sexta-feira, julho 18, 2014

Fóssil revela cérebro de criatura de “520 milhões de anos”

Lyrarapax unguispinus
[Meus comentários seguem entre colchetes. – MB.] Pesquisadores descreveram, nesta quarta-feira (16), restos fossilizados descobertos na China que mostram em detalhe as estruturas do cérebro de um estranho grupo de criaturas marítimas que eram os maiores predadores da Terra há mais de 500 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. Os fósseis mostram um animal chamado Lyrarapax unguispinus, que viveu durante o Período Cambriano, um momento crucial na história da Terra, quando muitos dos principais grupos de animais apareceram [sic] pela primeira vez [detalhe que eles não explicam: como seres complexos como esse simplesmente “aparecem” no Cambriano sem ancestrais no Pré-cambriano? Passe de mágica?]. O Lyrarapax fazia parte de um grupo conhecido como anomalocaridídeos, parentes primitivos [sic] dos artrópodes – que incluem crustáceos, insetos e aranhas – que caçavam suas presas com um par de membros parecidos com garras que ficava na frente dos olhos. A descoberta foi publicada na revista Nature. Apesar de os anomalocaridídeos não terem descendentes diretos vivos hoje em dia, as estruturas do cérebro dos Lyrarapax parecem aquelas dos chamados vermes-aveludados, que rastejam pelo chão em florestas tropicais e subtropicais do hemisfério sul. [O Lyrarapax tinha cérebro, olhos e garras, sem contar certamente milhões e milhões de células já ultracomplexas, caso contrário, não poderia viver; ou seja, do ponto de vista molecular e biológico, eram tão complexos quanto qualquer ser vivo atual. E querem que simplesmente acreditemos que “surgiram” de repente, já que aparecem de repente no registro fóssil!]

Os pesquisadores dizem que as similaridades sugerem que os vermes-aveludaddos podem ser primos muito distantes dos anomalocaridídeos [ou que o registro fóssil revela complexidade de alto a baixo, e que as “digitais” do Criador estão ali].

Os vermes-aveludados crescem alguns centímetros em comprimento, têm dois longos tentáculos que se estendem a partir da cabeça e têm numerosos pares de pernas atarracadas que terminam, cada uma, em um par de garras.

As partes moles do corpo de qualquer animal normalmente se decompõem após a morte, o que significa que os fósseis geralmente preservam apenas as partes duras, como os ossos, os dentes e as carcaças. Mas, sob condições excepcionais, tecidos moles e órgãos podem ser preservados em fósseis. [Que condições excepcionais seriam essas? Eles quase nunca tocam nesse assunto... Para que ocorra a fossilização desse tipo de estrutura, é necessário um sepultamento rápido sob lama. E, pelo que tudo indica, o Lyrarapax, assim como os trilobitas, vivia no fundo dos mares. E lá ele foi sepultado nessas “condições excepcionais”.]

O Lyrarapax era muito menor do que outros anomalocaridídeos, medindo cerca de 15 cm de comprimento, mais ou menos o tamanho de um camarão grande. Peiyun Cong, um paleontólogo da Universidade Yunnan, na China, disse que os três espécimes encontrados “podem representar estágios imaturos do animal, então ele pode ser maior”. Os fósseis revelam que os anomalocaridídeos possuíam cérebros muito menos complexos do que aqueles dos animais que eles comiam. [Então já havia cérebros ainda mais complexos no Cambriano? Mais passe de mágica!]

O neurocientista Nicholas Strausfeld, da Universidade do Arizona, também autor da pesquisa, afirma que a ameaça imposta por predadores como esses pode ter ajudado a incrementar a complexidade cerebral dos outros animais nos mares antigos. [“Incrementar”? E como explicar o “surgimento” de nova informação genética necessária para esse incremento? Surgiu do nada? Complexidade oriunda da simplicidade? Como assim?!]