quarta-feira, junho 22, 2011

Por uma ecologia aberta ao Transcendente

Neste artigo, a questão ecológica é abordada numa perspectiva pouco comum: a do niilismo moderno, entendido, em geral, como vida sem sentido e, em particular, como falta de um sentido último e transcendente para a vida. A falta de sentido estaria na raiz da falta de respeito e de amor à natureza. Pois, se a vida humana não tem sentido, como o teria a natureza? A crise ecológica seria, pois, um aspecto de uma crise mais ampla e mais profunda: a crise do sentido. Mas de onde provém a crise de sentido? Provém, no fundo, de uma visão secularista do mundo. A verdadeira saída se dá “por cima”: consiste em reconhecer a “criaturalidade” das coisas, enquanto dependentes do Criador e possuindo, por isso mesmo, um valor próprio, que o ser humano é chamado a respeitar e de que deve dar conta. A análise é de Clodovis M. Boff OSM, professor da Pontifícia Faculdade Marianum, de Roma, em artigo publicado na revista Perspectiva Teológica, nº 118, set/dez 2010, p. 343-362. Se você ainda duvida do ECOmenismo, leia o restante do artigo aqui.