“Sam,
poderia nos contar a parábola do bom samaritano?”, perguntou o pastor
responsável por entrevistar o jovem que desejava se tornar ministro. Sam
começou a contá-la: “Um homem estava viajando de Jerusalém para Jericó e ele caiu
no meio dos espinheiros. Aconteceu que ele perdeu o dinheiro. Então, ele se
dirigiu à rainha de Sabá, e ela lhe deu mil talentos de ouro e uma centena de
vestes. O homem tomou uma carruagem e dirigiu ferozmente. Enquanto ele dirigia,
seu cabelo ficou preso numa árvore. Ele ficou pendurado lá muitos dias e os
corvos trouxeram comida para ele comer e água para beber. Mais tarde, quando
novamente estava faminto, ele comeu cinco pães e dois pequenos peixes. E uma
noite, enquanto ele estava dormindo, pendurado ali, sua esposa Dalila veio e
cortou seu cabelo, e ele caiu em um solo pedregoso. Nisso, começou a chover por
quarenta dias e quarenta noites, até que ele entrou numa caverna e sobreviveu
comendo gafanhotos e mel silvestre. Então, ele encontrou um servo de Deus que
disse: ‘Venha jantar em minha casa’, mas ele começou a dar desculpas e respondeu:
‘Não, eu não vou. Casei-me com uma mulher e não posso ir.’ Após ter sido
pressionado pelo servo de Deus, ele foi. Logo depois do jantar, ele se dirigiu
para Jericó. Chegando lá, ele viu a rainha Jezabel sentada numa janela, no
alto. Ela riu desse homem o que o fez ordenar: ‘Joguem essa mulher para baixo.’
Eles a jogaram. O homem novamente disse: ‘Joguem-na para baixo.’ E eles a
jogaram de novo, setenta vezes sete. Os restos que sobraram encheram doze
cestas. Então eles lhe perguntaram: ‘Na ressurreição, de quem ela será esposa?’”
Apesar
de criativa, essa não é a parábola do bom samaritano. Conhecimento superficial
da Bíblia não era exatamente o problema desse jovem. Compreendê-la de maneira
sensata e lógica era sua maior necessidade. Foi mais ou menos assim que imaginei
os autores Alexandre Versignassi e Tiago Cordeiro, na matéria “A Bíblia como
você nunca leu”, publicada na revista Superinteressante
(junho de 2012). Sensatez e seriedade – e eu acrescentaria uma pitada de
honestidade com os fatos – foi o que de fato não encontrei ao longo das
páginas dessa reportagem.
Isolar
um texto do seu contexto literário e histórico é algo no mínimo perigoso e
irresponsável. O
respeitado arqueólogo agnóstico William G. Dever, em sua obra What the Biblical Writers Know and When Did
They Know it? [O que os Autores Bíblicos Sabiam e Quando
eles Ficaram Sabendo?, em tradução livre] (Eisenbrauns, 2002), ataca ferozmente
essa postura desconstrucionista de deixar o leitor com as rédeas do conteúdo
lido, não o autor da obra. Esse comportamento tem sido visto em diversas áreas
do saber, inclusive no que diz respeito à literatura sagrada judaico-cristã.
Usando
uma palavra do vocabulário religioso, gostaria de dizer que a matéria da Super pecou em três aspectos:
Primeiro:
muitos céticos e cristãos se esquecem de que as Escrituras foram produzidas há
aproximadamente três milênios, foram escritas em outros idiomas (hebraico,
aramaico e grego) e por pessoas com uma mentalidade bem diferente daquela a que
estamos acostumados no mundo ocidental. O ateu Sam Harris pode ser um bom
neurocientista, mas é alguém com pouquíssimo preparo para ser um intérprete bíblico,
como pode visto em sua obra Carta a uma Nação
Cristã (Cia. das Letras, 2007). Harris cometeu erros crassos comparando
leis e regulamentos bíblicos com a sociedade pós-iluminista! Ciente desse tipo
de comparação em seus dias, C. S. Lewis qualificou essa prática como “desdém
cronológico”. Para que essas leis e regulamentos façam sentido, devemos
compará-las com documentos do 3º e do 2º milênios antes de Cristo.
