a homofobia ou qualquer tipo de discriminação e preconceito, mas uma coisa é certa: dias (mais) difíceis estão chegando. Mas não vou dizer mais nada; não posso mais expressar livremente minha opinião...[MB]

Indústria do tabaco criou modelo de desinformação

Merchants of Doubt: How a Handful of Scientists Obscured the Truth on Issues from Tobacco Smoke to Global Warming, de Naomi Oreskes e Eric Conway mostra como táticas de desinformação usadas inicialmente pela indústria do tabaco passaram a ser utilizadas na defesa de questões controversas como a devastação do meio ambiente. Em 1953, preocupados com as pesquisas científicas que ligavam o fumo ao câncer, os donos das principais companhias norte-americanas de tabaco se reuniram com John Hill, dono de uma empresa de relações públicas, a Hill and Knowlton, que afirmou que as companhias deveriam pôr em dúvida a validade das pesquisas. Em pouco tempo, cientistas contratados pela indústria corroboravam os resultados das pesquisas da saúde pública, mas isso era mantido em segredo.

Quando a indústria do tabaco e os fabricantes de clorofluorcarbonetos se viram lutando contra regulações preocupadas com fumantes passivos e a camada de ozônio, seus esforços se combinaram num ataque geral ao movimento ambientalista e às organizações regulatórias. As técnicas empregadas incluíam várias formas de desinformação combinadas com uma ferrenha tendência de se ater a argumentos desacreditados.

O livro realça a política envolvida nos debates e apresenta contradições interessantes. Pessoas que insistiam que era essencial sempre considerar a pior hipótese possível na tensão com a União Soviética, evitavam a todo custo se posicionar da mesma forma com relação ao meio ambiente. Nos debates, grupos de cientistas – reunidos em organizações criadas com o único propósito de combater as pesquisas científicas – questionavam resultados que pudessem ser perigosos para os interesses do capital e da segurança nacionais.

Os autores atacam o grau de exagero e manipulação de informações com os quais os cientistas tentaram criar incertezas ambientais. No entanto, não conseguem explicar inteiramente como, apesar desses e de outros fatores, a ação ambiental conseguiu prevalecer.

(Opinião e Notícia)

Nota: Se esse tipo de manipulação e essa tática de desinformação funcionaram com a indústria do tabaco e na defesa dos interesses econômicos relacionados com o meio ambiente, será que também não surtem efeito quando o assunto são os “pseudocientíficos” criacionistas? Graças a uma eficiente orquestração naturalista da mídia que deveria ser mais cética e perguntar mais, criacionistas hoje são vistos pelos menos informados como dogmáticos, pseudo-intelectuais, fanáticos, fundamentalistas e até mesmo bobos, esquizofrênicos e criminosos (não é, Gleiser?). Uma pena.[MB]

Leia também: “Controle da opinião pública”

terça-feira, junho 22, 2010

Fóssil de pelicano apresenta enigma evolutivo

A descoberta de um fóssil de bico de pelicano de 30 milhões de anos [na escala de tempo evolucionista] muito parecido com os bicos de pelicanos atuais levanta questões sobre o porquê de tão poucas mudanças durante um período tão longo. O bico quase completo, encontrado no sudeste da França, se parece tanto com o das sete espécies modernas de pelicanos que foi classificado no gênero Pelecanus, diz Antoine Louchart, da Universidade de Lyon, na França. Os bicos de pelicanos são os mais longos entre os pássaros hoje existentes. Embaixo do bico há uma bolsa que permite ao pássaro capturar presas na água e jogar fora a água antes de engolir o alimento. Como outros pássaros, pelicanos são raramente preservados como fósseis. Consequentemente, sabe-se pouco sobre sua evolução.

Louchart reconheceu o fóssil, descoberto nos anos 80, enquanto examinava espécimes na coleção do colega Nicolas Tourment. O fóssil estava protegido sob uma fina camada de calcário.

O fóssil inclui a maior parte dos ossos do bico e partes do crânio e pescoço e é muito semelhante ao grande pelicano branco, Pelecanus onocrotalus.

