terça-feira, novembro 12, 2013

A Programação Neurolinguística tira o foco de Deus

E atribui "poder" ao homem
A Programação Neurolinguística (PNL) traz em sua essência a ideia de que a pessoa tem dentro de si a força necessária para mudar sua trajetória e alcançar o sucesso. É bem verdade que temos características e atributos que se potencializados nos farão pessoas de sucesso, mas a PNL postula que tais características são inerentes ao ser humano e que só ele, em resposta ao sugestionamento de outros ou dele próprio, pode conquistar o que deseja. Particularmente, desaprovo quando a pessoa, em nome da “eficácia”, busca dar rumo a sua trajetória por si só com o propósito de atingir o sucesso e assim o faz alienada de uma força superior e acima dela (Deus). Portanto, ainda que a PNL traga em seu bojo alguns elementos interessantes, mas misturados com o erro no sentido de tirar o foco de Deus e colocá-lo no ser humano, torna essa prática ou abordagem destituída de valor para a minha pessoa como profissional com foco em desenvolvimento de pessoas.

No entanto, muitos consultores utilizam a PNL e muitas organizações absorvem seu conteúdo com o objetivo de conquistar a excelência e o desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores, principalmente em programas de coaching, mentoring, liderança e ações de treinamento e desenvolvimento.

Nesse caso, é preciso saber diferenciar a linha tênue entre quais os elementos coerentes com uma visão cristã e aqueles que contrariam nossa crença tirando o foco em um poder fora e acima de nós (Deus). Assim, a utilização de alguns elementos da PNL e a eliminação do que é deletério precisa passar pelo crivo de profissionais conscientes e críticos, com ética e responsabilidade e, sobretudo, alicerçados na palavra de Deus (Bíblia) e no Espírito de Profecia.

Discorro da temática não porque isso tem acontecido dentro da organização adventista, mas o faço a título de orientação pelo fato de participar sempre em congressos e eventos ligados à área de gestão de pessoas, e observar que ações de capacitação estão impregnadas com vãs filosofias, por isso é preciso cautela na adoção de algumas práticas e na contratação de quem ministrará treinamentos.

O inimigo procura dar uma nova roupagem àquilo que a orientação divina colocou como prejudicial, justamente com o objetivo de enganar e tirar o foco de Deus, por isso temos que ficar atentos.

(Alcides Ferri, palestrante e consultor em RH)