Segundo:
a necessidade de uma diferenciação entre descrever e prescrever. Dizer que
Lameque teve duas mulheres (Gn 4:19) não sugere que os que creem na Bíblia como
Palavra de Deus imitem esse procedimento. Nem que os relatos de relações
incestuosas nas páginas do Antigo Testamento devam ser imitados por nós hoje.
Podemos extrair princípios positivos e negativos de cada uma das histórias, mas
isso não implica em imitar o comportamento de seus personagens. Com isso não estou
querendo amenizar o conteúdo de certas porções das Escrituras que são chocantes,
em alguns momentos, mas apenas ressaltar o que essas porções de fato são:
narrativas.
Terceiro:
apesar de o título da matéria sugerir uma novidade nunca vista, muito já foi
dito e escrito a respeito dos tópicos ali levantados, e é lamentável perceber
como respeitados pesquisadores foram deixados de lado. Há pouco mais de um ano, foi lançada a obra Is God a Moral Monster? Making
Sense the Old Testament God
(Baker, 2011), de Paul Copan. São mais de duzentas páginas
lidando com passagens difíceis
do Antigo Testamento. Copan é cristão, mas será que automaticamente isso o
desqualifica para ter suas opiniões contrastadas com as dos pesquisadores
citados?
Vejamos
como essas três considerações nos ajudam a entender os questionamentos levantados
pela matéria de Alexandre Versignassi e Tiago Cordeiro.
Escravidão.
Essa foi a primeira lei que Deus deu aos israelitas, quando eles saíram do
Egito (cf. Êx 21:1-11). Na lei mosaica, sequestrar alguém para ser vendido como
escravo era um crime punido com pena capital (Êx 21:16). Um escravo hebreu
deveria trabalhar apenas seis anos para pagar sua dívida, sendo libertado no
sétimo ano, sem pagar nada (Êx 21:2). Além disso, ele deveria receber de seu
proprietário alguns animais e alimentos para recomeçar a vida (Dt 15:13, 14).
Durante seu período de serviço, o(a) escravo(a) teria um dia de folga semanal,
o sábado (Êx 20:10).
Notou
alguma diferença entre a escravidão bíblica e aquela mantida em nosso país, há
alguns séculos? A diferença também é significativa quando comparamos essas
passagens bíblicas com o famoso Código de Hamurabi, rei de Babilônia, no 18º
século a.C. Se algum escravo fugisse, ele deveria ser morto; enquanto em Israel
esse escravo deveria ser protegido (Dt 23:15, 16). Proteger um escravo
fugitivo, em Babilônia, era uma grande ofensa, também punida com morte, como
evidenciado nas leis 15-20 do referido código.
Alguém
pode questionar o motivo pelo qual Deus não aboliu a escravidão entre os
israelitas. Lembre-se de que eles estavam inseridos numa cultura impregnada
dessa prática. Mesmo que Deus a abolisse, isso não mudaria a forma como eles
pensavam. A título de ilustração, imagine o árduo processo cultural para tornar
a Arábia Saudita em uma democracia! Mesmo que essa mudança fosse feita, ainda
levaria um bom tempo até que a mentalidade da nação fosse mudada. No entanto, a
legislação israelita oferecia um tratamento muito mais humano para os escravos,
colocando escravo e senhor em pé de igualdade (cf. Jó 31:13-15). No livro Is God a Moral Monster?, Copan se demora
nesse assunto, demonstrando as diferenças positivas dessa atividade em Israel
com o restante do Antigo Oriente Médio.
Juros.