A falta de mudanças sugere que o bico atingiu um pico evolutivo para voo ou para alimentação. Mas Louchart acredita que algo mais pode estar envolvido.

A descoberta coloca não só os pelicanos, mas também outros pássaros mais atrás na linha do tempo.

"O bico do pelicano é uma adaptação muito boa porque permaneceu quase a mesma durante um longo período de tempo", disse Rebecca Kimball, da Universidade da Flórida. Há dois anos, Kimball publicou um estudo na revista Science em que mostra que pelicanos são geneticamente próximos a parentes, um sinal de evolução lenta.

O estudo foi publicado na revista especializada Journal of Ornithology.

(Folha.com)

Nota: Os pássaros foram pouco preservados como fósseis porque puderam escapar por mais tempo da inundação catastrófica que sepultou os outros animais em lama. E não é que se saiba pouco sobre a "evolução" do pelicano; a julgar pelo bico fóssil, ele simplesmente não evoluiu. Na verdade, complexidade como a do voo, dos olhos, ouvidos e simetria bilateral, etc., são encontradas da base ao topo da coluna geológica. Isso é que é enigma![MB]

Igreja Adventista lança sua primeira Bíblia de estudo

A Igreja Adventista do Sétimo Dia lançou sua própria versão de uma Bíblia de estudo, contendo comentários e anotações tipicamente adventistas. A Bíblia de Estudo Andrews, lançada pela Andrews University Press [Editora da Universidade Andrews], foi colocada à venda em 10 de junho e está programada apresentação durante a assembleia internacional mundial da denominação, em Atlanta, nste mês. A publicação usa a nova Versão King James, e inclui mais de 12 mil notas originais de estudo escritas por uma equipe internacional de eruditos adventistas. O volume inclui ferramentas de navegação, artigos, ajuda, referências cruzadas, mapas e um exclusivo sistema de referência interligado destacando os principais temas da fé cristã.

"Tudo isso é para fazer a leitura e compreensão da Bíblia mais acessível e mais fácil", disse Niels-Erik Andreasen, presidente da comissão do projeto e deão da Universidade Andrews, de Berrien Springs, Michigan, que pertence à Igreja Adventista.

O projeto foi concebido em 2007 quando dirigentes da sede denominacional em Silver Spring, Maryland, discutiram se essa ferramenta promoveria o estudo da Bíblia entre seus membros e a comunidade. Citaram estudos mostrando que somente metade dos [16 milhões de] membros estuda regularmente a Bíblia. Pela mesma época, líderes também desenvolveram a campanha "Siga a Bíblia", que por dois anos tem enviado uma grande Bíblia multilinguística ao redor do mundo, promovendo o estudo das Escrituras.

Andreasen declarou que os eruditos participantes da redação da nova Bíblia de estudo entenderam claramente que seu trabalho era escrever para leitores leigos. "Esta é uma Bíblia de Estudo prática que o leitor leigo pode realmente empregar para entender a profundidade das Escrituras", ele disse. "Tentamos trazer luz e profundidade a nosso entendimento da verdade na Palavra de Deus."

A Bíblia de Estudo Andrews leva o nome do pioneiro de missões adventistas, John Nevins Andrews, de quem tanto a universidade quanto a editora também obtiveram o seu nome.

O volume foi editado por Jon L. Dybdahl, professor-emérito de estudos bíblicos da Universidade Walla Walla, em consulta com o Instituto de Pesquisa Bíblica.

A edição de 17 de junho da Adventist Review está trazendo uma matéria também destacada na capa sobre a obra. Para mais informação ou para adquirir um exemplar, clique aqui e aqui.

(Portal Adventista)

As objeções ateístas podem tornar a fé irracional?

