terça-feira, maio 14, 2013

Qual a ligação entre aborto e teoria da evolução?

Dentro de uma cosmovisão evolutiva coerente não existe qualquer base lógica para moralidade absoluta. Se o ser humano é mesmo um acidente cósmico – e isso é o que a teoria da evolução ensina –, então o Deus Criador a Quem temos que prestar contas não existe, e não há qualquer base lógica e objetiva para declarar que dado comportamento está moralmente errado ou certo. Segundo esta visão do mundo amoral, é perfeitamente “natural” o mais forte predar o mais fraco (tal como acontece com frequência no mundo selvagem). E se isso é natural para os animais, então é perfeitamente “natural” os seres humanos mais fortes se verem livres dos seres humanos mais fracos. Certa pessoa pode declarar ser pessoalmente contra o dano físico causado aos seres humanos frágeis e indefesos, mas é a mera preferência humana uma base lógica sobre a qual se podem fazer alegações morais que são vinculativas para todo o ser humano?

O recente julgamento do aborcionista americano Kermit Gosnell ilustra de maneira dramática este problema ético profundo que existe dentro da visão de mundo evolutiva (sem Deus). Gosnell é acusado de matar quatro bebés recém-nascidos que aparentemente sobreviveram à sua tentativa de aborto. Ele também é acusado de matar uma mulher de 41 anos, mas as matanças macabras podem até ir muito mais além do que aquelas que já se conhecem.

Muitas das pessoas conhecedoras dos fatos que cercam o julgamento (mesmo os evolucionistas) ficaram horrorizadas com o que souberam, mas se a teoria da evolução é factual, e nós não somos criação de Deus, qual é a base para qualificar as ações de Gosnell de absolutamente erradas? Alguém pode dizer que o comportamento dele está errado apenas e só porque ele violou a lei – mas qual é o mal em violar a lei? Qual é a base evolucionista para se qualificar qualquer comportamento de “moralmente errado”?

A pergunta essencial é bem direta: É a vida humana preciosa e sagrada ou não?

Quando nos deparamos com atrocidades como aquelas levadas a cabo pelo aborcionista Gosnell, ficamos horrorizados porque a vida humana foi devastada. Nossa consciência coletiva confirma que estes atos estão errados – e são até maliciosos. Em momentos como esse, todos nós concordamos que a vida humana é sagrada – preciosa de maneira única – e que o sagrado é uma base objetiva para se determinar o certo e o errado.

A vida humana é sagrada porque foi feita à “imagem de Deus” (Gn 1:27). Só Deus tem autoridade sobre a vida humana porque só Ele é o Criador; essa é a base lógica e objetiva para declarar errados os atos de Gosnell. A vida humana é sagrada em todos os casos apenas e só porque Deus assim o determinou.

“Pois possuíste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl 139:13, 14).

A teoria da evolução, tal como é ensinada em todos os grandes centros universitários e científicos do mundo ocidental, nega o valor objetivo e intrínseco dos seres humanos. Gosnell e todos os aborcionistas do mundo estão agindo de acordo com suas crenças evolucionistas, quando se veem livres dos seres humanos mais frágeis e indefesos.

O Senhor Jesus disse em Mateus 7:18 que “não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons”. As más ideias têm más consequências e a teoria da evolução é uma dessas más ideias. A teoria da evolução plantou a semente da amoralidade há décadas, e a desvalorização da vida humana é um desses frutos.

(Institute for Creation Research, via Darwinismo)

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