Será
que o cérebro humano evoluiu a partir do cérebro de um animal parecido com um
macaco? Duas novas reportagens descrevem quatro genes
humanos com o nome de SRGAP2A, SRGAP2B, SRGAP2C, e SRGAP2D, localizados em três
regiões distintas no cromossomo número 1 (Dennis, M.Y. et al. 2012, “Evolution of Human-Specific Neural SRGAP2 Genes by
Incomplete Segmental Duplication”, Cell,
149: 912-922). Aparentemente, eles desempenham um papel importante no
desenvolvimento do cérebro (Charrier, C. et al. 2012, “Inhibition of SRGAP2
Function by Its Human-Specific Paralogs Induces Neoteny During Spine Maturation”,
Cell, 149: 923-935). A descoberta
mais importante talvez seja o fato de que três dos quatro genes (SRGAP2B,
SRGAP2C e SRGAP2D) são encontrados unicamente nos seres humanos e em mais
nenhum outro mamífero, incluindo os macacos. Embora cada um dos genes partilhe
algumas regiões semelhantes, claramente elas são únicas na sua estrutura e
funções gerais, quando comparadas umas com as outras.
Os
evolucionistas alegam que, de uma forma ou outra, a versão original do gene
SRGAP2, herdado de um [suposto] ancestral parecido com um macaco, duplicou-se,
moveu-se para uma área totalmente distinta do cromossomo 1 e se modificou de
modo a desempenhar novas funções. Isso supostamente aconteceu várias vezes no
passado distante, depois de os seres humanos terem divergido do imaginário
ancestral entre humanos e chimpanzés.
Mas
essa mitologia histórica se depara agora com problemas graves. Primeiro, quando
comparadas umas com as outras, as localizações do gene SRGAP2 no cromossomo 1
são únicas no seu arranjo para a codificação de proteínas e em sua estrutura.
Os genes não parecem ter sido duplicados. O ónus da prova se encontra do lado
dos evolucionistas, uma vez que são eles que têm que explicar como o suposto
gene ancestral foi duplicado, dividido em localizações distintas no cromossomo,
reorganizado e alterado de modo a ter novas funções – tudo isso sem perturbar o
então existente cérebro do macaco e tudo como efeito de mutações aleatórias.
O
segundo problema reside na localização exata das versões B, C e D do gene
SRGAP2. Elas rodeiam o centrômero do cromossomo, que é uma porção especializada
do cromossomo – geralmente perto do centro –, importante para os processos do
núcleo da célula, incluindo a divisão celular e a arquitetura cromatina
(Thomas, B. “Genomes Have Remarkable 3-D Organization”, Creation Science Updates, posted on icr.org, November 15, 2012,
accessed May 15, 2012).
Como
tal, devido à ausência extrema de recombinação, essas duas regiões junto ao
centrômero são incrivelmente estáveis e livres de mutações. Não há qualquer
tipo de precedente para a alegação de que os genes podem duplicar para o
interior dessas sequências superestáveis, muito menos se reorganizarem
posteriormente.
Como
seria de esperar, o fato de três genes recentemente descobertos estarem
presentes somente nos seres humanos – ausentes em todos os outros mamíferos
conhecidos – tem sido inteligentemente ofuscado por trás da semântica
evolucionista.
Claramente,
essa descoberta genética importante invalida a evolução humana e mostra que fomos
criados de forma única “à imagem de Deus”, tal como nos diz o livro de Gênesis.