segunda-feira, setembro 03, 2012

Podridão nos bastidores dos negócios

Deu na Veja desta semana: “A AmBev foi condenada pelo Tribunal Regional Federal do Paraná a indenizar em 50 000 reais um funcionário por danos morais. Isso não chega a ser uma situação incomum em grandes empresas. O inusitado é o motivo: o empregado alega que era obrigado a ir a reuniões nas quais estavam presentes garotas de programa e strippers, com o objetivo de alavancar o cumprimento de metas e premiar os melhores vendedores. O autor, que é casado e evangélico, descreveu que chegou a ser amarrado e obrigado a assistir a filmes pornográficos e a um show de striptease em sua sala de trabalho. Havia ainda um ‘vale-sexo’ dado aos funcionários com melhor desempenho para gastarem em boates eróticas. O empregado apresentou testemunhas que confirmaram que as práticas heterodoxas da gerência eram comuns em 2003 e 2004. A AmBev recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho, que manteve a sentença e a indenização.

Não sei se Veja faz vista-grossa ou o que, mas o fato é que essa revelação relacionada com a AmBev não é assim tão “heterodoxa” e “inusitada”. Clique aqui para conferir que isso é mais comum do que se imagina. O mundo dos negócios também é podre. (Imagino que o executivo da AmBev que aprova aquelas “criativas” e apelativas propagandas de cerveja deve adorar essas “reuniões”.)


Enquanto isso, na “casa das leis”, alguns homens "distintos" deixam claro que imoralidade não escolhe mesmo o ambiente. É assunto de caráter/coração/mente.