A borboleta monarca (Danaus plexippus) é comum na América do Norte. Ela é famosa devido a sua migração de e para as áreas invernais do México e da Califórnia. A monarca começa a vida como um ovo colocado por uma borboleta adulta nas plantas de uma serralha comum, a Asclepias syriaca. Inicialmente, ela é do tamanho da cabeça de um alfinete. Quando 3 a 12 dias depois o ovo eclode, a pequena borboleta (ainda na forma de uma mini minhoca) possui oito pares de pernas (de forma a movimentar-se na planta hospedeira) e uma boca arquitetada para mastigar pétalas (o que ela o faz de forma voraz). Mas só as plantas da serralha servem; nenhuma outra planta serve. A serralha possui uma seiva branca e pegajosa que, embora altamente tóxica para os outros animais, não afeta a larva de borboleta de forma alguma. À medida que a lagarta de borboleta vai comendo, ela vai crescendo. Passado algum tempo, ela fica demasiado grande para sua pele, então ela se divide e de dentro sai a lagarta com uma nova e mais espaçosa pele pronta a ser preenchida.
Durante cerca de duas semanas, isto é tudo o que a lagarta faz: come plantas, cresce, muda de pele, come mais plantas, cresce um pouco mais, muda de pele outra vez. Esse processo se repete cinco vezes. Finalmente, ela para de comer. Em seguida, ela encontra um lugar protegido, pendura-se de pernas para o ar, tece uma ligação em seda e muda de pele mais uma vez. No entanto, dessa vez o que sai de dentro dessa nova pele não é uma larva maior, mas sim uma “embalagem” compacta, sem pernas, sem olhos e sem partes corporais visíveis, chamada de “pupa”, encapsulada numa crisálida. Não é multicolorida como a lagarta; é verde-vivo contendo manchas amarelo-dourado.
Embora do exterior não se perceba movimento algum, no seu interior há muita agitação biológica. O coração ainda bate, mas o restante dos órgãos corporais assemelha-se a gelatina verde (enquanto toda a massa se reforma a ela mesma, até se transformar numa criatura completamente diferente). A cor verde escurece até se transformar em castanho. Gradualmente, a cor muda enquanto a crisália vai clareando. A certa altura, as cores laranja e preto podem ser vistas. São as cores da borboleta adulta.
Finalmente, após cerca de duas semanas, a crisália se abre e uma borboleta adulta emerge. Ela possui seis pernas longas, uma boca probóscide (usada para atingir o interior das flores de modo a ingerir o néctar delas) e dois pares de asas enrugadas que rapidamente se expandem à medida que fluído é injetado em suas veias. Enquanto elas se expandem, a borboleta lentamente as agita para frente e para trás (com seus recentemente adquiridos músculos para o voo), até que as asas se encontrem secas, de modo a que elas, estendidas, fiquem rijas e prontas para voar.
Eis aqui sua missão, caro evolucionista, caso a aceite: explique como essa transformação descrita acima pôde ocorrer aleatoriamente, como resultado de erros genéticos (filtrados pela seleção natural), sem propósito, sem inteligência envolvida, guiada apenas pela sobrevivência do mais apto, à medida que uma criatura primitiva sem asas gradualmente evoluiu até se transformar numa borboleta voadora.
Que fase do processo descrito acima (chamado de metamorfose completa) você pode suspender na suposta evolução gradual? Se apenas uma enzima está em falta, como é que a transformação ovo-larva-pupa-borboleta acontece? Tudo tem que estar presente, funcional, no momento certo, senão a criatura morre. Ou tudo funciona ou nada funciona.
Mas não nos conte “estórias” da carochinha. Ofereça uma explicação científica que não seja descartada por um geneticista como ridícula. Não chames a isso um “milagre da natureza” – a menos que estejas disposto a aceitar a existência de design inteligente e criativo no seu deus a quem você dá o nome de Natureza.
Não nos mostre como é que outras metamorfoses acontecem como forma de explicar esta metamorfose. Lembre-se: funcionamento não explica origem. O fato de você explicar como um sistema funciona não serve de evidência para a forma como você “pensa” que ela veio a existir.
Mostre de forma lógica e coerente como esta metamorfose veio a existir de forma gradual, sem inteligência envolvida em nenhuma parte do processo.
Este texto não se vai autodestruir!
“Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te; porque o Senhor fez grandes coisas” (Joel 2:21).
(Darwinismo)
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