quarta-feira, junho 15, 2011

"Evolução humana" é mais lenta do que se pensava

Os seres humanos podem estar evoluindo um terço mais lentamente do que se pensava, revelou um estudo sobre mudanças genéticas feito com duas gerações de famílias. O código genético é feito por seis bilhões de nucleotídeos ou blocos de construção de DNA - metade deles é herdada do pai e a outra metade, da mãe. Até agora, a teoria convencional entre os cientistas era de que os pais contribuíam, cada um, com 100 a 200 mudanças nestes nucleotídeos. Mas o novo estudo aponta para a ocorrência de muito menos mudanças. Cada pai contribuiria com 30, em média. “A princípio, a evolução acontece um terço mais lentamente do que se pensava anteriormente”, disse Philip Awadalla, da Universidade de Montreal, que conduziu o estudo realizado pelo projeto Cartagene, da Universidade de Montreal, no Canadá. A descoberta se deu a partir de uma análise detalhada dos genomas de duas famílias, cada uma composta de mãe, pai e filhos.

O estudo abre novas perspectivas na área, apesar de o tamanho de sua amostra ser muito pequeno. Se confirmado em maior escala, repercutirá na cronologia evolutiva e mudará a forma como calculamos o número de gerações que separam o Homo sapiens de um antepassado primata, ancestral comum dos símios. [“Ancestral” esse totalmente fictício.]

O estudo também mudará o pensamento sobre se as mudanças de DNA são mais propensas de serem transmitidas pelo pai ou pela mãe. A ideia geral é que as alterações de DNA - conhecidas em termos científicos como mutações - são mais provavelmente transmitidas pelo homem. Isso porque as mutações acontecem durante a divisão celular ou replicação de DNA, e portanto são muito mais possíveis de ocorrer no esperma, que contém milhões de espermatozoides, do que nos óvulos. [...] [Curiosa e espantosamente, num processo não guiado de divisão e replicação na casa dos bilhões existem relativamente poucas aberrações e problemas genéticos. Síndromes e doenças genéticas, felizmente, não são a regra. O que garante a manutenção do patrimônio genético da espécie, a tal ponto que apenas a diversificação de baixo nível (“microevolução”) pode ser detectada? – MB.]

(G1 Notícias)

Nota: Já era complicado explicar a suposta evolução de uma “simples” célula até um ser humano em tão “pouco” tempo, mesmo na esticadíssima escala cronológica evolucionista. Agora, com essa escala reduzida, a coisa fica ainda mais complicada. Daqui a pouco, terão que revisar a teoria da panspermia cósmica e supor que quem teria chegado aqui a bordo de um meteorito não foi uma bactéria, mas um ser pluricelular bem mais complexo.[MB]