terça-feira, agosto 05, 2014

Cientista é demitido por questionar idade dos dinos

Ele viu o que não devia
Os advogados de um cientista da Universidade Estadual da Califórnia (UEC), em Northridge, que foi demitido de seu emprego depois de descobrir tecidos moles em um fóssil de Tricerátops, entraram com uma ação judicial contra a universidade. Enquanto no local da escavação de Hell Creek, em Montana, o pesquisador Mark Armitage descobriu o que ele acreditava ser o maior chifre de Tricerátops já desenterrado no local, de acordo com o advogado Brad Dacus do Instituto de Justiça do Pacífico. Após examinar o chifre com um potente microscópio na UEC, Dacus diz que Armitage ficou “fascinado” por encontrar tecidos moles na amostra – uma descoberta que Bacus disse ter espantado os membros do departamento de biologia da escola e até mesmo alguns estudantes, “porque indica que os dinossauros viviam na Terra há apenas milhares de anos, ao invés de terem sido extintos há 60 milhões de anos”.

“Uma vez que alguns criacionistas, como [Armitage], acreditam que os ossos tricerátops têm apenas 4.000 anos de idade, no máximo, o trabalho [de Armitage] comprovou sua tese de que esses dinossauros viviam no planeta há relativamente pouco tempo”, de acordo com a denúncia (PDF) efetuada a 22 de julho, no Supremo Tribunal de Los Angeles.

A ação judicial contra o conselho de curadores da UEC cita discriminação por crenças religiosas reconhecidas.

As descobertas de Armitage foram finalmente publicadas em julho de 2013 em uma revista científica com revisão por pares.

De acordo com documentos judiciais, logo após a descoberta original dos tecidos moles, um oficial da UEC disse a Armitage: “Nós não vamos tolerar sua religião neste departamento!”

Armitage, um cientista que tem obras publicadas há mais de 30 anos, foi posteriormente demitido após a UEC alegar abruptamente que sua nomeação de 38 meses na universidade tinha sido temporária, alegando a falta de financiamento para a sua função, de acordo com os advogados.

“Demitir um empregado por causa de suas crenças religiosas é totalmente inapropriado e ilegal”, disse Dacus em um comunicado. “Mas fazer isso em uma tentativa de silenciar o discurso científico em uma universidade pública é ainda mais alarmante. Isso deve ser um alerta e aviso para todo o mundo académico.”

A porta-voz da UEC, Carmen Ramos Chandler, disse à CBSLA que Armitage foi uma contratação temporária entre 2010-2013 e trabalhou como técnico de microscopia eletrônica. Ela não pôde comentar o processo, uma vez que os responsáveis da universidade ainda não tinham recebido a queixa.

A descoberta é a última de vários recentes – e controversos – achados de tecidos moles por arqueólogos: em novembro passado, pesquisadores reivindicaram que a controversa descoberta de suposto tecido mole de 68 milhões de anos a partir dos ossos de um tiranossauro rex pode ser explicada pelo ferro no corpo do dinossauro, que dizem ter preservado o tecido antes que pudesse degradar-se.

Fóssil de triceratops: com supostos milhões de anos, não deveria haver tecido mole nele

 (CBS Los Angeles; tradução de Filipe Reis)

Nota: Esse é o tipo de ciência “neutra” que se prega? Pelo jeito, o que querem mesmo é salvar a teoria dos fatos e varrer para baixo do tapete as evidências que contradigam o modelo evolucionista. [MB]

Nota do blog Darwinismo: E é desta forma que a teoria da evolução se mantém como a “melhor explicação para a origem das espécies” (como nos dizem os evolucionistas): através da censura, da intimidação e da demissão de quem encontra dados que não se ajustam à “verdade estabelecida”. Note-se que para demonstrar que a Terra não tem milhões de anos, Armitage não precisou citar a Bíblia nem qualquer outro documento religioso, mas, sim, encontrar uma única evidência cientifica que claramente não está de acordo com o que é consensual. Pensemos assim: se os milhões de anos estão assim tão fortemente suportados pelas evidências, por que é necessário despedir quem encontra evidências contra essa posição? Existe outra “teoria científica” protegida pela lei dessa forma, ou é só a crença nos milhões de anos? Por que os evolucionistas não estão dispostos a analisar as evidências em favor dos “milhões de anos”? Será por que eles sabem que a ciência não está de acordo? A forma mais fácil de demonstrar que a teoria da evolução é um farsa é mostrando como a Terra não tem os milhões de anos que os evolucionistas pensam que tem. Deve ser precisamente por isso que analisar de uma forma honesta as evidências em favor dessa posição é algo que os evolucionistas evitam a todo custo. Os outros cientistas que justificadamente notam que há algo de fundamentalmente errado com a teoria da evolução e com os milhões de anos ficaram agora avisados: colocar em cheque os milhões de anos pode custar o emprego. O melhor é ficar calado e fingir que está tudo bem. Censura? Não. Isso é “ciência”.