Suponha que um ateu apresente diversas objeções contra a existência de Deus. Imagine que o cristão não saiba como responder essas objeções. No entanto, mesmo assim, ele continua a ter fé em Deus. Será que esse acontecimento tornaria o cristão irracional? Esse é um problema abordado por diversos filósofos. Alvin Plantinga, que pode ser considerado um dos maiores filósofos do século 20, apresentou uma resposta magistral à tal questão em seu livro Warranted Christian Belief [Fé Cristã Justificada]. No texto “O testemunho do Espírito Santo”, o Dr. William Lane Craig apresenta uma versão resumida da resposta de Plantinga a esse problema. Para ler o texto, clique aqui. O livro Warranted Christian Belief, de Alvin Plantinga, está disponível para download gratuito (em inglês) no site da Christian Classics Ethereal Library. Basta clicar onde está escrito “Download this book as PDF”.

(Apologia)

Filantropia bilionária

Os dois homens mais ricos dos Estados Unidos, Bill Gates e Warren Buffett, anunciaram que querem convencer os outros magnatas do mundo a doar metade das suas fortunas para obras de caridade. Num artigo publicado na revista Fortune, Gates e Buffett revelam que a ideia nasceu num jantar organizado em Nova Iorque, em maio de 2009, e que se desenvolveu noutras reuniões semelhantes entre milionários entusiasmados. Se a ideia for concretizada, seus gestores asseguram que isso mudará o rosto da filantropia. Gates e a sua mulher, Melinda, inclusive propõem que a meta de 50% seja apenas “um patamar inicial”. Por seu turno, Buffett, investidor e industrial de 79 anos cuja fortuna é calculada em 47 bilhões de dólares, fez a seguinte promessa: “Mais de 99% da minha riqueza irá para a filantropia durante a minha vida ou quando eu morrer.” Depois de discutir com sua família, Buffet decidiu que quer ficar apenas com o que precisar e distribuir o resto pela sociedade.

(Diário Digital)

Nota: Bem que essa iniciativa poderia ser imitada por todos os poucos bilionários e milionários do mundo. Li um tempo atrás que Eike Batista, nosso bilionário, poderia dar de presente uma geladeira para cada brasileiro. Infelizmente, a desigualdade (de posses e oportunidades) é marca de nosso tempo.[MB]

E-mails que nos alegram (19)

“Prezado Sr. Michelson Borges, já se passou algum tempo desde que solicitei sua autorização para colocar um link do seu blog Criacionismo em meu site, e fui tão bem atendida, que resolvi lhe agradecer pela gentileza e contar-lhe como conheci seu blog. Além de ser pós-doutoranda em Engenharia Florestal pela UFPR e doutora em Ciências Farmacêuticas pela UFPR (área fitoquímica multidisciplinar), sou química e trabalho no ensino formal do Sistema Prisional, onde as forças do mal são muito atuantes. Certo dia, um grupo de professores resolveu trabalhar com a origem das espécies e alguns alunos detentos evangélicos se pronunciaram contra, e foram colocados numa situação constrangedora. Após isso, forte oposição ao criacionismo foi se formando ali.

“Sem saber o que estava acontecendo, fui surpreendida ao entrar na sala dos professores, quando um grupo deles – os supracitados – comentava sobre minha pessoa, pois sempre me coloquei como química criacionista, porém, sempre respeitando a opinião dos evolucionistas. Eles diziam não entender como uma pessoa do meu nível intelectual podia ser criacionista, que isso deveria ser por causa de religião, etc. Então me pronunciei, mas as pessoas foram saindo; acho que a única coisa que consegui falar foi que a gente não tem o direito de tirar a fé das pessoas, pois era o único esteio que havia sobrado para aqueles pobres indivíduos. Disse também que eles estavam sendo preconceituosos, e que eu também não concordo com algumas seitas que vão lá, mas a gente não tem o direito de julgar, pois existem muitas pessoas sinceras e de bom coração, e só podemos dar nosso testemunho e pedir a Deus que tenha misericórdia e faça a parte dEle.

“Terminando aquele fatídico dia, fui para minha casa, sabendo que deveria preparar uma palestra durante a qual iria mostrar o que é o criacionismo e que criacionistas não são pessoas de baixo nível intelectual, muito pelo contrário, temos muitos pesquisadores criacionistas nas universidades. Então fiquei doente, com dores horríveis, bateram no meu carro, mas, enfim, no dia que deveria apresentar a palestra para meus alunos de química, eu estava. Mostrei até o que é fator H e citei alguns pesquisadores, dentre os quais o Dr. Marcos Nogueira Eberlin, visto ser o meu predileto, por ser químico e o texto ‘A assinatura química de Deus’ ser maravilhoso.

