quinta-feira, outubro 25, 2012

Pescador do RS encontra fóssil de preguiça gigante

Um fóssil do fêmur de uma preguiça gigante que viveu há cerca de 10 mil anos [segundo a cronologia evolucionista] foi encontrado por um pescador no fundo da Lagoa Mirim, em Santa Vitória do Palmar, na Região Sul do Rio Grande do Sul. A peça arqueológica foi autenticada por especialistas e agora faz parte do acervo do museu da cidade. De acordo com o diretor do Museu Municipal Coronel Tancredo Fernandes de Mello, o pesquisador Jamil Corrêa Pereira, a preguiça gigante viveu na região durante o período Pleistoceno. Pelas características do fóssil, era de um animal com cerca de seis metros de altura e que pesava cinco toneladas. “Temos mais material dessa espécie, como um crânio encontrado em outro local. O nome científico é Megatherium americanum. Esse animal era bastante encontrado no Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina”, diz o pesquisador.

O fêmur da preguiça gigante veio preso à rede do pescador Oldemar Borges, de 52 anos. O homem, que vive da pesca há 27 anos, disse que o objeto foi achado em um local conhecido como Pontal das Areias, no último sábado (13).

Conhecido na região como Nenê, o pescador conta que, no mesmo local, há cerca de dois anos, um companheiro encontrou outro fóssil, a parte da mandíbula de um mastodonte, que hoje também está exposta no museu. O elefante pré-histórico estava sem os dentes e, por isso, não foi possível fazer uma análise da sua idade, segundo Jamil.

Santa Vitória do Palmar é considerada um dos maiores sítios paleontológicos do Estado. Diversos fósseis já foram encontrados no município. Por isso mesmo, o museu faz um trabalho de conscientização, principalmente com os pescadores da região, para que avisem se encontrarem algum objeto parecido com um fóssil.

“Já vi muito companheiro achar ossos estranhos e jogar de volta na água. A gente não sabia o que era. Agora vamos prestar mais atenção”, diz Nenê.

O fêmur da preguiça gigante será catalogado e, posteriormente, estudado. Uma equipe deve ir de barco até o local onde o material foi pescado para fazer novas buscas por fósseis, principalmente durante o verão, quando o nível da Lagoa Mirim baixa e facilita o trabalho dos pesquisadores.


Nota: A abundância de animais de grande porte soterrados instantaneamente sob lama e água, em quase todas as partes do mundo, está perfeitamente de acordo com o que prevê o modelo criacionista/diluvianista.[MB]

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