domingo, maio 11, 2014

Americana filma o próprio aborto no mês das mães

Apologia do aborto "benfeito"
A americana Emily Letts, 25 anos, resolveu abortar assim que descobriu estar grávida. Então, ela decidiu filmar o processo cirúrgico. O vídeo foi publicado no YouTube e já alcançou mais de um milhão de visualizações. Letts vive em Cherry Hill, em Nova Jersey, e trabalha como doula (assistente de parto) na clínica de aborto Cherry Hill Women’s Center. Nesse estado americano, as clínicas de aborto são legais e funcionam com autorização do governo. Não há restrições de tempo de gestação para o aborto nessa área do país. A americana era atriz, mas não se sentia bem com o próprio corpo. Ao ouvir relatos de uma amiga doula, resolveu seguir a mesma carreira. Enquanto estudava, descobriu que também existem doulas de aborto. Letts contou sua história ao Cosmopolitan. “Eu nunca fui uma ativista a favor do aborto, mas a ideia de ajudar as mulheres em processo de aborto, dando apoio e explicando que elas ainda são maravilhosas e lindas soou muito bem para mim”, disse.

Quando descobriu que estava grávida de duas semanas, Letts quis usar sua experiência para ajudar outras mulheres. “Nós falamos muito sobre aborto, mas ninguém sabe ao certo como o procedimento funciona”, afirmou. “Nos primeiros três meses da gestação, a cirurgia do aborto não demora mais do que de três a cinco minutos. É mais seguro do que o trabalho de parto. Não há cortes e o risco de causar infertilidade é inferior a 1%. Mesmo assim, as mulheres vão para as clínicas aterrorizadas”, disse.

Segundo Letts, a quantidade de informações erradas sobre o aborto é absurda. O aborto para uma grávida de até três meses pode ser feito com remédio, com uma cirurgia em que a paciente é sedada ou um procedimento em que há apenas anestesia local e a grávida permanece acordada. “Eu podia tomar o remédio, mas queria mostrar para as mulheres o método que elas mais temem. Queria mostrar que não era assustador”, afirmou.

(Info)

Nota: Ao que tudo indica, Emily Letts não corria risco de morte por causa da gravidez nem foi estuprada. Ela simplesmente teve relação sexual, engravidou e decidiu que não queria assumir o resultado de sua escolha: um novo ser vivo. Mas não ficou só nisso: ela decidiu mostrar para milhões de pessoas que o aborto “benfeito” não traz riscos físicos para a gestante. Mas ela esqueceu ou ignorou deliberadamente outro problema: as cicatrizes no coração. São inúmeros os relatos de mulheres que praticaram o aborto e que nunca conseguiram se livrar do “peso” de ter interrompido uma vida, com todas as suas potencialidades e possibilidades. Letts diz que as mulheres que praticam aborto “ainda são maravilhosas e lindas”, mas mais lindas são as mulheres que assumem as consequências de suas escolhas e decidem ser mães. Numa cirurgia de três a cinco minutos, Letts acabou com uma vida que poderia viver por décadas e fazer diferença no mundo. Mas Letts preferiu desistir de algo que exige tremenda dose de coragem, muito maior que a coragem de encarar uma clínica de aborto – a coragem de ser mãe. E fez isso justamente no mês das mães! [MB]

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