A matéria cita uma passagem inexistente: Deuteronômio 23:30. O texto correto é Deuteronômio
23:20, onde lemos: “Ao estrangeiro emprestarás com juros, porém a teu irmão não
emprestarás com juros para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em todos os teus
empreendimentos na terra a qual passas a possuir.” A primeira impressão do
texto é óbvia: “bênção” como resultado de um tratamento de exploração para um
não israelita. O que os articulistas se esqueceram de notar é que o termo
hebraico para estrangeiro, nessa passagem, é nokri, que está relacionado com alguém que estava em Israel para
fazer negócios e não para viver nessa nação, como é o caso do vocábulo ger, também traduzido como estrangeiro
na maioria das versões bíblicas. Em outras palavras, para aqueles que estavam
em Israel com propósitos monetários, deveriam ser cobrados juros. Uma séria
introdução para o assunto das finanças na Bíblia pode ser lida em Nem Riqueza, Nem Pobreza: As posses segundo
a teologia bíblica (Esperança, 2009), escrita por Craig Blomberg, do Denver
Theological Seminary, nos EUA.
Vinho.
Existem várias palavras para vinho nas línguas originais do Antigo e do Novo
Testamentos. Realmente, não é tão simples estabelecer com precisão quando a
Bíblia está falando do puro suco de uva ou do vinho (fermentado). No entanto, de
acordo com o erudito em Novo Testamento D. A. Carson, da Trinity Evangelical
Divinty School, se alguém deseja ter uma ideia de como era tomar vinho nos
tempos bíblicos, é necessário diluir uma medida de vinho em duas de água. É por
isso que o Apocalipse faz menção da taça da ira de Deus “sem mistura” (Ap 14:8).
Essa era a prática comum nos dias de Cristo. Quando não havia essa mistura e o
vinho era bebido puro, era considerado “bebida forte”, como aparece em diversas
passagens bíblicas.
No
caso da Santa Ceia, a última refeição de Jesus com Seus discípulos, o que temos
ali era suco de uva, já que naquele mesmo dia teve início a festa dos pães
asmos, ou sem fermento, em que qualquer alimento ou bebida fermentada deveria
ser retirado da casa dos israelitas por uma semana. Sendo judeu, dificilmente
podemos imaginar Jesus tomando algo como nosso vinho tinto naquela ocasião.
Sexualidade.
Para aqueles que afirmam a Bíblia tem uma visão estreita sobre a sexualidade,
sugiro a leitura de Cântico dos Cânticos. Trata-se de um longo poema que
descreve o amor entre um rei, isto é, Salomão, e sua amada, carregado de um
belo simbolismo erótico. Ao longo dos oito capítulos, não se encontra em lugar
algum a ideia do sexo para procriação, apenas como fonte de prazer. Esse
conteúdo “surpreendente” levou diversos teólogos cristãos a fazerem uma leitura
alegórica do livro, tentando, assim, apresentar um relacionamento entre Deus (o
rei) e Sua igreja (a esposa). Após a reforma protestante no século 16, o livro
de Cantares começou a ser analisado como ele é de fato: um poema amoroso. Uma
excelente introdução ao assunto da sexualidade no Antigo Testamento por ser
vista em The Flame of Yahweh: Sexuality
in the Old Testament (Hendrickson, 2007), escrito por Richard Davidson, da
Universidade Andrews (EUA).
A
imagem da sexualidade que se obtém das páginas da Bíblia Hebraica foi
sumarizada por Davidson nestes cinco itens: (1) a sexualidade foi criada por
Deus; (2) a sexualidade é para casais; (3) a sexualidade representa igualdade; (4)
a sexualidade é fonte de prazer; (5) a sexualidade revela a imagem de Deus. A
influência católica a que fomos expostos não nos permite observar esses tópicos
com naturalidade. No entanto, cada um desses assuntos pode ser apreciado numa
leitura natural dessa obra de Salomão e dos dois capítulos iniciais de Gênesis.
Poligamia.
