terça-feira, fevereiro 04, 2014

São Paulo terá megaexposição permanente sobre evolução

Catavento Cultural e Educacional
A ciência tem juntado cada vez mais rápido as peças do quebra-cabeças que desvenda como os antepassados dos humanos evoluíram e nossa espécie chegou ao que é hoje. Agora, São Paulo ganhará uma megaexposição para mostrar os principais passos nessa jornada. E os protagonistas vão ser mostrados com um alto grau de fidelidade. São várias réplicas e reproduções realistas de neandertais e outros hominídeos, além de esqueletos de chimpanzés, gorilas e orangotangos. Parceria com a USP, a mostra “Do Macaco ao Homem” deve estrear no fim de fevereiro ou no início de março, e será permanente no Catavento Cultural e Educacional (Palácio das Indústrias, praça Cívica Ulisses Guimarães, s/n, centro, São Paulo). A concepção do trabalho e uma boa base do acervo é fruto de mais de duas décadas de trabalho do antropólogo e arqueólogo Walter Neves, coordenador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da USP.

“As réplicas estão incríveis, não deixam nada a dever às grandes exposições internacionais”, comemora. “São Paulo tem uma grande oferta de atividades culturais, mas faltava um espaço para a história natural e a evolução humana, que desperta muita curiosidade tanto nas crianças como nos adultos”, disse. 


Nota: Mais um megaesforço de doutrinação das crianças, já que são o principal público do Catavento Cultural e Educacional. Pena que não vejamos megaexposições permanentes sobre descobertas científicas realmente significativas e factuais, como as de Newton, Pasteur e Einstein, para citar apenas três. Ao contrário, investe-se muito na divulgação de uma hipótese que carece de evidências sólidas (a macroevolução), contribuindo, assim, para que as pessoas creiam que se trata de algo “comprovado” e universalmente aceito. Também achei interessante o título da mostra: “Do Macaco ao Homem”. Os darwinistas sempre explicam que “o homem não veio do macaco”, mas, quando o objetivo é catequizar crianças, vale. Também quero ver como eles vão reorganizar de quando em quando a exposição, já que, em anos recentes, a “história evolutiva” humana sofreu alterações significativas, com novas descobertas de fósseis. [MB]