Deu
na Veja desta semana: “A AmBev foi
condenada pelo Tribunal Regional Federal do Paraná a indenizar em 50 000 reais um
funcionário por danos morais. Isso não chega a ser uma situação incomum em
grandes empresas. O inusitado é o motivo: o empregado alega que era obrigado a
ir a reuniões nas quais estavam presentes garotas de programa e strippers, com
o objetivo de alavancar o cumprimento de metas e premiar os melhores vendedores.
O autor, que é casado e evangélico, descreveu que chegou a ser amarrado e
obrigado a assistir a filmes pornográficos e a um show de striptease em sua
sala de trabalho. Havia ainda um ‘vale-sexo’ dado aos funcionários com melhor
desempenho para gastarem em boates eróticas. O empregado apresentou testemunhas
que confirmaram que as práticas heterodoxas da gerência eram comuns em 2003 e
2004. A AmBev recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho, que manteve a sentença
e a indenização.
Não
sei se Veja faz vista-grossa ou o
que, mas o fato é que essa revelação relacionada com a AmBev não é assim tão
“heterodoxa” e “inusitada”. Clique aqui para
conferir que isso é mais comum do que se imagina. O mundo dos negócios também é
podre. (Imagino que o executivo da AmBev que aprova aquelas “criativas” e
apelativas propagandas de cerveja deve adorar
essas “reuniões”.)
Enquanto
isso, na “casa das leis”, alguns homens "distintos" deixam claro que imoralidade não
escolhe mesmo o ambiente. É assunto de caráter/coração/mente.