Se essa (acima) é a imagem da sexualidade nas páginas da Bíblia, o que fazer
com aqueles textos em que lemos sobre Davi e Salomão tendo várias mulheres? O
exemplo citado na Super é o mais
gritante: o harém de Salomão contava com setecentas mulheres (1Rs 11:3). A
passagem também menciona que ele tinha trezentas concubinas. De acordo com
James Hoffmeier, respeitado egiptólogo também da Trinity Evangelical Divinity
School, nos EUA, quando um rei enviava sua filha para se casar com outro
monarca, era comum enviar algumas servas com a noiva. Essa prática é recorrente
nos tabletes de Tell-el-Amarna, descobertos no Egito, no século 19. É bem
provável que estejamos vendo essa prática na vida de Salomão.
Independentemente
disso, o fato é que uma leitura atenta das narrativas de homens que se
envolveram na prática da poligamia demonstra não somente a desaprovação divina,
mas também os fracassos resultantes. As histórias de heróis bíblicos que se
aventuraram nessa prática, entre eles Abrãao, Jacó, Esáu, Gideão, Davi e o
próprio Salomão, registram consequências desastrosas para os filhos e as gerações
posteriores. É prudente se lembrar de que a frase “o homem segundo o coração de
Deus” aplicada a Davi (1Sm 13:14), foi
dada num período em que esse personagem provavelmente nem sequer era casado. Em
momento algum os autores bíblicos endossaram a prática promíscua de Davi e dos
homens citados anteriormente.
Homossexualidade.
Mesmo se Davi tivesse tido relações íntimas com seu amigo Jônatas – o que não
concordo –, é preciso se lembrar de que, pelo fato de a Bíblia narrar um
incidente, isso não significa que ela o aprove. O motivo pelo qual as
Escrituras mantêm opinião contrária às práticas homossexuais é simples:
sexualidade é algo sagrado. Não podemos violá-la. Esse é o mesmo motivo pelo
qual as Escrituras se opõem ao racismo: nossa etnia é sagrada, fomos feitos à
imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26). Remover o fundamento que se opõe à
homossexualidade é também remover o fundamento segundo o qual não existem diferenças
entre raças.
Puro e impuro.
As leis de pureza e impureza não foram uma invenção da religião israelita. O
acadêmico adventista Roy Gane, que estudou sob a tutela do falecido rabino
Jacob Milgrom, uma das maiores autoridades sobre o livro de Levítico, demonstra
claramente esse tipo de legislação ritual em todo o território do Antigo
Oriente Médio em sua obra The NVI
Application Commentary Leviticus and Numbers: From the biblical text... to
contemparary life (Zondervan, 2004). De acordo com Gane, essas leis estavam
relacionadas com vida (pureza) e morte (impureza). Tudo o que lembra morte,
isto é, emissão de sangue, sêmen, tocar em um cadáver, lepra, etc. era
considerado impureza. O Deus bíblico age de acordo com a realidade daqueles para
quem Ele Se revela. Em lugar de simplesmente encerrar as práticas de
sacrifícios, Ele instituiu um objetivo para o qual todos os sacrifícios de
animais apontariam a partir daquele momento. A religião israelita era uma
religião ritualística, e, como tal, encontrou seu cumprimento no ministério e na
morte de Jesus Cristo, para quem quase todos os regulamentos apontavam.
Valorização da mulher.
Ao contrário do que a matéria da Super
apresentou, a Bíblia coloca a mulher numa posição elevada. Apenas a título de
ilustração, ela é criada em igualdade com o homem, como evidenciado na
expressão hebraica ‘ezer kenegdo (“auxiliadora
idônea”, Gn 2:18), dando a ideia de um parte correspondente. Em Provérbios 31,
a mulher é apresentada como desenvolvendo atividades de extrema importância,
como escolha de um terreno para compra. No livro de Jó, onde há elementos
linguísticos, geográficos e históricos que situam os eventos narrados durante o
fim do 3º milênio a.C., as filhas de Jó recebem uma herança, assim como os
filhos. Isso é inédito para aquela época. Jó está em desacordo com as leis da
época, mas age como Deus agiria: com igualdade.
