quarta-feira, abril 23, 2014

A vantagem do estilo de vida adventista

Os remédios de Deus são melhores
Aos amigos adventistas, uma grande e boa notícia: atualmente, na área de saúde, há um número crescente de pesquisas científicas correlacionando religiosidade/espiritualidade com saúde/longevidade saudável. Isso está acontecendo em todas as áreas de uns anos pra cá, inclusive na minha: nefrologia. Metanálises (coletânea de diversos estudos com resultados impactantes sobre determinado assunto) têm sido publicadas ao redor do mundo e duas chamam a atenção: essas metanálises concluíram que mencionar, pregar ou confortar o doente dialítico (pessoa portadora de doença renal crônica em tratamento por diálise) com palavras da Bíblia ou com assuntos relacionados a Deus é, em termos estatísticos, tão bom ou melhor do que o médico dar ou prescrever um remédio para baixar a pressão arterial ou para controlar o colesterol. O assunto é tão sério e os resultados tão impactantes que ele mereceu um capítulo inteiro no livro Atualidades em Nefrologia Número 12 (a última edição), com apoio da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Particularmente, os adventistas do sétimo dia já são estudados há mais de quatro décadas em relação ao impacto em saúde global, mas nunca foram tão estudados como nos últimos dez anos, inclusive no Brasil. Qual o impacto que tem o estilo de vida adventista na saúde individual e coletiva? Qual o principal exemplo que a sociedade deve tirar do estilo de vida adventista para o aprimoramento em saúde? Esses são alguns dos muitos enfoques dos artigos científicos que estão sendo publicados pelo mundo afora, inclusive aqui no Brasil. 

O mais recente artigo científico brasileiro de grande significado estatístico foi publicado pela sociedade brasileira de cardiologia em 2012, sob o título “Prevalência de hipertensão arterial em adventistas do sétimo dia da capital e do interior paulista” (para ler o artigo, clique aqui). O resultado, mais uma vez, foi favorável ao estilo de vida adventista em relação à população em geral.

Os adventistas justificam seu estilo da vida na Bíblia, pois consideram a saúde como integral, sendo corpo, mente e espírito interdependentes, uma vez que estão diretamente relacionados e são indissolúveis. Somos alma vivente, conforme o Gênesis.

Os adventistas seguem, também, as orientações da profetisa Ellen White, que escreveu diversos livros e orientações acerca de saúde e de um bom estilo de vida, sempre com base nas orientações bíblicas. Esses escritos, com mais de cem anos, são atualíssimos e seu conteúdo têm sido positivamente confirmado, ano após ano, pela ciência.

Atualmente, podemos dizer que a ciência está descobrindo a Bíblia, aos poucos, e os adventistas do sétimo dia, sob a égide da Bíblia, têm contribuído para essas boas e reconfortantes “descobertas”, sem a manifestação de qualquer tipo de orgulho (muito menos do atualmente bastante citado “orgulho santo”, que considero forçado, para não dizer demagogo, e até sutilmente satânico).

De tudo, podemos concluir que a palavra de Deus é eterna, verdadeira, transcendental e atemporal. Deus nos chama à missão de saúde integral, pois faz parte da missão que o Senhor nos confiou, sempre com o único objetivo de estarmos preparados, em boa ou perfeita saúde, para adorarmos nosso Criador em plenitude.

(Dr. Mário Lobato, médico nefrologista)