segunda-feira, abril 16, 2012

O Grande Tecelão

Trecho do livro O Grande Tecelão, de Ravi Zacharias: “Algum tempo atrás eu tive o privilégio de falar em uma conferência em Johns Hopkins sobre o tema ‘O que significa ser um humano?’ Antes da minha palestra, Francis Collins, o diretor do Projeto Genoma e um daqueles que mapearam o DNA humano, apresentou seu tópico. Ele falou sobre a inteligibilidade e a maravilha do livro da vida, preenchido com mais do que três bilhões de bits de informação. De um jeito estranho, ele se tornou tanto o responsável e o objeto do estudo, tanto o projetista como projeto de sua pesquisa.

Pensamentos extraordinários tomavam conta da minha mente enquanto eu o ouvia. Em seu último slide, ele mostrou duas figuras lado a lado. Na esquerda, aparecia uma magnífica foto de um vitral da Catedral de Yorkminster, em Yorkshire, na Inglaterra, sua simetria radiando a partir do centro, suas cores e espetaculares padrões geométricos – claramente demonstravam um trabalho de arte propositadamente designado por um talentoso artista. Sua pura beleza provoca uma agitação na mente. Do lado direito da tela, apareceu um slide mostrando um corte transversal de um fio de DNA humano. A figura fez mais do que retirar o fôlego de alguém; era impressionante no mais profundo senso do termo – não apenas linda, mas irresistível. E quase espelhando o padrão da rosa no vitral de Yorkminster. Nós nos vemos apenas parcialmente, mas através dos olhos do Criador, vemos nossa transcendência.


“O público ficou chocado com a foto. O projeto, a cor, o esplendor do projeto deixaram cada um dos presentes sem palavras, apesar desse mesmo projeto ser aquilo que nos torna capazes de falar. Por causa desse projeto podemos pensar de maneira profunda, mas nos sentimos paralisados pelo pensamento e não poderia ir mais longe. Por causa desse projeto permanecemos presos no tempo, mas momentaneamente somos elevados para o eterno. Por causa desse projeto somos capazes de amar e, de repente, podemos ver graciosidade de quem somos.

“Podemos mapear o genoma humano e ver nele a evidência do grande Cartógrafo. Podemos planejar e agora vemos o grande Planejador. Podemos cantar e agora vemos a materialização da poesia. Especulamos e vemos as complexidades do propósito. Vivemos, vendo a impressão digital da vida. E morremos, mas podemos olhar através da fechadura da vida.

“Em Johns Hopkins, naquele dia, nós vimos a obra de arte dAquele que nos fez para Si mesmo.”