sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Mãos: maravilhas do design divino

Engenharia sem engenheiro?
Sim, o cérebro é a peça humana mais importante, o fator que mais nos distingue de outros [sic] animais e nos permite ser a espécie dominante. No entanto, outras partes do nosso corpo são tão brilhantes quanto o nosso cérebro, triunfos da engenharia complexa que requintadamente evoluiu para nos deixar realizar uma série de tarefas [engenharia sem engenheiro...]. Por exemplo? Nossa mão. Essa poderosa parte do nosso corpo nos permite manipular pequenos objetos com grande precisão e possui uma versatilidade que nos diferencia de todas as outras criaturas do planeta. Nossos braços e pernas são membros pentadáctilos – eles têm cinco dígitos. Quando animais de quatro patas começaram a se mover do mar para a terra [olha a ficção aí, gente], cerca de 380 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista], alguns tinham até oito dígitos. O familiar “modelo” de cinco dígitos logo se tornou padrão, e desde então foi modificado em certos grupos, tais como sapos e aves. [É impressionante como cientistas e jornalistas evolucionistas conseguem mesclar tanta ficção evolucionista num texto que tem que ver com design inteligente.]

Segundo o anatomista Quentin Fogg, da Universidade de Glasgow (Escócia), a mão tem um dos arranjos de músculos mais estranhos no corpo. A maioria dos seus movimentos é controlada por músculos que não estão localizados nela, mas sim no antebraço. Os músculos do antebraço se conectam aos ossos dos dedos através de tendões longos, que passam por um pulso flexível. Essa musculatura remota dá movimento e força aos dedos, que não seria possível se todos os músculos tivessem que ser ligados diretamente a eles. Com efeito, a mão é simplesmente um fantoche ósseo, sustentado por ligamentos e controlado pelo antebraço. [O que teria evoluído primeiro: os músculos do antebraço que seriam necessários às mãos ou as mãos sem os músculos do antebraço? Ou todo o aparato ao mesmo tempo e milagrosamente?]

Mas esse arranjo nos permite fazer muitas coisas. Em um extremo, possui uma força impressionante, que nos deixa escalar montanhas, por exemplo. Através do uso habitual e treinamento, até mesmo um único dedo pode suportar todo o peso do corpo. No outro extremo, um pianista precisa de grande fineza, e isso vem de dentro de músculos da mão, chamados de músculos intrínsecos. Alguns desses músculos controlam especificamente o polegar e o dedo mínimo, enquanto outros, como os lumbricais, não estão diretamente ligados aos ossos, mas a tendões, dando a maravilhosa sutileza aos nossos movimentos.

Curiosidade: ninguém duvidaria que o dedão seja o mais importante de todos os dedos. Ele é responsável por 40% da capacidade da mão. Mas não se engane e pense que o oposto também é verdadeiro: o dedo mínimo está longe de ser o mais dispensável; pelo contrário, ele é o segundo dedo mais importante da mão. Estranhamente, o dedo que podemos perder com o mínimo de inconvenientes é o indicador. Ele pode ser incluído ou excluído de tudo o que fazemos com nossas mãos.

A pele nas pontas dos nossos dedos também é muito especializada. Se você cortar a ponta de um dedo, verá células de gordura, que funcionam como almofadas de proteção para o enorme número de terminações nervosas embaixo delas. Receptores na pele dos nossos dedos respondem à luz, pressão, toque, dor e temperatura.

As unhas desempenham um papel crucial também. Se você não tivesse essa estrutura rígida contra a qual pressionar, não seria capaz de julgar com quanta firmeza teria que segurar qualquer coisa.

A mão pode parecer, à primeira vista, um pouco mais interessante que o pé, mas ele é igualmente complexo. Contendo 26 ossos, 33 articulações, 19 músculos e 57 ligamentos, é uma das poucas peças de anatomia que podem competir com a mão em complexidade. Aliás, em muitos aspectos, é por causa do pé que evoluímos mãos tão extraordinárias [lá vêm eles reenfatizar a crença]. A capacidade de andar na vertical dos primeiros seres humanos significou que eles ficaram com a mão livre para desenvolver a sua anatomia e capacidades únicas [e como foi mesmo que surgiram esses órgãos complexos, dependentes de tantos detalhes irredutivelmente complexos?].


Nota: Se despirmos o texto acima de toda especulação/doutrinação evolucionista (que nada explica nem acrescenta), o que sobra são os fatos: um mecanismo altamente tecnológico que aponta para o design inteligente. Afinal, se você encontrasse por aí a mão de um robô (atualmente infinitamente menos complexos que nós e nossos órgãos), concluiria que o objeto seria fruto do acaso? [MB]