segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Fóssil revela “estagnação evolutiva”?

Pesquisadores descobriram um ancestral de 100 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] de um grupo de insetos carnívoros, semelhantes a grilos, que vivem hoje no sul da Ásia, na região da Indochina e no Norte da África. A nova descoberta, feita em uma região com ocorrência de fósseis de calcário no Nordeste do Brasil, corrige a classificação errada de outro fóssil desse tipo e revela que o gênero sofreu pouca mudança evolucionária [sic] desde o Período Cretáceo, época dos dinossauros, pouco antes da dissolução do supercontinente Gondwana. Embora o fóssil seja diferente dos grilos de hoje em dia, a maior parte de suas características permanece igual, o que revela que o gênero pode ter passado por um período de estagnação evolutiva de cerca de 100 milhões de anos. O resultado completo da descoberta pode ser lido aqui, em inglês.

(Estadão)

Nota: Isso é que é teoria “elástica” e conveniente. Note: quando encontram um fóssil vivo (isso também aconteceu com o peixe celacanto), os cientistas percebem que praticamente não houve “evolução”. No caso do celacanto, achava-se que ele havia sido extinto há pelo menos 60 milhões de anos. Até que vários espécimes foram encontrados vivos. E eram iguais a seus ancestrais. Qual a explicação? Bem, esse peixe não deve ter sofrido muita “pressão evolutiva” ao longo de dezenas de milhões de anos. Pior é que haviam sido elaboradas várias teorias em cima dos fósseis de celacanto, que era, até a descoberta dos espécimes vivos, tido como uma espécie de transição entre os ambientes aquático e terrestre. No entanto, estudando os celacantos vivos, descobriu-se que eles são peixes perfeitamente adaptados a águas profundas! Agora é a vez desse inseto que vive na Ásia e na África. Como seu fóssil de supostos cem milhões de anos é praticamente igual à criatura que vive hoje em dia, a “explicação” é que ele passou por uma “estagnação evolutiva”. Assim não tem como discutir a teoria. Se agrupam fósseis numa sequência do menor para o maior (supondo que um seja ancestral do outro), chamam a isso de “evolução”. Se encontram fósseis cujos correspondentes vivos são iguais, dizem que houve “estagnação”. Bem conveniente mesmo.[MB]