quarta-feira, julho 18, 2012

Descanso dominical e ecumenismo na pauta europeia

Os presidentes da Comissão e do Conselho Europeus reuniram-se hoje [12 de julho] em Bruxelas com 24 representantes cristãos, judaicos e muçulmanos, bem como das comunidades Hindu e Baha’i, numa iniciativa anual marcada pela preocupação com a liberdade religiosa. Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, reiterou que a União Europeia condena “todos os atos de violência contra minorias religiosas, seja na Europa, África ou na Ásia, onde quer que aconteçam”. “A liberdade religiosa deve ser respeitada em todo o lado e preocupa-nos bastante ver algumas minorias, cristãs ou outras, serem alvo de ódio por outras partes da sociedade, tal como aconteceu no passado, em muitos outros países, contra minorias muçulmanas ou judaicas”, acrescentou o político português. O líder do executivo comunitário sublinhou ainda que a União Europeia defende “o direito a qualquer pessoa ter uma religião, bem como o direito a não professar qualquer religião”.

O tema escolhido para o encontro, que se repete desde 2005, foi a solidariedade entre gerações, com os bispos católicos a alertar para as crises “econômica e demográfica”. D. André-Joseph Leonard, arcebispo de Bruxelas, pediu maior aposta nas famílias, que considerou como a única “forma sustentável” para sair da atual crise.

O vice-presidente da Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (Comece), D. Gianni Ambrosio, realçou, por seu lado, a “importância fundamental” do domingo como dia de “descanso comum”. [...]

Ecclesia)

Nota do blog Diário da Profecia: Veja ainda “Solidariedade entre gerações requer o apoio da União Europeia”, de onde se destaca: “Neste contexto, Dom Gianni Ambrosio, da Itália, vice-presidente da Comece, sublinhou a necessidade para a Europa e seus Estados membros, de proteger o domingo como dia de repouso semanal comum na Europa. ‘O descanso dominical comum é de fundamental importância, especialmente para a família, a vida espiritual de seus membros e relacionamentos pessoais, tanto no seio da família como com parentes e amigos.’ Ele lembrou que as igrejas fizeram causa comum com grandes sindicatos e a sociedade civil para proteger o domingo sem trabalho no nível da legislação da UE e Estados-membros.”