No
Novo Testamento, a situação é ainda mais clara. A valorização da mulher por
parte do fundador do cristianismo é algo fascinante. Em João 4, Ele conversa
com uma mulher à luz do dia, prática essa totalmente desencorajada naquela
sociedade. No relato de Sua ressurreição, a primeira pessoa a encontrá-Lo
ressuscitado é uma mulher, Maria Madalena. O testemunho de uma mulher não era
sequer levado a sério num tribunal, como atesta o historiador judeu do 1º
século d.C. Flávio Josefo. Mesmo assim, a pessoa a quem Jesus resolveu Se
mostrar após o evento que Lhe garantiu a vitória sobre a morte foi uma mulher.
Dizer
que as mulheres deviam ser submissas aos maridos (Ef 5:22) é apenas uma parte
da verdade. Existe uma responsabilidade masculina: “Maridos, amai vossa mulher,
como também Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela” (Ef 5:25).
Não há espaço para um comportamento tirânico por parte do homem. O respeito da
esposa pelo marido deve ser balanceado com o amor incondicional do esposo pela
esposa. Dificilmente pode-se ver machismo aqui.
A
publicação desse artigo da Super me
fez lembrar de uma história. C. S. Lewis, no livro A Última Batalha, o último da sua obra As Crônicas de Nárnia,
descreve a maior crise já enfrentada pelos narnianos. Uma falsa representação
de Aslam, o Grande Rei, minava a esperança no coração dos moradores de Nárnia.
No entanto, o rei Tilian e duas crianças vindas de Londres estavam dispostos a
lutar pela liberdade daquele país. Quando eles viram um grupo de anões sendo
levados como escravos, renderam os guardas que os levavam e puseram em
liberdade os prisioneiros. Em lugar de um sentimento de gratidão e da prontidão
de lutar pelo verdadeiro Aslam, os anões se tornaram céticos quanto à
existência do Leão. O que se ouviu foram frases carregadas de desprezo e
indiferença em relação Àquele que fundara Nárnia. Apenas um dos anões se uniu
ao grupo do rei Tilian. No fim da história, quando o próprio Aslam se revela, esses
mesmos anões conseguem se tornar mais céticos. Belas violetas para eles são
como palha. O local paradisíaco em que eles estão é somente escuridão na mente
deles. Finalmente, o Leão lhes oferece um maravilhoso banquete, mas, ao comerem,
pensavam estar comendo capim e bebendo água suja tirada do cocho de um jumento.
Reclamações, injúrias era tudo o que eles conseguiam dizer. “Eles não nos
deixarão ajudá-los”, disse Aslam. “Preferem a astúcia à crença”.
Os
anões de Nárnia se parecem com a nossa sociedade ocidental. Não foi uma
cosmovisão panteísta ou naturalista que nos trouxe ao patamar em que nos
encontramos de tolerância e igualdade. O único fundamento que poderia ter
proporcionado essa moldura moral que temos hoje é o teísmo judaico-cristão.
Liberdade de consciência não foi uma contribuição do Iluminismo, mas, sim, da Reforma
protestante do século 16. Mesmo assim, muitos se tornam vorazes combatentes da
fé cristã e, como britadeiras, desejam destruir o fundamento sobre o qual estão
em pé. O jornalista Matthew Parris, ateu e homossexual, foi claro em um dos
seus artigos no jornal britânico The Times, afirmando que a África precisa de Deus. Quem sabe, em breve, vejamos alguém
com essa sinceridade dizendo que nossa nação precisa de Deus.
(Luiz Gustavo Assis é
bacharel em teologia e pastor adventista em Porto Alegre, RS; artigo preparado
para o blog Criacionismo.com.br)
Leia também: "Superinteressante nº 1: as sementes do que viria", "O jornalismo oculto da Superinteressante", "Superinteressante deveria perguntar mais", "Mais propaganda espírita na Superinteressante" e "Superinteressante mata a razão"
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