terça-feira, março 25, 2014

Suicídio é terceira causa de morte entre jovens

Estilo de vida inadequado
Relacionamentos ou lares desfeitos, aumento do uso de drogas e dificuldades financeiras são alguns dos problemas que levam pessoas ao suicídio. No Brasil, essa é a terceira causa de morte entre jovens (atrás apenas de acidentes e violência), segundo a psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), uma das maiores especialistas do país no assunto. Os transtornos psiquiátricos são o principal fator de risco para que alguém acabe com a própria vida. Segundo Meleiro, a depressão está em primeiro lugar (em 35% dos casos). Em segundo aparece a dependência de álcool e drogas e, em terceiro, a esquizofrenia. Por isso é muito importante combater o estigma que essas doenças possuem, ressalta a médica. “Os homens se suicidam mais, mas as mulheres tentam mais o suicídio”, comenta a psiquiatra em relação aos brasileiros. Mas ela diz que há exceções: na classe médica, por exemplo, são elas que mais se matam.

Entre os jovens, a taxa de suicídio multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas no país. A tendência de aumento, aliás, é global. A psiquiatra diz que a gravidez indesejada na adolescência é um fator de risco importante nessa faixa etária. 

Como os pais podem prevenir o suicídio de um filho? Segundo ela, o principal indício que deve ser valorizado é a mudança de comportamento. Irritação, desesperança, faltas no trabalho ou na escola também devem chamar atenção, assim como comentários de que a vida não vale a pena. Se alguém próximo se matou, o risco aumenta - se for o pai ou a mãe, a propensão é quatro vezes maior. 


Nota: Prestou atenção às causas? Dependência de álcool/drogas, gravidez indesejada, doenças mentais e dificuldades financeiras. Tudo isso está associado ao estilo de vida adotado pelos jovens em nossos dias. E pior: estilo que é muitas vezes glamourizado pela mídia. Afinal, filmes, novelas, seriados, videogames, etc., sempre apresentam o consumo de álcool, o consumo e a promiscuidade como coisas “legais”, divertidas e “normais”. Além da gravidez indesejada, há também as marcas emocionais deixadas pelo envolvimento sexual precoce e sem compromisso (nem o corpo nem a mente estão devidamente preparados para a vida sexual ativa antes do 20 anos – confira). Há pesquisas que demonstraram a incidência maior de depressão entre jovens sexualmente ativos. E a armadilha se torna diabolicamente eficaz quando se percebe que jovens deprimidos geralmente recorrem ao sexo e às drogas em busca de “solução”. Como termos uma geração mentalmente saudável quando os jovens se alimentam mal, dormem pouco, consomem álcool, são escravos do consumismo, não praticam exercícios físicos, preferem seus tablets à natureza e pouco conversam com os pais? Infelizmente, esse estilo de vida contrário ao projeto idealizado por Deus está fazendo com que cada vez mais jovens se desgostem da vida. A melhor coisa que podemos fazer por eles é apresenta-los à verdadeira vida; à vida em abundância prometida por Jesus. [MB]