“Ocorreu uma mudança naquela escola prisional. Despertou interesse pela ciência e até a ‘partícula de Deus’ foi alvo de comentários. O pessoal que atacou os criacionistas precisou estudar. É claro que sempre falo para meus alunos que devemos respeitar os outros, mesmo que sejam de opinião contrária à nossa, mas nunca mais devemos deixar que falem que criacionismo é para gente burra. Eles também precisam nos respeitar.

“Tudo isso levantou a autoestima daquelas pessoas que precisam da Bíblia e de acreditar em Deus, assim como de exemplos de pessoas criacionistas bem-sucedidas e respeitadas. Eles até me perguntam: ‘Professora, o que uma doutora faz aqui dando aula para bandido?’ E eu respondo: ‘Aqui você é meu aluno; não fale assim, você já está pagando pelo que fez. Estou aqui para ajudar você.’ Infelizmente, temos muitos alunos que se perderam na vida, mas ao serem colocadas músicas religiosas, eles choram, e então descubro que são filhos de adventistas, batistas, evangélicos, católicos, entre outros, e que precisam saber que no olhar de Deus não há perdidos. Chorei muitas vezes com eles.

“No site, as pessoas também se surpreendem ao ver que sou criacionista, da turma do DI, e acabei conhecendo pessoalmente o professor Eberlin, um verdadeiro servo de Deus. No site, podem ser vistos alguns trabalhos sobre o sistema prisional (basta clicar no menu ‘sistema prisional’).

“Michelson, que Deus continue a lhe dar ricas bênçãos. Você tem sido uma luz para muitas pessoas que estão em busca do verdadeiro caminho. Peço que ore por mim para que Deus guie meus passos e me use.”

(Miriam Machado Cunico, www.mcunico.com.br)

segunda-feira, junho 21, 2010

Interruptor genético explica evolução?

Um simples interruptor genético, do tipo “liga-desliga”, pode ser a chave para a evolução da vida multicelular, segundo estudo de simulação computacional publicado na revista PLoS Computational Biology. A evolução de organismos unicelulares para organismos multicelulares ainda é um mistério para a biologia. O processo requer que células individuais se unam e dividam as tarefas responsáveis pela manutenção da vida. Para que isso seja possível, algumas células precisam abdicar de sua habilidade de reprodução. Para investigar esse processo, Sergey Gavrilets, da Universidade do Tennessee, em Knoxville, nos EUA, criou um modelo matemático descrevendo uma colônia de células idênticas capazes de sobreviver e se reproduzir.

Ele incorporou no modelo um esquema de compensação de forma que células melhores na tarefa de reprodução são piores na tarefa de sobrevivência, e vice-versa. No caso mais simples, o processo evolutivo gerou organismos compostos de células que tinham problemas nas duas tarefas. Mas isso mudou quando Gavrilets incluiu genes que podiam suprimir a atividade de uma característica ou de outra (reprodução vs. sobrevivência).

A colônia de células [virtuais, não se esqueça] pôde agora melhorar ambas as características ao mesmo tempo, ao criar algumas células exclusivamente reprodutoras e outras melhores na habilidade de sobreviver. Isso levou as células a se especializarem completamente em menos de um milhão de gerações, um piscar de olhos em termos evolutivos.

(Folha.com)

Nota: Mistérios evolutivos “resolvidos” com hipóteses simuladas em computador... Humm... Na verdade, esse experimento demonstra que, para se obter o funcionamento adequado da vida, é preciso planejamento (design) bastante inteligente e riqueza de informação complexa. Além disso, essa experiência me lembra do alarde feito em torno do LHC. Quiseram “recriar o big bang”, mas nem sabem se foi exatamente assim que o universo “teve início”. Semelhantemente, quem disse que as células evoluíram daquele jeito? Alguém pode voltar no tempo para fazer os devidos testes e observações? Evolucionismo é uma ciência histórica - ou da computação.[MB]