terça-feira, abril 26, 2011

Aranha de “165 milhões de anos” é igual à atual

Cientistas encontraram na China a maior aranha fossilizada já registrada, chegando a 15 centímetros de extensão com as patas abertas. A fêmea, que viveu há cerca de 165 milhões de anos [segundo a “esticada” cronologia evolucionista], faz parte do gênero Nephila, cujos espécimes são conhecidos pelas teias fortes e de tom dourado que produzem. Essas aranhas são encontradas em regiões tropicais e subtropicais. Segundo a revista científica Biology Letters, onde foi publicada o estudo, o fóssil foi encontrado na região da Mongólia Interior. Os pesquisadores batizaram o animal de Nephila jurassica. O professor de Paleontologia da Universidade do Kansas (Estados Unidos) Paul Selden, que participou do estudo, disse à BBC que o corpo da Nephila jurassica não é o maior, mas ao considerar as suas patas, ela se torna a aranha fossilizada de maior tamanho já encontrada. Até então, o fóssil mais antigo do gênero Nephila tinha 35 milhões de anos [idem]. A nova descoberta faz com que a existência desse gênero seja revista para o Período Jurássico, o que torna a aranha a mais antiga Nephila já registrada.

É impossível determinar com certeza como morreu esse aracnídeo fossilizado. A possibilidade mais forte seria um desastre natural. A aranha foi encapsulada em cinza vulcânica no fundo do que teria sido um lago. A cinza teria, segundo o estudo, arrancado o animal de sua teia e o encoberto. Os detalhes preservados no fóssil impressionam os cientistas. “Você vê não somente os pelos das patas, mas pequenas coisas, como a trichobothria (pequenas estruturas em formato de pelo que servem para detectar vibrações do ar)”, afirma Selden. [...]

(BBC Brasil)

Nota: Se esse fosse um exemplo raro de fossilização perfeita, até poderíamos crer em eventos isolados como a erupção de um vulcão. Mas fósseis como esse são encontrados em todas as partes do mundo, e frequentemente são descobertos indícios de água envolvida no processo, como no caso dos dinossauros que, ao que tudo indica, morreram sufocados em água e lama. Além disso, chama atenção o fato de esses animais, como a Nephila jurássica, serem praticamente idênticos aos seus parentes atuais, a despeito do fato de terem se passado supostos milhões de anos. Cadê a evolução? Ou essa aranha foi outro ser que não sofreu “pressão evolutiva” durante tanto tempo? Na verdade, a “explicação” é bem conveniente: se o animal fossilizado está extinto e apenas de longe se assemelha a algum ser vivo atual, trata-se de um “elo” evolutivo. Se é exatamente igual ao atual, não passou por evolução. São os poderes da teoria-explica-tudo.[MB]