A resistência aos antibióticos é cada vez maior e muitas infecções são agora mais difíceis de curar, o que leva a tratamentos caros e prolongados e a um aumento do risco de morte, alerta a Organização Mundial de Saúde. Quinta-feira, quando se assinala o Dia Mundial da Saúde, que neste ano [tem como] tema “Combater a Resistência aos Antibióticos”, a OMS apela a uma ação urgente e concertada dos governos, profissionais de saúde, indústria, sociedade civil e pacientes para desacelerar o aumento da resistência aos medicamentos, limitar o seu impacto e preservar os avanços médicos para as gerações vindouras. “A mensagem neste Dia Mundial da Saúde é muito clara. O mundo está perto de perder as suas curas milagrosas”, afirma a diretora-geral da OMS num comunicado divulgado hoje. Margaret Chan refere que, “na ausência de ações corretivas e protetivas urgentes, o mundo caminha para uma era pós-antibiótica, na qual muitas infecções que hoje são comuns deixarão de ter cura e irão, mais uma vez, matar sem esmorecer”.
Hoje, a OMS publica um pacote de medidas políticas, definindo as medidas que os governos e os seus parceiros nacionais precisam [tomar] para combater a resistência aos antibióticos. Entre as medidas sugeridas estão o desenvolvimento e implementação de um plano nacional financiado, o reforço das capacidades de vigilância e laboratorial, a garantia de acesso ininterrupto a medicamentos essenciais de qualidade garantida, a regulação e promoção do uso racional de fármacos, o reforço da prevenção e controle de infecções e o fomento da inovação, investigação e desenvolvimento de novas ferramentas.
(Jornal de Notícias)
Nota: Mais do que nunca, se faz necessária a adoção de um estilo de vida saudável, capaz de fortalecer o sistema natural de defesa do organismo (na tentativa de minorar ou retardar o inevitável). Você já notou como o tão aguardado século 21, com suas promessas de prosperidade e avanços tecnológicos, mais parece um barril de pólvora prestes a estourar? A prometida “odisseia no espaço” terminou melancolicamente com a aposentadoria dos ônibus espaciais. Uma crise financeira mundial nos moldes da grande depressão da década de 1930 (mas muito maior, devido à globalização) paira sobre nossas cabeças (e bolsos). Doenças e o risco de contaminação por superbactérias são uma ameaça constante (uma bomba relógio, como me disse um amigo infectologista). A moralidade está em acentuada decadência e o mundo só pensa em festa, como se esse esquecimento voluntário da realidade pudesse mudar as coisas. Isso sem contar o aumento (sempre minimizado pelos “especialistas”) de catástrofes “naturais”. O que podemos esperar deste mundo? Sinceramente, eu não espero nada. Meus olhos estão fitos na solução que vem do alto.[MB]
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