sexta-feira, abril 26, 2013

Algumas lagartixas perderam capacidade adesiva

Sabe aquela pata adesiva que faz a lagartixa grudar nas superfícies e escalar paredes? Pois é, nem todas dispõem desse recurso altamente tecnológico. Pesquisadores descobriram que essa característica das patas evoluiu [sic] 11 vezes. Porém, ela foi perdida nove vezes durante o processo evolutivo [sic] da lagartixa. Segundo a Universidade Villanova, na Pensilvânia, Estados Unidos, existem 1.450 espécies conhecidas de lagartixas. Desse total, 60% têm patas adesivas. Com esse número, os cientistas puderam construir uma árvore genealógica das lagartixas a partir da análise do DNA de várias espécies. Depois, eles acrescentaram a informação sobre a existência de patas adesivas. Assim, seria possível determinar quando essa característica surgiu.

Diante disso, os cientistas concluíram que as patas pegajosas aparecem durante a formação das espécies. Porém, desaparecem em algumas ocasiões. Portanto, as extraordinárias habilidades de agarrar e escalar superfícies verticais pode não ser tão comum como se imagina no mundo das lagartixas. Porém, ainda não se sabe o motivo para algumas espécies terem perdido as patinhas adesivas. Mais um mistério para Darwin!

(Info)

Nota: A verdade é que a “ciência observacional” (na verdade, a única que pode realmente oferecer dados importantes e reais) somente mostra a perda de capacidades e complexidades. O ganho é sempre conclusão advinda de hipóteses ou modelos computacionais. É algo nunca observado, já que dependeria do impossível incremento de informação genética – e informação complexa e específica não pode simplesmente aparecer do nada. Portanto, e fácil explicar a perda, difícil é explicar o ganho. E o maior mistério para Darwin é muito mais complicado do que explicar por que certas lagartixas perderam a capacidade adesiva: o maior desafio é explicar como as lagartixas “surgiram”; como os órgãos complexos das lagartixas “surgiram”; como “surgiram” as células e as máquinas moleculares das quais elas dependem e que são irredutivelmente complexas. Como a vida, enfim, “surgiu” da não vida. Esse é o verdadeiro mysterium tremendum.[MB]