No lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar da Bahia 2011/2012, na presença de mil pessoas reunidas num hotel de Salvador, o ex-presidente Lula desqualificou a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo que garante o Céu aos pobres de coração. O conteúdo anticristão do discurso causou estupor e foi divulgado no exterior pela agência italiana ANSA, sendo reproduzido pelo jornal de Montevidéu El País. O ex-presidente voltou-se inesperadamente contra Nosso Senhor Jesus Cristo e uma de suas mais sagradas promessas, feita no Sermão da Montanha ou das bem-aventuranças: “Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!” (Mt 5:3) . Ecoando a vulgata marxista, o ex-presidente afirmou:
“Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu. O rico já está no céu, aqui. Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu. Agora o coitado que levanta de manhã, de sol a sol, no cabo de uma enxada, não tem uma maquininha para trabalhar, tem que cavar cada covinha, colocar lá e pisar com pé, depois não tem água para irrigar, quando ele colhe não tem preço. Esse vai pro inferno. Queremos que todo mundo vá pro céu, agora. Queremos ir pro céu vivo. Não venha pedir para a gente morrer para ir pro céu que a gente quer ficar aqui mesmo.”
O ex-presidente foi ovacionado pelos presentes, partidários da reforma agrária e do igualitarismo social. Por certo, a retórica do ex-presidente contra a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo não tirou o sono dos adeptos da vetusta teologia da libertação, pois esta ensina o mesmo despautério.
Nem mesmo autoridades eclesiásticas como as da CNBB, responsáveis pela proteção integral do patrimônio espiritual contido no ensinamento evangélico, se deram por aludidas.
A cristofobia – é doloroso reconhecê-lo – não é privilégio nem exclusividade do ex-presidente, nem do PT. Ela deitou raízes profundas mesmo onde a defesa da doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo e de sua Igreja deveria encontrar seus mais fiéis e zelosos mestres e guardiões: no Episcopado brasileiro. [...]
(IPCO)
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