Um
estudo publicado nesta segunda-feira (6) revelou que as grandes espécies
animais que habitavam a Austrália na pré-história [sic] foram
extintas por mudanças climáticas naturais, sem nenhuma intervenção
significativa por parte do ser humano. A lista de espécies gigantes inclui o
maior marsupial da história, o Diprotodon – que tinha o tamanho de um
rinoceronte –, um leão marsupial de grande porte e um canguru “tão grande que
nem temos certeza de que conseguia saltar”, segundo Stephen Wroe, da Universidade
de Nova Gales do Sul, na Austrália, que liderou o estudo. Das 14 espécies da
chamada “megafauna” australiana, composta por esses animais gigantes, somente
oito ainda viviam quando o ser humano chegou à região, cerca de 50 mil anos
atrás [segundo a compreensão e a cronologia evolucionistas].
Antes
dessa pesquisa, alguns cientistas acreditavam que a tradição aborígene de
provocar queimadas na mata poderia ter provocado a extinção das espécies. O
atual estudo, no entanto, mostrou que o número de queimadas aumentou antes da
chegada dos primeiros homens à área, o que mostra que elas foram causadas por
fatores climáticos. Os dados revelaram ainda que o processo de desertificação
da Austrália começou há aproximadamente 450 mil anos [idem].
Outro
ponto que enfraquece a teoria de que os humanos teriam causado a extinção dos
animais gigantes é a falta de evidências de que essas espécies tenham sido
caçadas. Os antigos habitantes da região não tinham sequer equipamentos
apropriados para abater animais de grande porte.
O
estudo foi publicado pela PNAS,
revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Nota:
Se os pesquisadores conseguissem analisar as evidências com outros óculos
conceituais que não os do evolucionismo, concluiriam que para existirem fósseis
de animais de grande porte como os da “pré-história” australiana seria
necessária grande quantidade de lama e um soterramento rápido. A conclusão de
que essa extinção não foi causada pelos seres humanos e de que tem que ver com
mudanças climáticas chega perto da interpretação criacionista dos fatos
(dilúvio, com todas as implicações desse fenômeno global: vulcanismo em larga
escala, inundações e megatsunamis, extinções em massa e soterramento
instantâneo de animais e plantas, etc.). Mas duvido que os pesquisadores darão
o braço ideológico a torcer...[MB]