quarta-feira, dezembro 07, 2011

Semente de dois mil anos ainda produz vida

A árvore, agora com 2,5 metros de altura, foi cultivada a partir de uma semente de dois mil anos de idade, que arqueólogos encontraram em uma escavação em Masada, na década de 1960, e foi plantada quinta-feira, em Kibbutz Ketura. Uma equipe de pesquisadores inicialmente plantou a semente em um local secreto a fim de que não fosse roubada. Agora, espera-se que a planta, que é de uma espécie rara, produza frutos que possam ser usados para fins medicinais e como alimento. Alguns anos atrás, o Dr. Sarah Sallon, especialista em medicina natural na Organização Médica Hadassah, ficou sabendo que a Bar-Ilan University tinha as sementes encontradas durante a escavação arqueológica. Ele recebeu algumas e as transferiu para a Dra. Elaine Solway, do Instituto de Estudos Ambientais Arava, em Ketura. A árvore plantada na quinta-feira foi a primeiro que brotou. O experimento foi publicado na prestigiosa revista Science. Testes com carbono-14 foram feitos na Universidade de Zurique e os resultados mostraram que a semente é do período do cerco romano de Masada, ou seja, dois milênios atrás.

(Informações do The Jerusalem Post)

Nota: Como comentou um amigo, o que é fantástico aqui é que aquilo que o ser humano produz não dura tanto assim a ponto de ser recuperado um dia e voltar a funcionar a contento. No caso da semente, a transmissão de informação genética foi preservada por uma latência até então desconhecida! Já pensou um notebook que fosse encontrado daqui a dois mil anos, plenamente funcional?[MB]

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