quinta-feira, junho 13, 2013

A barata e o mau uso da palavra “evolução”

Uma das palavras mais mal usadas dentro do empreendimento científico é inquestionavelmente a palavra “evolução”. Os evolucionistas usam a palavra “evolução” para classificar a transformação de um réptil em ave (uma impossibilidade científica), como também para classificar o fato de gatos brancos gerarem gatos pretos, cinzentos ou brancos. No exemplo que se segue, veremos como os evolucionistas usam essa mesma palavra para catalogar uma transformação que em nada deve às fábulas de Darwin.

Embora no mundo selvagem elas gostem de açúcar, as baratas aprenderam a evitar armadilhas envenenadas cobertas de açúcar. Podem-se ver as baratas mais inteligentes no vídeo que se encontra no site Live Science. Como normalmente acontece quando o assunto é evolução, as manchetes das publicações científicas fizeram sua parte na guerra cultural utilizando termos que não estão adequados aos fenômenos observados.

Stephanie Pappas criou um título em que se lia: “Yikes! Baratas evoluíram para evitar armadilhas açucaradas.” Os autores do artigo publicado na Science alegaram que as baratas alemãs “evoluíram rapidamente uma aversão comportamental adaptativa à glicose”. Eles falaram da aversão à glicose como o “ganho de uma adaptação funcional” que “emergiu” durante o estudo das populações de baratas.

No entanto, os cientistas não declararam se as baratas que têm aversão à glicose são uma nova espécie. Contrariamente ao que muitos crentes evolucionistas alegam, a evolução darwiniana não se limita apenas às mudanças no comportamento adaptativo que ocorrem dentro da espécie, mas sim ao aparecimento de uma nova espécie. Se as baratas que têm aversão à glicose podem cruzar com as baratas que não têm essa aversão à glicose, então não ocorreu qualquer tipo de evolução (tal como entendemos o termo “evolução”).

Além disso, o artigo presente no site Live Science revela que um dos autores admitiu que a aversão à glicose pode ser uma característica antiga que emergiu dentro das novas condições ambientais onde elas lidam com armadilhas feitas pelo ser humano: algumas plantas produzem compostos agridoces tóxicos que as baratas teriam que evitar antes do “aparecimento” dos seres humanos.

Para piorar as coisas, as baratas que têm aversão à glicose podem até ser menos saudáveis que as demais. No artigo do site Science Daily, o mesmo coautor admitiu que elas crescem mais devagar sem o estresse ambiental.

As baratas têm que se adaptar a uma variedade de fontes de alimento duvidosas, e a aversão à glicose limita ainda mais o tipo de nutrição que elas podem obter. De qualquer forma, essa observação não serve de evidência em favor da evolução darwiniana – descendência comum através da seleção natural.