quarta-feira, dezembro 14, 2011

Isaac & Charles: algo não pode vir do nada


“Newton encontrou seu derradeiro lugar de descanso entre os mais honrados da Inglaterra, sendo sepultado na reverenciada Abadia de Westminster. Paradoxalmente, cerca de 150 anos depois, Charles Darwin, cujas ideias sobre Deus eram bem diferentes das de Newton, foi sepultado no mesmo local, a poucos metros de distância onde jaz Newton. Quando visitei os túmulos desses dois ícones do mundo científico, não pude deixar de meditar sobre o legado contrastante sobre Deus que ambos deixaram à humanidade. [...]

“Para Newton, Deus não era um conceito qualquer. Ele tinha uma profunda reverência por Deus e comentou que ‘este Ser governa todas as coisas, não como a alma do mundo, mas como Senhor sobre tudo’. Em seguida, acrescentou: 'O Deus supremo é um Ser eterno, infinito e absolutamente perfeito.' Para ele, 'Deus era também um ser muito pessoal que nos ama e a quem deveríamos amar e respeitar. Um tom de sinceridade irradia de suas palavras ao dizer que 'devemos crer que existe um único Deus ou Monarca supremo a quem possamos temer e obedecer, guardando Suas leis e dando-Lhe honra e glória. Devemos crer que Ele é o Pai por meio de quem todas as coisas existem, e que ama Seu povo como Seus filhos de maneira que eles O amem em reciprocidade e Lhe obedeçam como Pai'.

“Isaac Newton, provavelmente mais do que qualquer outra pessoa, ajudou a estabelecer a ciência sobre um sólido fundamento. Isso foi possível ao ele aplicar padrões muito rigorosos em suas pesquisas e publicações. Para alguns, pode parecer contraditório que um dos cientistas mais ilustres que o mundo já conheceu fosse profundamente religioso. Mas a vida de Newton ilustra claramente como a excelência científica e uma firme fé em ¬Deus podem andar de mãos dadas.”

(Ariel Roth, A Ciência Descobre Deus, p. 22, 23)