terça-feira, março 15, 2011

Craig Venter nega a hipótese de ancestralidade comum

História interessante foi publicado no site Evolution News and Views sobre um diálogo entre Craig Venter (famoso por causa do genoma humano) e Richard Dawkins (famoso por causa do neoateísmo). Venter nega a ancestralidade comum e Dawkins não pode acreditar que ele até questione isso. Para ver o diálogo, que também inclui Paul Davies, assista aqui (começa na marca dos nove minutos). Pesquisadores da origem da vida tais como Ford Doolittle e Carl Woese há algum tempo têm questionado se até existe uma árvore da vida. Agora Venter está seguindo a trilha deles.

O que é significante não é tanto se Venter está certo (eu penso que ele está certo), mas o que sua dissidência da ortodoxia darwinista sugere sobre a confusão no estudo das origens biológicas. Se a ancestralidade comum está sendo disputada, o que não está? Imagine a física no século após Newton questionar se até existia tal força como a gravidade, de sugerir que ela realmente se decompõe em diversos tipos de forças gravitacionais.

O afastamento de Venter da ortodoxia é ainda mais drástico. O ancestral comum é o sanctum sanctorum da biologia evolucionária. Se os cientistas da estatura de Venter estão agora dessacralizando-o, o que vem por aí?

(William Dembski, Uncommon Descent)

Nota do blog Desafiando a Nomenklatura Científica: “Traduzindo em miúdos: Venter disse com todas as letras: a Árvore da Vida de Darwin é uma miragem! Darwin, Kaput! Que venga la nueva teoría de la evolución - a Síntese Evolutiva Ampliada, que não pode ser selecionista e nem ter uma árvore imaginária. Fui, nem sei por que, pensando: como existem cientistas renitentes como Dawkins que não se rendem às evidências. Dizem as boas línguas que isso é um vício antigo entre os darwinistas - exemplo aqui no Brasil: Theodosius Dobzhansky teria dito aos alunos da USP que lhe apontaram discrepâncias encontradas nas pesquisas com Drosophila melanogaster e o preconizado pela teoria da evolução (Síntese Evolutiva Moderna) – “Evidências? Ora, que se danem as evidências, o que vale é a teoria.” Pobre ciência sequestrada pelo materialismo naturalista...”