quinta-feira, setembro 13, 2012

Suicídio: assunto delicado e que preocupa

Nos últimos 45 anos, a taxa de suicídio cresceu 60%, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). A cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida no mundo. No Brasil, os casos equivalem a uma ocorrência por hora, mas sabe-se que o número real é muito maior, já que muitas vezes as mortes são relatadas como acidentais. Considerado um problema de saúde pública, por que a imprensa não trata o suicídio como pauta? [...] Embora a imprensa trate com frequência de pautas que envolvem saúde, o suicídio é constantemente deixado de lado. [O jornalista] Trigueiro lembra que o assunto é ausente na maior parte das mídias e que, entre pessoas de 15 a 35 anos, o número de casos aumentou consideravelmente. “São jovens que nem conhecem a vida para dizer que ela não vale a pena.” Para o jornalista da Globo, há um problema grave a ser resolvido, principalmente dentro dos veículos de comunicação. “A informação não circula e os próprios manuais de redação proíbem os profissionais de falar sobre o assunto.” [...]

(Nathália Carvalho, Comunique-se)

Nota: Quando tanto se fala em avanços da tecnologia e prosperidade, o que está acontecendo com as pessoas, com o ser humano que, em tese, deveria se beneficiar com essas supostas melhorias? Parece que as coisas não estão assim tão boas quanto pintam os otimistas de plantão. Um crescimento de 60% no número de suicídios em pouco mais de 40 anos revela que algo realmente está ruim. O que falta às pessoas? Por que tantos preferem simplesmente deixar de existir? Por que as taxas de suicídios são tão altas em países desenvolvidos, como o Japão e a Alemanha, por exemplo? Creio que o que está faltando possa ser resumido em uma palavra: esperança. As pessoas precisam saber que existe esperança para este mundo decadente. Clique aqui para saber mais.[MB]