segunda-feira, agosto 11, 2014

O dragão afia as garras

Papel profético e poder de sobra
Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, o fundador do polêmico site WikiLeaks, Julian Assange, fala sobre geopolítica, espionagem e o livro que lançará no ano que vem. Confinado há mais de dois anos na Embaixada do Equador em Londres, ele continua divulgando documentos secretos do governo norte-americano. Assange questiona o grau de independência do Brasil em relação aos Estados Unidos e menciona mais alguns detalhes interessantes, que posicionam ainda mais os EUA na profecia de Apocalipse 13. Confira alguns trechos da entrevista 

Assange: “O que devemos questionar são os níveis verdadeiros de liberdade de expressão nesses países (da Europa, da América Latina). E, é claro, nos EUA, onde ele não se pôde falar livremente também (sobre Snowden).”

Assange: “A Agência de Segurança Nacional (dos EUA) intercepta quase todas as telecomunicações brasileiras com o resto do mundo. [...]. Os EUA são capazes de cortar o Brasil do resto do mundo em qualquer momento que queiram.”

Assange: “Uma guerra [...] indireta em relação à Rússia já está em andamento na Ucrânia. Esteve se desenvolvendo pelo menos desde 2004, com a expansão da Otan em outros países ao longo da fronteira russa e o crescente cercamento da Rússia. Uma abordagem similar vem sendo aplicada agora em países ao sul da China. [...] O Africom (comando militar americano na África) foi criado para manter sob controle a influência chinesa na África.”

Há quem pense que esses são os últimos suspiros do gigante. Chomsky já havia previsto que a quebra de hegemonia americana seria precedida de relações conflituosas com o Leste Europeu e disputas de mercado com a China na Ásia e na África. Se essa quebra da hegemonia vai ocorrer ou não, não sei. O que os estudantes do Apocalipse sabem é que os EUA terão poder suficiente para apoiar a primeira besta (Ap 13) e forçar o mundo à adoração do anticristo e a um falso sistema de culto.

Um livro que vale muito a pena ser lido nesse contexto é Dirty Wars: The World Is a Battlefield. Trata-se de um excelente exemplo para mostrar como o EUA estão cada vez mais parecidos com um dragão. Um dragão que afia as garras dia após dia.

Clique aqui e assista ao documentário do livro (ainda sem legenda).