quinta-feira, junho 05, 2014

“Subliminar” em comerciais de TV promovem lesbianismo

Convite à bagunça sem protesto
Recebi este e-mail do amigo e colega jornalista Márcio Smolen (que também é especialista em comunicação virtual), e, com a autorização dele, resolvi partilhar com você, aqui no blog:

“Olá, amigo Michelson, tudo bem? Sou um crítico das peças publicitárias exibidas na televisão, principalmente as de canal aberto, cuja intenção é atingir a grande massa, ou, como diz um amigo meu, ‘comercial pra arrebatar o gado’. Bem, um tempo atrás, fiquei chocado com o comercial da GM, do Astra GT. Este aí:



“Aos 0:12 segundos, é possível ver nitidamente duas mulheres no elevador ‘se amassando’, e a música ao fundo diz: ‘Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo’, de Raul Seixas. Ao falar disso para algumas pessoas, elas disseram ter visto o comercial, mas não notaram as mulheres, nem mesmo associaram a música de fundo à mensagem que eu ‘imaginei’.

“Bom, anos se passaram e novamente em um comercial de carro, agora comemorando a Copa do Mundo, a Fiat vem com sua peça publicitária acompanhada de uma música bem marcante (aquelas que não saem da cabeça): ‘Vem pra festa, vem... A nossa festa é na rua...’ E o problema está novamente no segundo 0:12 da música, quando, no retrovisor do carro, é possível ver um casal encostado no veículo para um ‘amasso’. Quando a imagem muda, e em apenas um segundo, percebe-se que são duas mulheres se acariciando. Veja:


“O vídeo foi postado no dia 22/5 e já tinha mais de seis milhões de acessos no dia 1º/6, e o comercial aparece nas principais emissoras de televisão em canal aberto do País, em horário nobre.

“Por que estou compartilhando isso com você? Bem, ao ler seu livro Nos Bastidores da Mídia, comecei a ter atenção redobrada aos comerciais, à linguagem usada, ao público desejado por esse ou aquele comercial ou mídia, e a cada dia que passa, vejo o quanto as pessoas cada vez mais aceitam numa boa as coisas entregues a elas. Não questionam, não se perguntam ‘O que esse comercial quer me dizer? Por que estão falando dessa forma? A quem querem alcançar?’ E isso não é somente nas mídias comerciais. Me decepciono toda a vez que vejo comerciais do governo, principalmente as campanhas de carnaval contra a aids (ou a favor do sexo livre), que a cada ano são mais ridículas e absurdas.

“Somos vítimas dessa nossa própria falta de ‘porquês’. As pessoas aceitam tudo, sem questionamento. Mas o inimigo vai além, e quando você fala de Deus, da Bíblia, da criação e não da evolução, aí, sim, as pessoas questionam, criticam e não aceitam tão facilmente quanto aceitariam um comercial de televisão que apresenta princípios dos quais as próprias pessoas discordam, mas acabam aceitando, pois estão ‘na moda’.

“Irrita-me um pouco ver que, às vezes, o próprio povo de Deus é enganado; que para para assistir novelas em casa; que deixa de lado a Bíblia, o culto familiar, a fim de cultuar a televisão e seus programas e comerciais de baixo nível intelectual.

“Não sei se Mateus 24:24 se aplica e pode ser usado nesses termos de que ‘enganariam até os escolhidos’, mas muitos de nossos irmãos são capazes de cair nas armadilhas do inimigo porque não enxergam da maneira que falo aqui, e, por isso, vejo em seus textos e no seu blog uma grande ferramenta (na verdade, uma lente de aumento) para entendermos a realidade do mundo hoje, e que Jesus está mais perto de voltar do que pensamos.

“Louvo a Deus pelo seu blog, e espero sempre nele usar os ‘óculos’ que o Senhor entrega a você para compartilhar conosco. Grande abraço a você e sua família.”

[Agradeço ao Márcio as palavras bondosas com que concluiu seu e-mail. E peço a Deus que me ajude a prosseguir nesse trabalho voluntário aqui no blog. Quero acrescentar apenas um detalhe sobre o comercial da Fiat. O mote anterior da campanha era “vem pra rua”, mas isso soou estranho na época, pois milhões de pessoas de fato foram às ruas, não para dirigir, mas para protestar. Agora a Fiat redirecionou sua campanha, convidando o povo a ir às ruas para festejar – como o brasileiro sempre fez –, não para protestar. Estariam de mãos dadas com o governo, para quem não interessam os protestos? – MB]